A inclusão escolar de crianças com autismo no ensino regular depende de cada escola, como um todo, mas o professor tem um papel essencial. Conhecer o espectro e suas limitações é fundamental!
Apesar das características em comum, ligadas à comunicação, ao comportamento e à socialização, cada criança dentro do espectro é única, com necessidades educacionais específicas. O olhar atento e o engajamento do professor poderão garantir ao aluno um melhor aproveitamento no aprendizado escolar, além de contribuir para sua inclusão social.
Aqui vão algumas dicas a serem adotadas, que não garantem a total inclusão, mas contribuem significativamente:
Manter a sala organizada: as carteiras, os materiais, os livros. A criança com autismo já é superestimulada pelo ambiente naturalmente. A poluição visual pode dificultar ainda mais sua concentração.
Ensinar limites utilizando menos o “não” e mais o que deve ser feito. Ao invés de dizer “Não fique de pé!“, prefira “Agora é hora de sentar!“. Dizer “não” abre muitas possibilidades do que pode ser feito.
Estabeleça uma rotina semanal e a mantenha durante o ano todo. Deixe-a bem visível na sala de aula. É muito importante que a criança com autismo tenha essa previsibilidade do que irá acontecer. Então, tem-se a chegada, lanche, atividade, hora da história, parquinho, por exemplo, sempre nos mesmos horários. Quando for necessário fazer alterações nessa rotina, avisar com antecedência e mantê-la visível. (veja aqui algumas dicas sobre rotinas)
Barulhos, tumulto, excesso de informações, a necessidade de estar atento, estímulos externos, tudo isso junto pode deixar a criança irritada. O estresse pode levá-la a uma crise nervosa, por isso é muito importante estar atento aos sinais de que algo não vai bem. Pode ser necessário deixá-la um tempo sozinha, em um espaço silencioso e escuro, com poucos estímulos, até que se tranquilize.
Por falar em um tempo só, uma grande tendência nos autistas é se isolar, querer brincar e fazer atividades sozinhos. O que não significa que não devam ser convidados a participar das atividades. Geralmente gostam muito de participar junto!
Alguns possuem interesse específico em algum tema ou assunto. Você pode utilizar esse interesse para atrair e conquistar a criança, mas precisará motivá-la a se interessar por outros assuntos também.
Atenção ao bullying! Outras crianças podem achar diferente o modo da criança autista falar, se movimentar, fazer estereotipias, ser repetitivo… é muito importante estar atento para que não se torne alvo de piadas e discriminações.
Tenha o cuidado de chamar sempre a criança pelo nome e ter certeza de que ela está atenta. Ecolalia (ou repetição) não é sinônimo de compreensão. Algumas crianças apenas repetem algo que foi dito e pode parecer que compreenderam. Por exemplo: “Você quer bolacha ou maçã?“, e ela responde “Maçã!“, sem compreender o que foi solicitado. (veja aqui algumas dicas sobre ecolalia)
Se você perceber que a criança precisa de algum tipo de reforço ou ajuste pedagógico, converse com os pais. Estamos geralmente dispostos a cooperar.
Esteja certo de que nós, pais, buscamos uma parceria na educação. Qualquer dúvida (qualquer dúvida mesmo!), não deixe de nos perguntar, por mais que pareça algo sem importância.
Apesar das características em comum, ligadas à comunicação, ao comportamento e à socialização, cada criança dentro do espectro é única, com necessidades educacionais específicas. O olhar atento e o engajamento do professor poderão garantir ao aluno um melhor aproveitamento no aprendizado escolar, além de contribuir para sua inclusão social.
Aqui vão algumas dicas a serem adotadas, que não garantem a total inclusão, mas contribuem significativamente:
Manter a sala organizada: as carteiras, os materiais, os livros. A criança com autismo já é superestimulada pelo ambiente naturalmente. A poluição visual pode dificultar ainda mais sua concentração.
Ensinar limites utilizando menos o “não” e mais o que deve ser feito. Ao invés de dizer “Não fique de pé!“, prefira “Agora é hora de sentar!“. Dizer “não” abre muitas possibilidades do que pode ser feito.
Estabeleça uma rotina semanal e a mantenha durante o ano todo. Deixe-a bem visível na sala de aula. É muito importante que a criança com autismo tenha essa previsibilidade do que irá acontecer. Então, tem-se a chegada, lanche, atividade, hora da história, parquinho, por exemplo, sempre nos mesmos horários. Quando for necessário fazer alterações nessa rotina, avisar com antecedência e mantê-la visível. (veja aqui algumas dicas sobre rotinas)
Barulhos, tumulto, excesso de informações, a necessidade de estar atento, estímulos externos, tudo isso junto pode deixar a criança irritada. O estresse pode levá-la a uma crise nervosa, por isso é muito importante estar atento aos sinais de que algo não vai bem. Pode ser necessário deixá-la um tempo sozinha, em um espaço silencioso e escuro, com poucos estímulos, até que se tranquilize.
Por falar em um tempo só, uma grande tendência nos autistas é se isolar, querer brincar e fazer atividades sozinhos. O que não significa que não devam ser convidados a participar das atividades. Geralmente gostam muito de participar junto!
Alguns possuem interesse específico em algum tema ou assunto. Você pode utilizar esse interesse para atrair e conquistar a criança, mas precisará motivá-la a se interessar por outros assuntos também.
Atenção ao bullying! Outras crianças podem achar diferente o modo da criança autista falar, se movimentar, fazer estereotipias, ser repetitivo… é muito importante estar atento para que não se torne alvo de piadas e discriminações.
Tenha o cuidado de chamar sempre a criança pelo nome e ter certeza de que ela está atenta. Ecolalia (ou repetição) não é sinônimo de compreensão. Algumas crianças apenas repetem algo que foi dito e pode parecer que compreenderam. Por exemplo: “Você quer bolacha ou maçã?“, e ela responde “Maçã!“, sem compreender o que foi solicitado. (veja aqui algumas dicas sobre ecolalia)
Se você perceber que a criança precisa de algum tipo de reforço ou ajuste pedagógico, converse com os pais. Estamos geralmente dispostos a cooperar.
Esteja certo de que nós, pais, buscamos uma parceria na educação. Qualquer dúvida (qualquer dúvida mesmo!), não deixe de nos perguntar, por mais que pareça algo sem importância.
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