Publicado por Maria Célia Becattini
A neozelandesa Lisa Reid, 38 anos, perdeu a visão quando tinha apenas 11 anos devido a um tumor ósseo que pressionava o seu nervo ótico. Sua vida mudou quando, no dia 15 de novembro de 2000, a mulher bateu a cabeça em uma mesa de café e voltou a ‘enxergar’.
O ‘milagre’ aconteceu quando, certa noite, Lisa agachou-se para beijar o seu cão guia e, acidentalmente, bateu a cabeça com força em uma mesa de café. Na manhã seguinte, a neozelandesa, que tinha 24 anos na época, acordou enxergando novamente. Incrivelmente, parte da sua visão havia sido restaurada.
“Ninguém sabe explicar o que aconteceu”, disse Lisa ao jornal britânico The Daily Mail. “Eu realmente não consigo encontrar palavras para descrever como eu me senti – incrível, fantástico”, completou.
Lisa revelou a sua história recentemente para aumentar a conscientização das pessoas sobre o problema. Ela pretende chamar a atenção para ajudar os pacientes na Fundação dos Cegos da Nova Zelândia.
Espaço destinado a coletar e promover informações, meios e ações que combatam a exclusão da vida em sociedade. Nossa missão é conscientizar a quem necessite, trazendo esclarecimentos sobre oportunidades de acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Mulher cega volta a enxergar após bater a cabeça na mesa
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A família de uma criança autista
Publicado por Maria Célia Becattini
O impacto do autismo na família. O autismo não é uma enfermidade, é um sofrimento complexo do cérebro que implica em problemas sociais, de conduta e de linguagem. O autismo não discrimina. Não importa em que parte do mundo você viva. Sejam filhos de ricos, de pobres, pessoas comuns e normais ou de personalidades conhecidas. Qualquer criança pode ter autismo. O autismo impacta a família de muitas formas.
O autismo é um enigma inquietante que afeta tanto à criança como toda a família. O cuidado que requer uma criança autista é muito exigente para a família da criança. Os pais estão expostos a múltiplos desafios que têm um impacto forte na família (emocional, econômico e cultural). O apoio profissional pode ajudar a lidar com uma criança autista. Os conselheiros ajudam aos pais a aprender a forma de manejar as condutas. O cuidado de uma criança com autismo pode ser exaustivo e frustrante. Infelizmente, nem todas as famílias têm acesso a esses serviços profissionais. Seja por falta de conhecimento ou de recursos financeiros.
As muitas maneiras que impactam o autismo
- Saúde Mental – Às vezes o sentimento de impotência deprime aos pais. Barreiras do idioma, muitas famílias não sabem a quem recorrer.
- Educação Especial (aprender a navegar o sistema) – aonde recorrer. Nem todos os países, incluindo os Estados Unidos, provêem às famílias de fala hispana o maior acesso à informação sobre o sistema educativo e como podem ajudar aos filhos.
- Gastos, Gastos e mais gastos. Médicos, Medicina, Suplementos, Serviços de terapias – terapia da fala, físicas e ocupacionais podem melhorar as atividades da linguagem. As crianças com autismo necessitam desenvolver seus padrões sociais.
- Medicamentos- Ainda que não existam medicamentos para tratar o autismo, alguns são usados para ajudar a controlar os sintomas.
- Os irmãos das crianças com autismo sofrem muito porque às vezes sentem que ficam de lado.
- As relações do casal passam por duras provas, alto índice de divórcios.
Autismo traz às famílias lições importantes sobre como aprender a levar as duras demandas da vida com tolerância e humor. Isso não faz todos famílias especiais.
O autismo, mais que um problema que afeta a uma pessoa, é um transtorno de incapacidade que afeta à toda a família. Quando os pais tratam de descrever o viver com um filho com autismo, usam termos bem diferentes como: doloroso, incômodo, difícil, normal, complicado, muito satisfatório, faz amadurecer, traumático, e outros muitos.
O certo é que cada família, e dentro desta, cada membro da família é afetado pelo membro autista de maneira diferente. O impacto que produz o autismo, além de variar nas famílias, e nos indivíduos que as formam, muda segundo a etapa em que se encontra cada um.
O efeito do autismo é parecido ao que produz qualquer outra incapacidade permanente em um membro da família, pelo que vários aspectos que são tratados aqui são comuns a várias deficiências. Certamente, o ter um filho autista pode ser uma das experiências mais devastadoras para os pais em particular, também para os outros filhos. Leva a família a graves tensões e por momentos pode parecer o fim do mundo, mas não é, como tão pouco o fim da família. Muitos têm conseguido vencer, e suas experiências ajudam a outros a enfrentar a maior fonte de preocupação, que é o medo ao desconhecido. Com frequência, os pais se sentem mal pela adversidade, intensidade e a contradição de sentimentos que a respeito do filho autista e à situação em que vivem. Uma ajuda eficaz pode levar a reconhecer estes sentimentos como normais, que outros pais já tiveram e que não é vergonhoso ou ruim ter essas reações, nem se é uma má pessoa por tê-las.
Cada família enfrenta este desafio da sua própria maneira, no entanto, existem elementos comuns que vale a pena destacar, e que normalmente se apresentam nas diferentes etapas. Estes são os quatro períodos críticos de transição pelo que passam todas as famílias:
- Ao receber o diagnóstico
- Durante os anos escolares
- Adolescência
- Idade adulta
fonte:http://br.guiainfantil.com/autismo/
O impacto do autismo na família. O autismo não é uma enfermidade, é um sofrimento complexo do cérebro que implica em problemas sociais, de conduta e de linguagem. O autismo não discrimina. Não importa em que parte do mundo você viva. Sejam filhos de ricos, de pobres, pessoas comuns e normais ou de personalidades conhecidas. Qualquer criança pode ter autismo. O autismo impacta a família de muitas formas.
O autismo é um enigma inquietante que afeta tanto à criança como toda a família. O cuidado que requer uma criança autista é muito exigente para a família da criança. Os pais estão expostos a múltiplos desafios que têm um impacto forte na família (emocional, econômico e cultural). O apoio profissional pode ajudar a lidar com uma criança autista. Os conselheiros ajudam aos pais a aprender a forma de manejar as condutas. O cuidado de uma criança com autismo pode ser exaustivo e frustrante. Infelizmente, nem todas as famílias têm acesso a esses serviços profissionais. Seja por falta de conhecimento ou de recursos financeiros.
As muitas maneiras que impactam o autismo
- Saúde Mental – Às vezes o sentimento de impotência deprime aos pais. Barreiras do idioma, muitas famílias não sabem a quem recorrer.
- Educação Especial (aprender a navegar o sistema) – aonde recorrer. Nem todos os países, incluindo os Estados Unidos, provêem às famílias de fala hispana o maior acesso à informação sobre o sistema educativo e como podem ajudar aos filhos.
- Gastos, Gastos e mais gastos. Médicos, Medicina, Suplementos, Serviços de terapias – terapia da fala, físicas e ocupacionais podem melhorar as atividades da linguagem. As crianças com autismo necessitam desenvolver seus padrões sociais.
- Medicamentos- Ainda que não existam medicamentos para tratar o autismo, alguns são usados para ajudar a controlar os sintomas.
- Os irmãos das crianças com autismo sofrem muito porque às vezes sentem que ficam de lado.
- As relações do casal passam por duras provas, alto índice de divórcios.
Autismo traz às famílias lições importantes sobre como aprender a levar as duras demandas da vida com tolerância e humor. Isso não faz todos famílias especiais.
O autismo, mais que um problema que afeta a uma pessoa, é um transtorno de incapacidade que afeta à toda a família. Quando os pais tratam de descrever o viver com um filho com autismo, usam termos bem diferentes como: doloroso, incômodo, difícil, normal, complicado, muito satisfatório, faz amadurecer, traumático, e outros muitos.
O certo é que cada família, e dentro desta, cada membro da família é afetado pelo membro autista de maneira diferente. O impacto que produz o autismo, além de variar nas famílias, e nos indivíduos que as formam, muda segundo a etapa em que se encontra cada um.
O efeito do autismo é parecido ao que produz qualquer outra incapacidade permanente em um membro da família, pelo que vários aspectos que são tratados aqui são comuns a várias deficiências. Certamente, o ter um filho autista pode ser uma das experiências mais devastadoras para os pais em particular, também para os outros filhos. Leva a família a graves tensões e por momentos pode parecer o fim do mundo, mas não é, como tão pouco o fim da família. Muitos têm conseguido vencer, e suas experiências ajudam a outros a enfrentar a maior fonte de preocupação, que é o medo ao desconhecido. Com frequência, os pais se sentem mal pela adversidade, intensidade e a contradição de sentimentos que a respeito do filho autista e à situação em que vivem. Uma ajuda eficaz pode levar a reconhecer estes sentimentos como normais, que outros pais já tiveram e que não é vergonhoso ou ruim ter essas reações, nem se é uma má pessoa por tê-las.
Cada família enfrenta este desafio da sua própria maneira, no entanto, existem elementos comuns que vale a pena destacar, e que normalmente se apresentam nas diferentes etapas. Estes são os quatro períodos críticos de transição pelo que passam todas as famílias:
- Ao receber o diagnóstico
- Durante os anos escolares
- Adolescência
- Idade adulta
fonte:http://br.guiainfantil.com/autismo/
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Projeto com deficientes físicos transforma conexões cerebrais em obras de arte
Publicado por Maria Célia Becattini
30 de outubro de 2014 Fernando Tôrres
O artista Jody Xiong desenvolveu um projeto inspirador, que combina arte e tecnologia, a fim de chamar a atenção para os direitos das pessoas com deficiência física na China. Batizado de “Mind Art”, a ação reuniu 16 voluntários com limitações físicas para a criação de obras de arte inovadoras.
Os participantes receberam fones de ouvido conectados a um processador. A partir de uma engenhosa configuração tecnológica, suas ações cerebrais foram transformadas em sinais eletrônicos e detonaram balões de tinta.
A ação exigiu intensa concentração dos participantes. As “performances” com explosões de pigmentos multicoloridos resultaram em telas abstratas repletas de intensidade. Uma exposição com as obras de arte percorreu 22 cidades da China. Cerca de 13 mil dólares foram arrecadados com a venda dos quadros – que foram revertidos para instituições de apoio a pessoas com deficiência.
Clique aqui para ter acesso ao vídeo
Fonte: site Catraca Livre.
Os participantes receberam fones de ouvido conectados a um processador. A partir de uma engenhosa configuração tecnológica, suas ações cerebrais foram transformadas em sinais eletrônicos e detonaram balões de tinta.
A ação exigiu intensa concentração dos participantes. As “performances” com explosões de pigmentos multicoloridos resultaram em telas abstratas repletas de intensidade. Uma exposição com as obras de arte percorreu 22 cidades da China. Cerca de 13 mil dólares foram arrecadados com a venda dos quadros – que foram revertidos para instituições de apoio a pessoas com deficiência.
Clique aqui para ter acesso ao vídeo
Fonte: site Catraca Livre.
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sábado, 25 de outubro de 2014
Homem paralisado volta a andar com terapia de células do nariz
Publicado por Maria Célia Becattini
O tratamento foi realizado por cirurgiões liderados por Pawel Tabakow, da Universidade de Wroclaw, na Polônia, em colaboração com cientistas comandados por Geoffrey Raisman, do Instituto de Neurologia da University College de Londres (UCL), no Reino Unido. Os detalhes foram publicados na revista “Cell Transplantation”. Darek Fidyka, um búlgaro que ficou paralisado do peito para baixo em um ataque com faca há quatro anos, agora anda com o auxílio de um suporte.
O tratamento utilizou células da cavidade nasal do paciente, responsáveis pelo sentido do olfato. Elas agem como um caminho celular que permitem que as fibras nervosas localizadas no sistema olfativo sejam continuamente renovadas.
Na primeira de duas operações, os cirurgiões removeram um dos bulbos olfativos do paciente e acrescentaram as células, que cresceram em cultura. Duas semanas mais tarde eles transplantaram as células para a medula espinhal, que tinha sido rompida pelos ataques de faca. Eles usaram apenas uma gota do material para trabalhar, cerca de 500 mil células. Mais de cem microinjeções foram feitas acima e abaixo da lesão .
Quatro tiras finas de tecido de nervo foram tomadas a partir do tornozelo do paciente e colocada por meio de uma lacuna de 8 mm no lado esquerdo do cordão.
Dessa forma, os cientistas acreditam que as células do olfato forneceram um caminho para permitir que as fibras acima e abaixo da lesão pudessem se reconectar, usando os enxertos de nervos para preencher a lacuna no cordão.
Resultados. Após cerca de três meses, Fidyka notou pela primeira vez que o tratamento tinha sido bem-sucedido, pois ele começou a sentir o músculo da coxa esquerda. Seis meses depois da cirurgia, ele foi capaz de dar os primeiros passos ao longo de barras paralelas, usando muletas e com o apoio de um fisioterapeuta.
Dois anos após o tratamento, o paciente agora pode andar pelo lado de fora do centro da reabilitação utilizando um suporte. Fidyka também recuperou algumas funções da bexiga e do intestino, além da sensação e função sexual.
“Quando começa a retornar, você sente que sua vida começou de novo, como se fosse um renascer. É um sentimento incrível, difícil de descrever”, disse Fidyka à BBC.
Fonte: site do Jornal O Tempo
Um feito que até então parecia longe de ser alcançado pela ciência está se tornando realidade. Um homem paralisado desde 2010 conseguiu dar seus primeiros passos neste mês após uma terapia pioneira de recuperação da medula espinhal que utilizou células ligadas ao olfato.
O tratamento foi realizado por cirurgiões liderados por Pawel Tabakow, da Universidade de Wroclaw, na Polônia, em colaboração com cientistas comandados por Geoffrey Raisman, do Instituto de Neurologia da University College de Londres (UCL), no Reino Unido. Os detalhes foram publicados na revista “Cell Transplantation”. Darek Fidyka, um búlgaro que ficou paralisado do peito para baixo em um ataque com faca há quatro anos, agora anda com o auxílio de um suporte.
O tratamento utilizou células da cavidade nasal do paciente, responsáveis pelo sentido do olfato. Elas agem como um caminho celular que permitem que as fibras nervosas localizadas no sistema olfativo sejam continuamente renovadas.
Na primeira de duas operações, os cirurgiões removeram um dos bulbos olfativos do paciente e acrescentaram as células, que cresceram em cultura. Duas semanas mais tarde eles transplantaram as células para a medula espinhal, que tinha sido rompida pelos ataques de faca. Eles usaram apenas uma gota do material para trabalhar, cerca de 500 mil células. Mais de cem microinjeções foram feitas acima e abaixo da lesão .
Quatro tiras finas de tecido de nervo foram tomadas a partir do tornozelo do paciente e colocada por meio de uma lacuna de 8 mm no lado esquerdo do cordão.
Dessa forma, os cientistas acreditam que as células do olfato forneceram um caminho para permitir que as fibras acima e abaixo da lesão pudessem se reconectar, usando os enxertos de nervos para preencher a lacuna no cordão.
Resultados. Após cerca de três meses, Fidyka notou pela primeira vez que o tratamento tinha sido bem-sucedido, pois ele começou a sentir o músculo da coxa esquerda. Seis meses depois da cirurgia, ele foi capaz de dar os primeiros passos ao longo de barras paralelas, usando muletas e com o apoio de um fisioterapeuta.
Dois anos após o tratamento, o paciente agora pode andar pelo lado de fora do centro da reabilitação utilizando um suporte. Fidyka também recuperou algumas funções da bexiga e do intestino, além da sensação e função sexual.
“Quando começa a retornar, você sente que sua vida começou de novo, como se fosse um renascer. É um sentimento incrível, difícil de descrever”, disse Fidyka à BBC.
Fonte: site do Jornal O Tempo
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sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Brasileiro cria parque acessível para crianças com deficiência física
Postado por Maria Célia Becattini
Vivemos num mundo cada vez mais pulverizado, separado por nichos e grupos que só nos distanciam ainda mais do conceito de sociedade. A necessidade de identificação e acolhimento fazem com que surjam diversas categorias e rótulos entre os “tipos” de seres humanos, sejam eles gays, negros, cadeirantes, deficientes mentais e outros.
Com isso, são criados diversos projetos de inclusão, mas, para o analista financeiro Rodolfo Henrique Fischer, conhecido por Rudi, o termo é mal aplicado. Segundo ele, a palavra “incluir” já parte automaticamente de que algo ou alguém está excluído.
Ele é o responsável pela criação da primeira unidade do Alpapato (Anna Laura Parques para Todos), primeiro parque direcionado à crianças com dificuldades físicas no Brasil, situado na AACD do Parque da Mooca, em São Paulo. São, ao todo, 15 brinquedos adaptados, ideais para a recuperação das crianças e seu desenvolvimento lúdico, sem excluí-las dos aparatos convencionais, como escorregador, trepa-trepa, cama elástica e balanços.
A ideia surgiu após uma viagem para Israel, onde Rudi conheceu uma associação que une comunidades e religiões diferentes. Um pequeno parque, com apenas um brinquedo inclusivo, acabava integrando as pessoas. Com nome em homenagem à sua filha, Anna Laura, que faleceu precocemente aos quatro anos de idade, o parque surge com o intuito de integrar, já que serve para crianças com ou sem deficiência.
A iniciativa inovadora é financiada por Rudi com ajuda de alguns colaboradores. O parque já está em expansão em Porto Alegre e Recife (AACD), em Araraquara (APAE) e no Parque do Cordeiro da Prefeitura de São Paulo. Na capital paulista, o espaço é aberto ao público, que pode frequentá-lo às segundas, quartas e sextas, das 10h às 12h, e terças e quintas, das 15h às 17h.
Vivemos num mundo cada vez mais pulverizado, separado por nichos e grupos que só nos distanciam ainda mais do conceito de sociedade. A necessidade de identificação e acolhimento fazem com que surjam diversas categorias e rótulos entre os “tipos” de seres humanos, sejam eles gays, negros, cadeirantes, deficientes mentais e outros.
Com isso, são criados diversos projetos de inclusão, mas, para o analista financeiro Rodolfo Henrique Fischer, conhecido por Rudi, o termo é mal aplicado. Segundo ele, a palavra “incluir” já parte automaticamente de que algo ou alguém está excluído.
Ele é o responsável pela criação da primeira unidade do Alpapato (Anna Laura Parques para Todos), primeiro parque direcionado à crianças com dificuldades físicas no Brasil, situado na AACD do Parque da Mooca, em São Paulo. São, ao todo, 15 brinquedos adaptados, ideais para a recuperação das crianças e seu desenvolvimento lúdico, sem excluí-las dos aparatos convencionais, como escorregador, trepa-trepa, cama elástica e balanços.
A ideia surgiu após uma viagem para Israel, onde Rudi conheceu uma associação que une comunidades e religiões diferentes. Um pequeno parque, com apenas um brinquedo inclusivo, acabava integrando as pessoas. Com nome em homenagem à sua filha, Anna Laura, que faleceu precocemente aos quatro anos de idade, o parque surge com o intuito de integrar, já que serve para crianças com ou sem deficiência.
A iniciativa inovadora é financiada por Rudi com ajuda de alguns colaboradores. O parque já está em expansão em Porto Alegre e Recife (AACD), em Araraquara (APAE) e no Parque do Cordeiro da Prefeitura de São Paulo. Na capital paulista, o espaço é aberto ao público, que pode frequentá-lo às segundas, quartas e sextas, das 10h às 12h, e terças e quintas, das 15h às 17h.
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Instituto Federal desenvolve cadeira de rodas controlada por comando de voz
Postado por Maria Célia Becattini
Quinta-feira, 23 de outubro de 2014 às 18:42
“A proposta é dar maior qualidade de vida aos cadeirantes, principalmente aos tetraplégicos, criando um sistema que seja adequado as suas necessidades”, garante Gustavo, um dos estudantes responsáveis pelo projeto. Foto: Acervo Pessoal.
Um projeto em desenvolvimento no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul) pretende desenvolver uma cadeira de rodas que funciona por comando de voz. A pesquisa faz parte das atividades do curso técnico em eletrônica e foi exibida durante a última edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT).
Atualmente, dois professores e 10 alunos se dedicam ao projeto, iniciado em um grupo de pesquisa do IFSul no campus de Pelotas, sobre acessibilidade, segundo o professor Igor Barros, um dos coordenadores do estudo. A ideia original era desenvolver uma cadeira de rodas motorizada que consumisse menor carga das baterias, visando maior rendimento e vida útil. Desde 2007, quando a pesquisa foi iniciada, os alunos que passaram pelo curso foram agregando suas contribuições, dentre elas o comando por voz.
“O que buscamos é incentivar os alunos a usar sua criatividade para desenvolver tecnologias baratas que possam ajudar a maior quantidade de pessoas”, afirma Rodrigo.
Em fevereiro deste ano, o estudante Gustavo Peglow Kuhn assumiu o projeto e desde então vem trabalhando em melhorias no comando de voz, adicionando método para evitar erros na interpretação dos comandos, criando controle de velocidade e implementando sistema de aceleração em rampa, impedindo solavancos na partida e na parada. Além destas alterações no sistema de reconhecimento de voz, ele também criou dispositivo de controle por aplicativo Android via Bluetooth.
“A proposta é dar maior qualidade de vida aos cadeirantes, principalmente aos tetraplégicos, criando um sistema que seja adequado as suas necessidades”, garante Gustavo. O próximo passo é registrar a patente do equipamento e buscar parcerias para a produção. “Pretendemos levá-lo ao mercado a preço acessível, de preferência com auxílio de alguma empresa que já tenha experiência na área de cadeiras motorizadas”, garante o estudante.
Expansão da Rede Federal
O Ministério da Educação está investindo mais de R$ 1,1 bilhão na expansão da educação profissional. Atualmente, são 354 unidades e mais de 400 mil vagas em todo o País. Com outras 208 novas escolas previstas para serem entregues até o final de 2014 serão 562 unidades que, em pleno funcionamento, gerarão 600 mil vagas.
Quinta-feira, 23 de outubro de 2014 às 18:42
“A proposta é dar maior qualidade de vida aos cadeirantes, principalmente aos tetraplégicos, criando um sistema que seja adequado as suas necessidades”, garante Gustavo, um dos estudantes responsáveis pelo projeto. Foto: Acervo Pessoal.
Um projeto em desenvolvimento no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul) pretende desenvolver uma cadeira de rodas que funciona por comando de voz. A pesquisa faz parte das atividades do curso técnico em eletrônica e foi exibida durante a última edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT).
Atualmente, dois professores e 10 alunos se dedicam ao projeto, iniciado em um grupo de pesquisa do IFSul no campus de Pelotas, sobre acessibilidade, segundo o professor Igor Barros, um dos coordenadores do estudo. A ideia original era desenvolver uma cadeira de rodas motorizada que consumisse menor carga das baterias, visando maior rendimento e vida útil. Desde 2007, quando a pesquisa foi iniciada, os alunos que passaram pelo curso foram agregando suas contribuições, dentre elas o comando por voz.
“O que buscamos é incentivar os alunos a usar sua criatividade para desenvolver tecnologias baratas que possam ajudar a maior quantidade de pessoas”, afirma Rodrigo.
Em fevereiro deste ano, o estudante Gustavo Peglow Kuhn assumiu o projeto e desde então vem trabalhando em melhorias no comando de voz, adicionando método para evitar erros na interpretação dos comandos, criando controle de velocidade e implementando sistema de aceleração em rampa, impedindo solavancos na partida e na parada. Além destas alterações no sistema de reconhecimento de voz, ele também criou dispositivo de controle por aplicativo Android via Bluetooth.
“A proposta é dar maior qualidade de vida aos cadeirantes, principalmente aos tetraplégicos, criando um sistema que seja adequado as suas necessidades”, garante Gustavo. O próximo passo é registrar a patente do equipamento e buscar parcerias para a produção. “Pretendemos levá-lo ao mercado a preço acessível, de preferência com auxílio de alguma empresa que já tenha experiência na área de cadeiras motorizadas”, garante o estudante.
Expansão da Rede Federal
O Ministério da Educação está investindo mais de R$ 1,1 bilhão na expansão da educação profissional. Atualmente, são 354 unidades e mais de 400 mil vagas em todo o País. Com outras 208 novas escolas previstas para serem entregues até o final de 2014 serão 562 unidades que, em pleno funcionamento, gerarão 600 mil vagas.
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Pessoas com deficiência,
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quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Aulas futuristas no ensino superior
Publicado por Maria Célia Becattini
As tecnologias já incorporadas às universidades ajudam a pôr São Paulo na vanguarda do ensino superior brasileiro
02/10/2012 14:44
Texto Mariana Barros
Foto: Lailson Santos
As tecnologias já incorporadas às universidades ajudam a pôr São Paulo na vanguarda do ensino superior brasileiro
02/10/2012 14:44
Texto Mariana Barros
Foto: Lailson Santos
Aula de anatomia na Faculdade de Medicina Anhembi Morumbi, os alunos veem órgãos desenhados sobre a pele de um modelo vivo e reproduzidos em resina.
A "frota" da faculdade de aviação civil da Anhembi Morumbi vem crescendo rapidamente nos últimos anos. Depois do primeiro modelo, adquirido em 2003, outros dois foram postos à disposição dos estudantes e mais dez já estão encomendados para ser entregues nos próximos meses. Trata-se de simuladores de voo de última geração utilizados de forma facultativa pelos alunos. O aparelho mais avançado permite viajar virtual¬mente a bordo de um Boeing 737. "Se eles fossem incorporados à grade normal curricular, a mensalidade, de 1 250 reais, passaria para cerca de 5 000 reais", afirma o policial militar Edson Luiz Gaspar, coordenador do curso e um dos pilotos do grupo Águia da PM. Os equipamentos são tão fiéis à realidade que setenta horas de uso permitem ao aprendiz abater mais de 10% do total de 150 horas de voo exigidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a formação de pilotos profissionais.
O caso é um exemplo de como algumas universidades vêm investindo em tecnologia para tornar mais eficiente o aprendizado. Principal centro de ensino superior do Brasil, com 192 instituições e 613 000 estudantes, São Paulo é a capital brasileira do diploma. Além de oferecer cursos para todos os gostos e bolsos, a cidade abriga algumas das salas de aula mais avançadas do país. Em muitas delas, giz e lousa não têm vez. O que se vê são telas de computador com softwares que replicam situações reais, objetos desenvolvidos pelos próprios alunos com tecnologia de ponta e ferramentas inovadoras capazes de aposentar antigas técnicas.
Nesse processo, áreas como engenharia e medicina se mostram mais avançadas. Na FEI, em São Bernardo do Campo, os experimentos do laboratório de física são cronometrados por um trilho de ar com sensores para a medição do tempo. A Faap criou um projeto interessante, com a ajuda dos cardiologistas do Instituto Dante Pazzanese, para produzir um coração artificial. Coube aos alunos desenvolver o mecanismo de monitoramento do órgão movido a bateria. "O estudo fica no limite entre a física e a medicina", diz Francisco Paletta, diretor da faculdade de engenharia da Faap. Em outro trabalho realizado na mesma escola, os jovens construíram um modelo capaz de usar o mínimo de combustível para alcançar o máximo de desempenho. Na medicina da Anhembi Morumbi, em vez de utilizarem cadáveres nas aulas de anatomia, os estudantes contam com uma série de métodos de ensino que inclui manequins de resina com órgãos que reproduzem todos os detalhes do corpo. Têm ainda à disposição um robô americano importado ao custo de 280 000 reais. A engenhoca simula reações humanas e tem batimentos cardíacos, respiração e pressão arterial. São avanços como esses que ajudam a pôr São Paulo na vanguarda do ensino superior brasileiro.
A "frota" da faculdade de aviação civil da Anhembi Morumbi vem crescendo rapidamente nos últimos anos. Depois do primeiro modelo, adquirido em 2003, outros dois foram postos à disposição dos estudantes e mais dez já estão encomendados para ser entregues nos próximos meses. Trata-se de simuladores de voo de última geração utilizados de forma facultativa pelos alunos. O aparelho mais avançado permite viajar virtual¬mente a bordo de um Boeing 737. "Se eles fossem incorporados à grade normal curricular, a mensalidade, de 1 250 reais, passaria para cerca de 5 000 reais", afirma o policial militar Edson Luiz Gaspar, coordenador do curso e um dos pilotos do grupo Águia da PM. Os equipamentos são tão fiéis à realidade que setenta horas de uso permitem ao aprendiz abater mais de 10% do total de 150 horas de voo exigidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a formação de pilotos profissionais.
O caso é um exemplo de como algumas universidades vêm investindo em tecnologia para tornar mais eficiente o aprendizado. Principal centro de ensino superior do Brasil, com 192 instituições e 613 000 estudantes, São Paulo é a capital brasileira do diploma. Além de oferecer cursos para todos os gostos e bolsos, a cidade abriga algumas das salas de aula mais avançadas do país. Em muitas delas, giz e lousa não têm vez. O que se vê são telas de computador com softwares que replicam situações reais, objetos desenvolvidos pelos próprios alunos com tecnologia de ponta e ferramentas inovadoras capazes de aposentar antigas técnicas.
Nesse processo, áreas como engenharia e medicina se mostram mais avançadas. Na FEI, em São Bernardo do Campo, os experimentos do laboratório de física são cronometrados por um trilho de ar com sensores para a medição do tempo. A Faap criou um projeto interessante, com a ajuda dos cardiologistas do Instituto Dante Pazzanese, para produzir um coração artificial. Coube aos alunos desenvolver o mecanismo de monitoramento do órgão movido a bateria. "O estudo fica no limite entre a física e a medicina", diz Francisco Paletta, diretor da faculdade de engenharia da Faap. Em outro trabalho realizado na mesma escola, os jovens construíram um modelo capaz de usar o mínimo de combustível para alcançar o máximo de desempenho. Na medicina da Anhembi Morumbi, em vez de utilizarem cadáveres nas aulas de anatomia, os estudantes contam com uma série de métodos de ensino que inclui manequins de resina com órgãos que reproduzem todos os detalhes do corpo. Têm ainda à disposição um robô americano importado ao custo de 280 000 reais. A engenhoca simula reações humanas e tem batimentos cardíacos, respiração e pressão arterial. São avanços como esses que ajudam a pôr São Paulo na vanguarda do ensino superior brasileiro.
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quarta-feira, 22 de outubro de 2014
A Menina Surda Que Aprendeu Tocar Violino
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segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Cérebro de bebê
Publicado por Maria Célia Becattini
Pesquisadores conseguem reverter o cérebro de camundongos adultos a um estado de imaturidade em que as conexões neurais são mais ‘adaptáveis’. Processo poderia ajudar na reparação de danos cerebrais e na melhoria do aprendizado e da memória.
Por: Sofia Moutinho
Publicado em 16/10/2014 | Atualizado em 16/10/2014
Ao bloquear um receptor cerebral em camundongos, pesquisadores conseguiram reverter o cérebro dos animais a um estado imaturo em que as conexões neurais se formam mais facilmente. (imagem: Maja Djurisic e Richie Sapp/ Stanford University)
Muita gente gostaria de ter uma pele de bebê, já um cérebro de bebê é um desejo menos comum. No entanto, cientistas vêm pesquisando formas de voltar o cérebro para uma condição menos madura, semelhante à dos primeiros meses de vida, quando as conexões neurais são mais ‘adaptáveis’. Isso faria com que o aprendizado fosse mais eficiente e poderia até ajudar na reparação de danos cerebrais. O objetivo pode estar mais próximo da realidade agora que esse processo foi feito em camundongos.
Pesquisadores das universidades de Stanford e da Califórnia, nos Estados Unidos, estudam há alguns anos um receptor cerebral dos camundongos chamado Pirb, que se acreditava estar ligado somente ao sistema imune. Recentemente, eles descobriram que o receptor está diretamente associado à plasticidade, a capacidade do cérebro de reconfigurar suas conexões nervosas de acordo com as experiências.
Quanto mais novo é o cérebro, mais plástico ele é. Bebês são capazes de aprender rapidamente por causa disso. Dentro de seus cérebros, os neurônios estabelecem ligações e passam informações com facilidade. Conforme envelhecemos, fica mais difícil criar novas conexões e aquelas que não são usadas deixam de existir.
Dentro do cérebro dos bebês, os neurônios estabelecem ligações e passam informações com facilidade. Conforme envelhecemos, fica mais difícil criar novas conexões e aquelas que não são usadas deixam de existir
Os cientistas perceberam que, quando o Pirb é bloqueado em camundongos, por meio de drogas injetadas no cérebro ou por manipulação genética, a plasticidade cerebral é aumentada e volta ao nível da dos bebês. A conclusão foi possível com o uso de um modelo animal clássico, que rendeu aos cientistas David Hubel e Torsten Weisel o Nobel de Medicina em 1981 ao usá-lo para mostrar o processamento visual no cérebro.
Os laureados tomaram como modelo de estudo camundongos com uma condição médica chamada popularmente de olho preguiçoso, em que o estímulo visual de um dos olhos não é transmitido pelo nervo óptico até o cérebro. O problema surge, geralmente, em pessoas que nascem com algum problema em um dos olhos, como uma catarata.
Sem o estímulo visual, essas pessoas não desenvolvem a ligação apropriada entre o nervo óptico e o cérebro. Se essa conexão não é formada durante o período em que o cérebro ainda é plástico para isso (antes dos cinco anos), a visão nunca é retomada, mesmo que a catarata seja curada. Sem plasticidade, o cérebro não consegue estabelecer a ligação com o olho antes em desuso. Por isso, as cirurgias reparadoras de catarata somente têm efeito antes dessa idade. Nos camundongos, o período crítico é de 28 dias de vida e também nunca havia sido superado, até agora.
Ao bloquear o Pirb em camundongos já adultos com olho preguiçoso, os cientistas perceberam que eles tiveram a visão totalmente restabelecida e as conexões neurais refeitas. “Isso nos mostra que é possível induzir o cérebro adulto a se comportar novamente como jovem”, afirma o líder da pesquisa, o neurocientista David Bochner, da Universidade de Stanford. O estudo foi publicado esta semana na Science Translational Medicine.
Pesquisadores conseguem reverter o cérebro de camundongos adultos a um estado de imaturidade em que as conexões neurais são mais ‘adaptáveis’. Processo poderia ajudar na reparação de danos cerebrais e na melhoria do aprendizado e da memória.
Por: Sofia Moutinho
Publicado em 16/10/2014 | Atualizado em 16/10/2014
Ao bloquear um receptor cerebral em camundongos, pesquisadores conseguiram reverter o cérebro dos animais a um estado imaturo em que as conexões neurais se formam mais facilmente. (imagem: Maja Djurisic e Richie Sapp/ Stanford University)
Muita gente gostaria de ter uma pele de bebê, já um cérebro de bebê é um desejo menos comum. No entanto, cientistas vêm pesquisando formas de voltar o cérebro para uma condição menos madura, semelhante à dos primeiros meses de vida, quando as conexões neurais são mais ‘adaptáveis’. Isso faria com que o aprendizado fosse mais eficiente e poderia até ajudar na reparação de danos cerebrais. O objetivo pode estar mais próximo da realidade agora que esse processo foi feito em camundongos.
Pesquisadores das universidades de Stanford e da Califórnia, nos Estados Unidos, estudam há alguns anos um receptor cerebral dos camundongos chamado Pirb, que se acreditava estar ligado somente ao sistema imune. Recentemente, eles descobriram que o receptor está diretamente associado à plasticidade, a capacidade do cérebro de reconfigurar suas conexões nervosas de acordo com as experiências.
Quanto mais novo é o cérebro, mais plástico ele é. Bebês são capazes de aprender rapidamente por causa disso. Dentro de seus cérebros, os neurônios estabelecem ligações e passam informações com facilidade. Conforme envelhecemos, fica mais difícil criar novas conexões e aquelas que não são usadas deixam de existir.
Dentro do cérebro dos bebês, os neurônios estabelecem ligações e passam informações com facilidade. Conforme envelhecemos, fica mais difícil criar novas conexões e aquelas que não são usadas deixam de existir
Os cientistas perceberam que, quando o Pirb é bloqueado em camundongos, por meio de drogas injetadas no cérebro ou por manipulação genética, a plasticidade cerebral é aumentada e volta ao nível da dos bebês. A conclusão foi possível com o uso de um modelo animal clássico, que rendeu aos cientistas David Hubel e Torsten Weisel o Nobel de Medicina em 1981 ao usá-lo para mostrar o processamento visual no cérebro.
Os laureados tomaram como modelo de estudo camundongos com uma condição médica chamada popularmente de olho preguiçoso, em que o estímulo visual de um dos olhos não é transmitido pelo nervo óptico até o cérebro. O problema surge, geralmente, em pessoas que nascem com algum problema em um dos olhos, como uma catarata.
Sem o estímulo visual, essas pessoas não desenvolvem a ligação apropriada entre o nervo óptico e o cérebro. Se essa conexão não é formada durante o período em que o cérebro ainda é plástico para isso (antes dos cinco anos), a visão nunca é retomada, mesmo que a catarata seja curada. Sem plasticidade, o cérebro não consegue estabelecer a ligação com o olho antes em desuso. Por isso, as cirurgias reparadoras de catarata somente têm efeito antes dessa idade. Nos camundongos, o período crítico é de 28 dias de vida e também nunca havia sido superado, até agora.
Ao bloquear o Pirb em camundongos já adultos com olho preguiçoso, os cientistas perceberam que eles tiveram a visão totalmente restabelecida e as conexões neurais refeitas. “Isso nos mostra que é possível induzir o cérebro adulto a se comportar novamente como jovem”, afirma o líder da pesquisa, o neurocientista David Bochner, da Universidade de Stanford. O estudo foi publicado esta semana na Science Translational Medicine.
A plasticidade cerebral diminui conforme envelhecemos. Por isso bebês aprendem tão rapidamente. (foto: Alexandra Abreu/ Flickr – CC BY-NC-ND 2.0)
Imaturidade contra doenças
O cérebro maduro não consegue reorganizar tão intensamente suas conexões nos casos de alguns danos cerebrais. Por isso, os pesquisadores acreditam que a pesquisa com o receptor Pirb pode abrir caminho para futuras terapias que bloqueiem o equivalente a esse receptor em humanos e beneficiem a recuperação de vítimas de AVC e Alzheimer.
“Temos esperança de que essa abordagem poderia ser muito positiva e já estamos fazendo estudos nesse sentido”, diz Bochner, que em trabalhos recentes mostrou que camundongos com Pirb bloqueado se recuperaram melhor de AVC e não desenvolveram sintomas de Alzheimer quando a doença foi induzida.
Antes de pensar em trazer a técnica para a clínica, no entanto, os cientistas ainda precisam descobrir qual é o receptor equivalente ao Pirb no cérebro humano. Atualmente, são conhecidos cinco semelhantes a ele e não se sabe qual está ligado à plasticidade.
Trabalhos recentes mostraram que camundongos com Pirb bloqueado se recuperaram melhor de AVC e não desenvolveram sintomas de Alzheimer quando a doença foi induzida
Além disso, os pesquisadores precisarão desenvolver uma droga para bloquear o Pirb que possa ser tomada como comprimido. No estudo com os camundongos, Bochner e sua equipe injetaram a droga diretamente na região cerebral ligada à visão, o que é bem desconfortável.
Bochner também aposta que a técnica, quando devidamente ajustada, poderá ser usada para melhorar a capacidade de memória e aprendizado. “Estamos muito animados com essa perspectiva”, comenta. “Já pensou se pudéssemos tomar uma pílula para bloquear o Pirb e, com isso, aprender um novo idioma tão rápido quanto as crianças?”
Apesar do entusiasmo, ainda não são conhecidos os possíveis efeitos colaterais dessa intervenção. A diminuição da plasticidade cerebral é normal e importante para estabilizar alguns circuitos neurais. Se tivéssemos o cérebro plástico como o de um bebê por toda a vida, com certeza teríamos alguns problemas.
“É por certa perda de plasticidade que o nosso cérebro consegue selecionar e estabelecer conexões mais relevantes e gerar alguns padrões que formam o nosso repertório de funções cerebrais”, diz a neurocientista Fernanda Tovar Moll, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora científica do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). “Se tivéssemos esse padrão alterado a todo instante, não seriam estabelecidas conexões fundamentais para o funcionamento do cérebro”, conclui.
Sofia Moutinho
Ciência Hoje On-line
Imaturidade contra doenças
O cérebro maduro não consegue reorganizar tão intensamente suas conexões nos casos de alguns danos cerebrais. Por isso, os pesquisadores acreditam que a pesquisa com o receptor Pirb pode abrir caminho para futuras terapias que bloqueiem o equivalente a esse receptor em humanos e beneficiem a recuperação de vítimas de AVC e Alzheimer.
“Temos esperança de que essa abordagem poderia ser muito positiva e já estamos fazendo estudos nesse sentido”, diz Bochner, que em trabalhos recentes mostrou que camundongos com Pirb bloqueado se recuperaram melhor de AVC e não desenvolveram sintomas de Alzheimer quando a doença foi induzida.
Antes de pensar em trazer a técnica para a clínica, no entanto, os cientistas ainda precisam descobrir qual é o receptor equivalente ao Pirb no cérebro humano. Atualmente, são conhecidos cinco semelhantes a ele e não se sabe qual está ligado à plasticidade.
Trabalhos recentes mostraram que camundongos com Pirb bloqueado se recuperaram melhor de AVC e não desenvolveram sintomas de Alzheimer quando a doença foi induzida
Além disso, os pesquisadores precisarão desenvolver uma droga para bloquear o Pirb que possa ser tomada como comprimido. No estudo com os camundongos, Bochner e sua equipe injetaram a droga diretamente na região cerebral ligada à visão, o que é bem desconfortável.
Bochner também aposta que a técnica, quando devidamente ajustada, poderá ser usada para melhorar a capacidade de memória e aprendizado. “Estamos muito animados com essa perspectiva”, comenta. “Já pensou se pudéssemos tomar uma pílula para bloquear o Pirb e, com isso, aprender um novo idioma tão rápido quanto as crianças?”
Apesar do entusiasmo, ainda não são conhecidos os possíveis efeitos colaterais dessa intervenção. A diminuição da plasticidade cerebral é normal e importante para estabilizar alguns circuitos neurais. Se tivéssemos o cérebro plástico como o de um bebê por toda a vida, com certeza teríamos alguns problemas.
“É por certa perda de plasticidade que o nosso cérebro consegue selecionar e estabelecer conexões mais relevantes e gerar alguns padrões que formam o nosso repertório de funções cerebrais”, diz a neurocientista Fernanda Tovar Moll, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora científica do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). “Se tivéssemos esse padrão alterado a todo instante, não seriam estabelecidas conexões fundamentais para o funcionamento do cérebro”, conclui.
Sofia Moutinho
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Dicas básicas para crianças com autismo
Postado por Maria Célia Becattini
1. Trabalhe para a independência de seu filho.
Incentive seu filho a se vestir sozinho. Uma técnica muito utilizada é começar deixando apenas o último passo para ele. Se estiver ensinando a vestir uma camiseta, coloque tudo e deixe apenas que ele puxe para passar a cabeça; se for uma calça, coloque as pernas e deixe que ele a puxe até a cintura. Assim ele entenderá que a ação era vestir a peça. Vá retrocedendo em pequenos passos até que ele execute a ação de forma inteiramente independente.
Incentive-o também, da mesma forma, a se servir, comer, beber e assim por diante.
Ao fazer isto, fique calma e elogie tranquilamente cada pequeno avanço. Não fale mais que o necessário e evite irritar-se com pequenos retrocessos. Pense que neste momento você é mais que um pai e uma mãe. Você é um pai ou uma mãe que está cumprindo um papel muito importante para seu filho.
2. Estabeleça rotinas que facilitem a organização de seu filho.
A criança autista tem uma tendência muito grande a se fixar em rotinas. Você pode utilizar isso a favor da tranquilidade da mesma. Por exemplo, para organizar uma boa noite de sono, em horários pré-fixados, dê o jantar, o banho, vista o pijama, coloque-a na cama e abaixe a luz. A ordem pode ser esta ou alguma outra um pouco diferente, de acordo com sua preferência.
Nada melhor para enfrentar um dia duro de trabalho que uma boa noite de sono. E uma rotina para encerrar o dia funciona bem para a maioria das pessoas.
Mas tente fazer disto uma forma natural de encerrar o dia de seu ilho, e não um ponto de atrito entre membros da família.
3. Ensine seu filho a quebrar rotinas.
Faça pequenas mudanças na vida diária, no começo de preferência uma de cada vez. Mude o lugar de seu filho à mesa, tente variar a comida, colocar a TV em um canal que não seja o preferido dele, mude o caminho de ir à escola. As rotinas não são imutáveis, e é melhor que seu filho aprenda isto desde cedo.
Você pode achar paradoxal, mas ao mesmo tempo em que a rotina é importante, é importante também aprender a aceitar mudanças.
4. Frequente locais públicos com seu filho.
Se seu filho for pequeno, dê preferência a parques públicos onde ele possa brincar em atividades necessárias para qualquer criança – principalmente para ele -, como escorregar, balançar-se, pendurar-se, etc.
Se ele for maior, faça caminhadas em parques, será muito bom tanto para você quanto para ele.
É importante frequentar locais públicos com seu filho, mesmo porque algumas vezes isto é inevitável.
Se você tiver oportunidade de organizar-se neste sentido, depois de algum tempo vai perceber que realmente valeu a pena.
Fonte : defrentecomvaninha.blogspot.com.br
1. Trabalhe para a independência de seu filho.
Incentive seu filho a se vestir sozinho. Uma técnica muito utilizada é começar deixando apenas o último passo para ele. Se estiver ensinando a vestir uma camiseta, coloque tudo e deixe apenas que ele puxe para passar a cabeça; se for uma calça, coloque as pernas e deixe que ele a puxe até a cintura. Assim ele entenderá que a ação era vestir a peça. Vá retrocedendo em pequenos passos até que ele execute a ação de forma inteiramente independente.
Incentive-o também, da mesma forma, a se servir, comer, beber e assim por diante.
Ao fazer isto, fique calma e elogie tranquilamente cada pequeno avanço. Não fale mais que o necessário e evite irritar-se com pequenos retrocessos. Pense que neste momento você é mais que um pai e uma mãe. Você é um pai ou uma mãe que está cumprindo um papel muito importante para seu filho.
2. Estabeleça rotinas que facilitem a organização de seu filho.
A criança autista tem uma tendência muito grande a se fixar em rotinas. Você pode utilizar isso a favor da tranquilidade da mesma. Por exemplo, para organizar uma boa noite de sono, em horários pré-fixados, dê o jantar, o banho, vista o pijama, coloque-a na cama e abaixe a luz. A ordem pode ser esta ou alguma outra um pouco diferente, de acordo com sua preferência.
Nada melhor para enfrentar um dia duro de trabalho que uma boa noite de sono. E uma rotina para encerrar o dia funciona bem para a maioria das pessoas.
Mas tente fazer disto uma forma natural de encerrar o dia de seu ilho, e não um ponto de atrito entre membros da família.
3. Ensine seu filho a quebrar rotinas.
Faça pequenas mudanças na vida diária, no começo de preferência uma de cada vez. Mude o lugar de seu filho à mesa, tente variar a comida, colocar a TV em um canal que não seja o preferido dele, mude o caminho de ir à escola. As rotinas não são imutáveis, e é melhor que seu filho aprenda isto desde cedo.
Você pode achar paradoxal, mas ao mesmo tempo em que a rotina é importante, é importante também aprender a aceitar mudanças.
4. Frequente locais públicos com seu filho.
Se seu filho for pequeno, dê preferência a parques públicos onde ele possa brincar em atividades necessárias para qualquer criança – principalmente para ele -, como escorregar, balançar-se, pendurar-se, etc.
Se ele for maior, faça caminhadas em parques, será muito bom tanto para você quanto para ele.
É importante frequentar locais públicos com seu filho, mesmo porque algumas vezes isto é inevitável.
Se você tiver oportunidade de organizar-se neste sentido, depois de algum tempo vai perceber que realmente valeu a pena.
Fonte : defrentecomvaninha.blogspot.com.br
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Autismo Misterios del Autismo (Discovery Home Health)
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terça-feira, 14 de outubro de 2014
Terapia - Por que usar bolinhas de sabão?
Postado por Maria Célia Becattini
Bolinhas de sabão já foram tema de post aqui no site (não viu, confere aqui diferentes formas de fazer bolinhas de sabão!). No entanto, tão importante quanto falar do recurso é vez por outra inspirar os profissionais e até conscientizar os pais (por que não, né?) com ideias de atividades ou objetivos possíveis com os recursos apresentados.
Participar e Manter a atenção!! Falando das bolinhas de sabão como recurso, não pode-se deixar de falar do encanto que elas proporcionam. E essa pode ser ” salvação” naquele momento difícil onde você quer que a criança participe ou se concentre em uma atividade. Sendo assim, essa é uma ótima opção para você ter esse recurso “guardado na manga”!
Elevar os braços!! Estimular a extensão dos membros superiores até a altura ou além dos ombros é possível quando o objetivo é estourar as tais bolinhas.
Equilíbrio!! Manter o equilíbrio enquanto brinca com as bolinhas de sabão, seja em pé ou sentado. O desafio aqui é manter o equilíbrio enquanto tenta estourar as bola ou sopra (nem sempre é fácil fazer “duas coisas” ao mesmo tempo, não é?). Você pode soprar bolinhas ao redor da criança e até estimulá-la a se abaixar e levantar para conseguir estourar todas as bolas enquanto mantém o equilíbrio.
Corrida e salto!! Pois é, pular e correr também são outras habilidades motoras que podem ser estimuladas durante a brincadeira com as bolinhas de sabão.
E sabe de mais? Uma criança pode ser estimulada a usar as duas mãos (função bimanual) para estourar as bolinhas. Pode usar a linha média para realizar essa tarefa ou quem sabe a de soprar para as bolinhas aparecerem!
Noções de direção, da posição do corpo no espaço e até de lateralidade podem entrar na brincadeira.
Bolinhas de sabão já foram tema de post aqui no site (não viu, confere aqui diferentes formas de fazer bolinhas de sabão!). No entanto, tão importante quanto falar do recurso é vez por outra inspirar os profissionais e até conscientizar os pais (por que não, né?) com ideias de atividades ou objetivos possíveis com os recursos apresentados.
Participar e Manter a atenção!! Falando das bolinhas de sabão como recurso, não pode-se deixar de falar do encanto que elas proporcionam. E essa pode ser ” salvação” naquele momento difícil onde você quer que a criança participe ou se concentre em uma atividade. Sendo assim, essa é uma ótima opção para você ter esse recurso “guardado na manga”!
Elevar os braços!! Estimular a extensão dos membros superiores até a altura ou além dos ombros é possível quando o objetivo é estourar as tais bolinhas.
Equilíbrio!! Manter o equilíbrio enquanto brinca com as bolinhas de sabão, seja em pé ou sentado. O desafio aqui é manter o equilíbrio enquanto tenta estourar as bola ou sopra (nem sempre é fácil fazer “duas coisas” ao mesmo tempo, não é?). Você pode soprar bolinhas ao redor da criança e até estimulá-la a se abaixar e levantar para conseguir estourar todas as bolas enquanto mantém o equilíbrio.
Corrida e salto!! Pois é, pular e correr também são outras habilidades motoras que podem ser estimuladas durante a brincadeira com as bolinhas de sabão.
E sabe de mais? Uma criança pode ser estimulada a usar as duas mãos (função bimanual) para estourar as bolinhas. Pode usar a linha média para realizar essa tarefa ou quem sabe a de soprar para as bolinhas aparecerem!
Noções de direção, da posição do corpo no espaço e até de lateralidade podem entrar na brincadeira.
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Anel tecnológico possibilita que cegos leiam livros sem recorrer ao braile
Postado por Maria Célia Becattini
Um grupo de pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveu um leitor capaz de decifrar as palavras impressas numa página e as ‘ler’ em voz alta. O FingerReader é um anel que contém uma câmera.
O equipamento de forma simples funciona quando a pessoa passa o dedo sob as linhas do texto, deixando que o software transcreva o conteúdo escrito em forma auditiva. Sinais táteis indicam ao usuário se ele está passando o dedo da forma correta, ou se o fim do parágrafo chegou, por exemplo.
O protótipo do aparelho foi fabricado em uma impressora 3D. A versão beta envolveu programação, experimentação de diferentes designs e também teste com um grupo de deficientes visuais. Agora será necessário adaptar o anel para textos em smartphones, tablets e e-reader.
Para saber mais, acesse o site do projeto.
Confira o vídeo no endereço:
FingerReader – Wearable Text-Reading Device from Fluid Interfaces on Vimeo.
Um grupo de pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveu um leitor capaz de decifrar as palavras impressas numa página e as ‘ler’ em voz alta. O FingerReader é um anel que contém uma câmera.
O equipamento de forma simples funciona quando a pessoa passa o dedo sob as linhas do texto, deixando que o software transcreva o conteúdo escrito em forma auditiva. Sinais táteis indicam ao usuário se ele está passando o dedo da forma correta, ou se o fim do parágrafo chegou, por exemplo.
O protótipo do aparelho foi fabricado em uma impressora 3D. A versão beta envolveu programação, experimentação de diferentes designs e também teste com um grupo de deficientes visuais. Agora será necessário adaptar o anel para textos em smartphones, tablets e e-reader.
Para saber mais, acesse o site do projeto.
Confira o vídeo no endereço:
FingerReader – Wearable Text-Reading Device from Fluid Interfaces on Vimeo.
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CPqD Alcance – Aplicativo torna smartphones mais acessíveis para deficientes visuais
Postado por Maria Célia Becattini
Tecnologia
Desenvolvido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), este aplicativo é voltado especificamente para celulares que tenham tela sensível ao toque, seu sistema funciona da seguinte forma: ao instalar o CPqD Alcance, o aplicativo criará uma nova interface para o smartphone, alterando sua aparência dividindo a tela em seis células, cada uma com uma função diferente, ao passar o dedo pelas opções, o usuário receberá um aviso sonoro indicando o que há na tela.
O usuário terá a sua disposição três telas, cada uma com seis células com funções diferentes. Dentre as funções disponíveis estão ligações, mensagens, lista de contatos, despertador, tocador de áudio, lembrete de voz, sistema de localização e ajuda no deslocamento, indicação do nível de bateria, data e hora, previsão do tempo, câmera fotográfica e até um leitor de texto, tudo para tornar o uso do aparelho mais simples e prático, além de promover uma maior autonomia para o deficiente.
Para saber o que está na tela basta passar o dedo pelas opções que um aviso sonoro será ativado e para selecionar a função desejada apenas toque duas vezes sobre a área. Navegar pelas telas também é muito simples, só deslize o dedo da direita para esquerda, como se estivesse folheando um livro, para ir à página seguinte e passar o dedo da esquerda para a direita, para voltar.
Este aplicativo inovador faz parte do Projeto VozMóvel, desenvolvido pelo CPqD e pelo Centro de Prevenção à Cegueira (CPC), de Americana, no Interior de São Paulo. Para otimizar o app, diversos deficientes visuais testaram sua usabilidade, o que fez com que o CPqD Alcance já chegasse ao usuário final sem qualquer tipo de problema. Além de ser ótimo para deficientes visuais, o aplicativo também é indicado para idosos, com baixo letramento e com baixa visão. A seguir encontra-se um vídeo demonstrativo do aplicativo em ação:
Desenvolvido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), este aplicativo é voltado especificamente para celulares que tenham tela sensível ao toque, seu sistema funciona da seguinte forma: ao instalar o CPqD Alcance, o aplicativo criará uma nova interface para o smartphone, alterando sua aparência dividindo a tela em seis células, cada uma com uma função diferente, ao passar o dedo pelas opções, o usuário receberá um aviso sonoro indicando o que há na tela.
O usuário terá a sua disposição três telas, cada uma com seis células com funções diferentes. Dentre as funções disponíveis estão ligações, mensagens, lista de contatos, despertador, tocador de áudio, lembrete de voz, sistema de localização e ajuda no deslocamento, indicação do nível de bateria, data e hora, previsão do tempo, câmera fotográfica e até um leitor de texto, tudo para tornar o uso do aparelho mais simples e prático, além de promover uma maior autonomia para o deficiente.
Para saber o que está na tela basta passar o dedo pelas opções que um aviso sonoro será ativado e para selecionar a função desejada apenas toque duas vezes sobre a área. Navegar pelas telas também é muito simples, só deslize o dedo da direita para esquerda, como se estivesse folheando um livro, para ir à página seguinte e passar o dedo da esquerda para a direita, para voltar.
Este aplicativo inovador faz parte do Projeto VozMóvel, desenvolvido pelo CPqD e pelo Centro de Prevenção à Cegueira (CPC), de Americana, no Interior de São Paulo. Para otimizar o app, diversos deficientes visuais testaram sua usabilidade, o que fez com que o CPqD Alcance já chegasse ao usuário final sem qualquer tipo de problema. Além de ser ótimo para deficientes visuais, o aplicativo também é indicado para idosos, com baixo letramento e com baixa visão. A seguir encontra-se um vídeo demonstrativo do aplicativo em ação:
Fonte: http://goo.gl/LdxzTB
Tecnologia
Desenvolvido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), este aplicativo é voltado especificamente para celulares que tenham tela sensível ao toque, seu sistema funciona da seguinte forma: ao instalar o CPqD Alcance, o aplicativo criará uma nova interface para o smartphone, alterando sua aparência dividindo a tela em seis células, cada uma com uma função diferente, ao passar o dedo pelas opções, o usuário receberá um aviso sonoro indicando o que há na tela.
O usuário terá a sua disposição três telas, cada uma com seis células com funções diferentes. Dentre as funções disponíveis estão ligações, mensagens, lista de contatos, despertador, tocador de áudio, lembrete de voz, sistema de localização e ajuda no deslocamento, indicação do nível de bateria, data e hora, previsão do tempo, câmera fotográfica e até um leitor de texto, tudo para tornar o uso do aparelho mais simples e prático, além de promover uma maior autonomia para o deficiente.
Para saber o que está na tela basta passar o dedo pelas opções que um aviso sonoro será ativado e para selecionar a função desejada apenas toque duas vezes sobre a área. Navegar pelas telas também é muito simples, só deslize o dedo da direita para esquerda, como se estivesse folheando um livro, para ir à página seguinte e passar o dedo da esquerda para a direita, para voltar.
Este aplicativo inovador faz parte do Projeto VozMóvel, desenvolvido pelo CPqD e pelo Centro de Prevenção à Cegueira (CPC), de Americana, no Interior de São Paulo. Para otimizar o app, diversos deficientes visuais testaram sua usabilidade, o que fez com que o CPqD Alcance já chegasse ao usuário final sem qualquer tipo de problema. Além de ser ótimo para deficientes visuais, o aplicativo também é indicado para idosos, com baixo letramento e com baixa visão. A seguir encontra-se um vídeo demonstrativo do aplicativo em ação:
Desenvolvido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), este aplicativo é voltado especificamente para celulares que tenham tela sensível ao toque, seu sistema funciona da seguinte forma: ao instalar o CPqD Alcance, o aplicativo criará uma nova interface para o smartphone, alterando sua aparência dividindo a tela em seis células, cada uma com uma função diferente, ao passar o dedo pelas opções, o usuário receberá um aviso sonoro indicando o que há na tela.
O usuário terá a sua disposição três telas, cada uma com seis células com funções diferentes. Dentre as funções disponíveis estão ligações, mensagens, lista de contatos, despertador, tocador de áudio, lembrete de voz, sistema de localização e ajuda no deslocamento, indicação do nível de bateria, data e hora, previsão do tempo, câmera fotográfica e até um leitor de texto, tudo para tornar o uso do aparelho mais simples e prático, além de promover uma maior autonomia para o deficiente.
Para saber o que está na tela basta passar o dedo pelas opções que um aviso sonoro será ativado e para selecionar a função desejada apenas toque duas vezes sobre a área. Navegar pelas telas também é muito simples, só deslize o dedo da direita para esquerda, como se estivesse folheando um livro, para ir à página seguinte e passar o dedo da esquerda para a direita, para voltar.
Este aplicativo inovador faz parte do Projeto VozMóvel, desenvolvido pelo CPqD e pelo Centro de Prevenção à Cegueira (CPC), de Americana, no Interior de São Paulo. Para otimizar o app, diversos deficientes visuais testaram sua usabilidade, o que fez com que o CPqD Alcance já chegasse ao usuário final sem qualquer tipo de problema. Além de ser ótimo para deficientes visuais, o aplicativo também é indicado para idosos, com baixo letramento e com baixa visão. A seguir encontra-se um vídeo demonstrativo do aplicativo em ação:
Fonte: http://goo.gl/LdxzTB
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sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Moda Inclusiva
Postado por Maria Célia Becattini
Moda Inclusiva é um projeto que propõe incluir, no universo da moda, todos os tipos de usuários que a indústria hoje não contempla. È indiscutível a importância da moda no dia-a-dia de todos os cidadãos e por isso, deve ser democratizada e humanizada, por isso nós da SEDPcD-SP apoiamos a Moda Inclusiva, e você?
Saiba mais: http://tinyurl.com/pfxng5w
Moda Inclusiva é um projeto que propõe incluir, no universo da moda, todos os tipos de usuários que a indústria hoje não contempla. È indiscutível a importância da moda no dia-a-dia de todos os cidadãos e por isso, deve ser democratizada e humanizada, por isso nós da SEDPcD-SP apoiamos a Moda Inclusiva, e você?
Saiba mais: http://tinyurl.com/pfxng5w
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Pessoas com deficiência
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Quem tem Síndrome de Down pode namorar e ter filhos? Vejas mitos e verdades
Postado por Maria Célia Becattini
Do UOL, em São Paulo07/10/2014
Superstock/Alamy/Nature
Síndrome de Down: uma vida plena, apenas com mais cuidados
A Síndrome de Down tem cura? Quem tem a síndrome pode estudar, namorar, ter filhos? Embora seja uma condição de saúde que atinge atualmente 270 mil pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, as pessoas que vivem com ela ainda têm sua capacidade frequentemente questionada.
A Síndrome de Down não é considerada uma doença, mas uma alteração genética na qual a pessoa possui três cromossomos 21 ao invés de dois. Os indivíduos que não possuem a síndrome têm 46 cromossomos em suas células e as com Síndrome de Down, 47. Este cromossomo a mais nas células é responsável por algumas características físicas e também pela maior prevalência de certos problemas de saúde.
O nome da síndrome é uma referência ao médico britânico John Haydon Langdon Down (1828-1896), o primeiro a escrever sobre ela.
"[A pessoa com a Síndrome de Down] têm maior risco de sofrer cardiopatias congênitas, malformações em órgãos internos, hipotireoidismo, determinados tipos de leucemia, doença celíaca, surdez e alterações oculares, além de alterações em ossos do pescoço que levam a uma fragilidade dessa região", afirma Tatiana Ferreira de Almeida, geneticista do Ambulatório de Diagnóstico da Apae de São Paulo.
Desde o nascimento, o bebê com Síndrome de Down precisa de mais cuidados do que um recém-nascido sem a condição. Segundo a pediatra Ana Claudia Brandão, do Hospital Israelita Albert Einstein, essa criança tem que ser constantemente acompanhada por pediatra; fisioterapeuta, para estímulo da parte motora; fonoaudiólogo, para cuidar da musculatura facial e desenvolvimento da fala; e terapeuta ocupacional, entre outros especialistas.
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Mitos e verdades sobre a Síndrome de Down20 fotos20 / 20
Pessoas com Síndrome de Down não podem praticar esporte. MITO: Pessoas com Síndrome de Down podem praticar esportes, mas sempre com acompanhamento médico, devido à instabilidade cervical. É importante evitar esportes de impacto e aqueles que exijam muito das articulações Thinkstock/Arte UOL
Pessoas com Síndrome de Down não podem praticar esporte. MITO: Pessoas com Síndrome de Down podem praticar esportes, mas sempre com acompanhamento médico, devido à instabilidade cervical. É importante evitar esportes de impacto e aqueles que exijam muito das articulações Thinkstock/Arte UOL
Como viver bem?
"Cuidados de saúde com atenção especial aos problemas mais frequentes, programas de estimulação precoce para os bebês, e a possibilidade de uma vida com oportunidades, incluindo escola, trabalho e lazer possibilitam às pessoas com Síndrome de Down ter um desenvolvimento que ainda surpreende muita gente", diz a pediatra Ana Claudia Brandão.
Os custos que envolvem cuidar da criança com Síndrome de Down são superiores ao de outras crianças, pela necessidade da consulta com diferentes especialistas. Mas o SUS (Sistema Único de Saúde), entidades filantrópicas como a Apae e planos de saúde oferecem atendimento específico -- basta os pais procurarem.
O Ministério da Saúde criou uma cartilha exclusiva para quem tem Síndrome de Down, com ajuda de jovens que vivem com a síndrome.
Exemplos de indivíduos que vivem bem com a condição de saúde vêm surgindo ao longo dos anos, simultaneamente ao consenso de que os portadores devem viver em sociedade, não confinados.
Débora de Araújo Seabra de Moura, 32, tornou-se a primeira professora com Síndrome de Down no Brasil, segundo a Associação Síndrome de Down do Rio Grande do Norte. Ela é professora auxiliar de desenvolvimento infantil há nove anos e sempre estudou em escolas convencionais.
O ator Ariel Goldenberg, que atuou no filme brasileiro "Colegas", diz que a síndrome não o impede de fazer nada. O filme conta a história de três jovens com Síndrome de Down apaixonados por cinema e que um dia, inspirados por um filme, fogem no automóvel do jardineiro do instituto em que vivem.
Já o fotógrafo britânico Oliver Hellowell, 18, tem Síndrome de Down e quase 50 mil fãs no Facebook, onde posta suas fotos. Estimulado pelos pais a ativar sua criatividade, ele se empolgou com a fotografia e, a partir da repercussão de seu trabalho nas redes sociais, ele diz que seguirá nessa profissão.
Down estuda, namora e faz sexo
Os cuidados com a saúde, aliados à possibilidade de interação com a sociedade, ampliam as chances de o portador da síndrome viver de forma mais independente. O primeiro passo deve começar pela família, que precisa evitar infantilizar o Down dentro e fora de casa. Por ter um retardo mental e sexual natural, é comum que eles sejam tratados como crianças. Um erro, na avaliação da pediatra.
"O comportamento infantilizado aparece por falta de oportunidades de interação e superproteção. A família não permite que a pessoa cresça, não a deixa decidir, escolher, correr risco, errar. Ninguém amadurece assim", diz Ana Claudia Brandão.
Esse tipo de tratamento perpetua outros mitos em relação aos portadores, de que eles não podem estudar em escolas consideradas 'normais', trabalhar e ter relacionamentos amorosos.
"As crianças com Síndrome de Down devem fazer o ensino regular para receberem o estímulo da convivência com crianças sem atraso de desenvolvimento e, da mesma forma, seria ideal que frequentassem alguma atividade pedagógica especializada voltada para suas demandas específicas", diz Tatiana Almeida, da Apae.
Além do estudo, é indicado que eles trabalhem ao atingir a maioridade. Uma vez treinados e observados em seu ambiente de trabalho, os portadores da síndrome podem realizar funções de acordo com sua capacidade individual. "Não há nenhum impedimento físico ou mental para o trabalho", afirma a geneticista.
Quanto à capacidade de se relacionar com outras pessoas e mesmo fazer sexo, é viável desde que isso seja mostrado como natural da condição humana, diz a pediatra.
"Os adolescentes com Down também sentem desejo. Para esse jovem, a educação sexual deve ser mais clara, é preciso ensiná-los a entender o corpo, a ter uma etiqueta social adequada para que não haja falta de limite ou para que não sejam mal interpretados. Tanto isso é possível que jovens com Síndrome de Down se casam e têm relações sexuais", diz Ana Claudia Brandão.
Podem ter filhos?
A fertilidade na Síndrome de Down ainda é estudada, mas sabe-se que as mulheres podem ter filhos, embora sejam menos férteis do que as mulheres que não têm a síndrome. Já os homens com Down, em sua grande maioria, são considerados estéreis.
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Mãe mostra como é o tratamento do filho com autismo
Postado por Maria Célia Becattini
A funcionária pública, Cristiane Faraco, conta como descobriu que o filho tinha autismo e como vem sendo feito o tratamento desde então. Você vai acompanhar também o depoimento da terapeuta de Pedro Henrique. Assista:
A funcionária pública, Cristiane Faraco, conta como descobriu que o filho tinha autismo e como vem sendo feito o tratamento desde então. Você vai acompanhar também o depoimento da terapeuta de Pedro Henrique. Assista:
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quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Menina autista faz terapia com ajuda de seu gato de estimação
Postado por Maria Célia Becattini
Crianças autistas têm dificuldades para se comunicar e para socializar, preferindo, na maioria das vezes, ficar sozinhas. Para tentar contornar esse transtorno e viver uma vida melhor, a garotinhaIris Grace Halmshaw, de 5 anos, encontrou na pintura sua terapia. Como já falamos aqui no Hypeness, ela descobriu nas tintas e no papel um grande talento, que rende não só belas telas, como deixa a menina menos ansiosa. O que a gente não sabia é que por trás dessa atividade há também um grande incentivador: uma gatinha chamada Thula.
Segundo a mãe da menina, Arabella Carter-Johnson, não é raro encontrar casos de crianças autistas que apresentam melhora ao conviver com animais. Após tentar o hipismo e até mesmo um cãozinho, foi na gata Thula, uma Maine Coon, raça conhecida por sua gentileza e inteligência, que Iris fez uma amizade fiel. Com pouco mais de 1 ano de idade, a gatinha ainda é pequena para os padrões da raça e acompanha Iris durante todas as suas atividades diárias – da pintura e passeios ao banho.
“Em todas as atividades que nós fazemos, Thula está lá e quer ajudar e estar envolvida. (…) Ela oferece companhia, amizade e me ajuda a incentivar Iris a interagir”, afirmou a mãe. Conviver com a gata tornou Iris mais ativa, mais comunicativa (ela costuma conversar com Thula) e menos ansiosa. Apesar de não ter recebido nenhum tipo de treinamento específico, a gatinha é a principal responsável por tornar a vida de Iris mais tranquila e segura. Confira algumas das fotos que demonstram essa bela amizade:
Todas as fotos © Iris Grace Halmshaw
Crianças autistas têm dificuldades para se comunicar e para socializar, preferindo, na maioria das vezes, ficar sozinhas. Para tentar contornar esse transtorno e viver uma vida melhor, a garotinhaIris Grace Halmshaw, de 5 anos, encontrou na pintura sua terapia. Como já falamos aqui no Hypeness, ela descobriu nas tintas e no papel um grande talento, que rende não só belas telas, como deixa a menina menos ansiosa. O que a gente não sabia é que por trás dessa atividade há também um grande incentivador: uma gatinha chamada Thula.
Segundo a mãe da menina, Arabella Carter-Johnson, não é raro encontrar casos de crianças autistas que apresentam melhora ao conviver com animais. Após tentar o hipismo e até mesmo um cãozinho, foi na gata Thula, uma Maine Coon, raça conhecida por sua gentileza e inteligência, que Iris fez uma amizade fiel. Com pouco mais de 1 ano de idade, a gatinha ainda é pequena para os padrões da raça e acompanha Iris durante todas as suas atividades diárias – da pintura e passeios ao banho.
“Em todas as atividades que nós fazemos, Thula está lá e quer ajudar e estar envolvida. (…) Ela oferece companhia, amizade e me ajuda a incentivar Iris a interagir”, afirmou a mãe. Conviver com a gata tornou Iris mais ativa, mais comunicativa (ela costuma conversar com Thula) e menos ansiosa. Apesar de não ter recebido nenhum tipo de treinamento específico, a gatinha é a principal responsável por tornar a vida de Iris mais tranquila e segura. Confira algumas das fotos que demonstram essa bela amizade:
Todas as fotos © Iris Grace Halmshaw
terça-feira, 7 de outubro de 2014
10 dicas para a inclusão escolar
Postado por Maria Célia Becattini
Po Vera Garcia em 03.10.2014
1 CONHEÇA MELHOR SEU FILHO
Apenas um médico ou um psicólogo
podem dar um diagnóstico claro de seu filho.
Procure um especialista.
2 DEIXE SEU FILHO NA ESCOLA
Não tire de seu filho a chance de ir à escola:
além de ser um direito, ali ele vai conviver
com colegas de sua idade e, claro, vai aprender.
3 ENVOLVA PROFESSORES NA QUESTÃO
Compartilhe com a escola as características de
seu filho, para que todos trabalhem para incluí-lo.
4 INFORME-SE!
Cada deficiência possui suas características.
Para ajudar seu filho, leia e pergunte sobre o tema.
5 LIDE MELHOR COM A DIFERENÇA
Ser diferente é natural.
Nada de tratar como um desastre ou uma dádiva!
6 VEJA SE A ESCOLA É PREPARADA
Além de ser adaptada e acolhedora
fisicamente, a escola inclusiva tem um
jeito de ensinar que contempla a diferença.
7 VALORIZE A SALA DE RECURSOS
Uma escola inclusiva deve ter, além das salas
convencionais, um ambiente com materiais para
o desenvolvimento de alunos com deficiência.
8 EXIJA PROFESSORES CAPACITADOS
Os professores devem ser preparados para
lidar com as necessidades especiais de seu filho.
9 ESTIMULE A CONVIVÊNCIA
Em geral, as crianças convivem bem com alunos
com deficiência. Inclua-o em passeios e festas.
10 FIQUE DE OLHO NO DIREITO
Educação é direito de todos. Se seu filho
for prejudicado, procure a Secretaria de Educação.
“Pessoas com deficiência são aquelas que apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter temporário ou permanente.”
(Política Nacional de Educação Especial, Ministério da Educação)
Inclusão em casa
✔ Ensine desde cedo: ninguém é igual a ninguém. Cada um tem as suas particularidades.
✔ Dê ao seu filho o direito de opinião e até de discordar de familiares, desde que com respeito.
✔ Incentive-o a se comparar sempre consigo mesmo, não com os outros. Por exemplo: melhorar de uma prova para
outra, conseguir fazer algo que não conseguia fazer antes etc.
✔ Comente apenas atos, sem julgar o autor (em vez de “Seu colega é violento”, prefira “A violência não é a resposta”).
✔ Acima de tudo, dê o exemplo: mostre que respeita as diferenças no dia a dia.
Este guia foi desenvolvido pelo Educar para Crescer, movimento sem fins lucrativos que estimula boas práticas e destaca a importância de Educação de qualidade para o crescimento do Brasil e de seus cidadãos.
Acesse o portal do movimento e conheça outras dicas, testes e jogos produzidos por especialistas.
Eles vão ajudá-lo a participar ainda mais da Educação de seus filhos.
O conteúdo desta e de outras cartilhas está disponível para download no site do movimento. Para republicar em larga escala entre em contato com a equipe pelo e-mail: educarparacrescer@abril.com.br
Baixe o folheto aqui.
Acesse o link para saber de mais dicas sobre inclusão de alunos com diferentes tipos de deficiência.
www.educarparacrescer.com.br
Referência: Inclusive
Po Vera Garcia em 03.10.2014
1 CONHEÇA MELHOR SEU FILHO
Apenas um médico ou um psicólogo
podem dar um diagnóstico claro de seu filho.
Procure um especialista.
2 DEIXE SEU FILHO NA ESCOLA
Não tire de seu filho a chance de ir à escola:
além de ser um direito, ali ele vai conviver
com colegas de sua idade e, claro, vai aprender.
3 ENVOLVA PROFESSORES NA QUESTÃO
Compartilhe com a escola as características de
seu filho, para que todos trabalhem para incluí-lo.
4 INFORME-SE!
Cada deficiência possui suas características.
Para ajudar seu filho, leia e pergunte sobre o tema.
5 LIDE MELHOR COM A DIFERENÇA
Ser diferente é natural.
Nada de tratar como um desastre ou uma dádiva!
6 VEJA SE A ESCOLA É PREPARADA
Além de ser adaptada e acolhedora
fisicamente, a escola inclusiva tem um
jeito de ensinar que contempla a diferença.
7 VALORIZE A SALA DE RECURSOS
Uma escola inclusiva deve ter, além das salas
convencionais, um ambiente com materiais para
o desenvolvimento de alunos com deficiência.
8 EXIJA PROFESSORES CAPACITADOS
Os professores devem ser preparados para
lidar com as necessidades especiais de seu filho.
9 ESTIMULE A CONVIVÊNCIA
Em geral, as crianças convivem bem com alunos
com deficiência. Inclua-o em passeios e festas.
10 FIQUE DE OLHO NO DIREITO
Educação é direito de todos. Se seu filho
for prejudicado, procure a Secretaria de Educação.
“Pessoas com deficiência são aquelas que apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter temporário ou permanente.”
(Política Nacional de Educação Especial, Ministério da Educação)
Inclusão em casa
✔ Ensine desde cedo: ninguém é igual a ninguém. Cada um tem as suas particularidades.
✔ Dê ao seu filho o direito de opinião e até de discordar de familiares, desde que com respeito.
✔ Incentive-o a se comparar sempre consigo mesmo, não com os outros. Por exemplo: melhorar de uma prova para
outra, conseguir fazer algo que não conseguia fazer antes etc.
✔ Comente apenas atos, sem julgar o autor (em vez de “Seu colega é violento”, prefira “A violência não é a resposta”).
✔ Acima de tudo, dê o exemplo: mostre que respeita as diferenças no dia a dia.
Este guia foi desenvolvido pelo Educar para Crescer, movimento sem fins lucrativos que estimula boas práticas e destaca a importância de Educação de qualidade para o crescimento do Brasil e de seus cidadãos.
Acesse o portal do movimento e conheça outras dicas, testes e jogos produzidos por especialistas.
Eles vão ajudá-lo a participar ainda mais da Educação de seus filhos.
O conteúdo desta e de outras cartilhas está disponível para download no site do movimento. Para republicar em larga escala entre em contato com a equipe pelo e-mail: educarparacrescer@abril.com.br
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