Postado por Maria Célia Becattini
Espaço destinado a coletar e promover informações, meios e ações que combatam a exclusão da vida em sociedade. Nossa missão é conscientizar a quem necessite, trazendo esclarecimentos sobre oportunidades de acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos.
domingo, 29 de junho de 2014
Um só mundo - Documentário Autismo
sábado, 28 de junho de 2014
Projeto Inclusão Instrução Ação comemora dez mil seguidores na FanPage e reapresenta vídeo institucional
Comemorando o marco de DEZ MIL SEGUIDORES, convidamos você a assistir a reapresentação do vídeo de lançamento do Projeto Inclusão Ação, nossa PEDRA FUNDAMENTAL.
Iniciado há vinte anos, o projeto era um sonho, hoje é o trabalho de um ideal – o da inclusão - da necessidade de conscientizar que a DIFERENÇA é sempre um privilégio, nunca uma desigualdade. Em suma, é o caminhar contra qualquer tipo de exclusão.
E ao chegar neste marco, lançamos um novo passo, identificado pela marca = Inclusão Ação – Consultoria Social.
Com o objetivo de conscientizar pessoas, planejamos:
1) Trazer esclarecimentos sobre síndromes diversas;
2) Entrevistar, publicar estudos, informações e temas de pessoas especializadas e qualificadas sobre síndromes e inclusão;
3) Trazer depoimentos e vídeos de pessoas, pais e parentes de pessoas com necessidades especiais e seus exemplos de superação;
4) Trazer esclarecimentos, projetos e leis sobre acessibilidade;
5) Cobrar políticas públicas;
6) Conscientizar empresas e órgãos públicos;
7) Ser a integração entre pessoas, profissionais, empresas, instituições e órgãos públicos.
8) Prestar serviços criando procedimentos favoráveis a empregados e familiares de empresas e órgãos públicos.
Em síntese, nosso trabalho pretende informar, trazer esclarecimentos que facilitem a todos - pessoas, famílias, profissionais, escolas, empresas, governo, etc, - a viverem numa sociedade saudável, com um sistema que integre e beneficie a todos.
Nossos espaços virtuais:
- blog: http:// inclusaoacao.blogspot.com.br
- fanpage: https://www.facebook.com/inclusaoinstrucaoacao?fref=ts
- twiter: https://twitter.com/Projnclusaoacao
e Instagram.
"Há homens que lutam por um dia e são bons. Há outros que lutam por um ano e são melhores. Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons. Há, porém, os que lutam por toda a vida, estes são os imprescindíveis" (Bertolt Brecht).
Esperamos ser imprescindíveis, e contamos com todos vocês!
Maria Célia Becattini
Inclusão Ação – Consultoria Social
Presidente
projetoinclusaoacao@gmail.com
Iniciado há vinte anos, o projeto era um sonho, hoje é o trabalho de um ideal – o da inclusão - da necessidade de conscientizar que a DIFERENÇA é sempre um privilégio, nunca uma desigualdade. Em suma, é o caminhar contra qualquer tipo de exclusão.
E ao chegar neste marco, lançamos um novo passo, identificado pela marca = Inclusão Ação – Consultoria Social.
Com o objetivo de conscientizar pessoas, planejamos:
1) Trazer esclarecimentos sobre síndromes diversas;
2) Entrevistar, publicar estudos, informações e temas de pessoas especializadas e qualificadas sobre síndromes e inclusão;
3) Trazer depoimentos e vídeos de pessoas, pais e parentes de pessoas com necessidades especiais e seus exemplos de superação;
4) Trazer esclarecimentos, projetos e leis sobre acessibilidade;
5) Cobrar políticas públicas;
6) Conscientizar empresas e órgãos públicos;
7) Ser a integração entre pessoas, profissionais, empresas, instituições e órgãos públicos.
8) Prestar serviços criando procedimentos favoráveis a empregados e familiares de empresas e órgãos públicos.
Em síntese, nosso trabalho pretende informar, trazer esclarecimentos que facilitem a todos - pessoas, famílias, profissionais, escolas, empresas, governo, etc, - a viverem numa sociedade saudável, com um sistema que integre e beneficie a todos.
Nossos espaços virtuais:
- blog: http:// inclusaoacao.blogspot.com.br
- fanpage: https://www.facebook.com/inclusaoinstrucaoacao?fref=ts
- twiter: https://twitter.com/Projnclusaoacao
e Instagram.
"Há homens que lutam por um dia e são bons. Há outros que lutam por um ano e são melhores. Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons. Há, porém, os que lutam por toda a vida, estes são os imprescindíveis" (Bertolt Brecht).
Esperamos ser imprescindíveis, e contamos com todos vocês!
Maria Célia Becattini
Inclusão Ação – Consultoria Social
Presidente
projetoinclusaoacao@gmail.com
Marcadores:
Ação,
Consultoria,
Inclusão
Outro Olhar - Sobre Inclusão Escolar
Pstado por Maria Célia Becattini
Gecy Klauck
Falar de inclusão com Gecy Klauck, presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, é entrar em uma pauta dúbia, de indignação e conquistas. Sua gestão comemora junto ao Ministério da Educação (MEC) a matrícula de 76% das pessoas com deficiência no ensino regular. “Um salto na busca de uma sociedade igualitária, sem segregação. Só que ainda falta tanto…”, pondera Gecy. Além do cargo de presidente da Federação, a gaúcha ainda acumula a função de terapeuta holística, esposa do Remi e mãe de Moara (30), Marçal (27) e Maíra (18). E foi justamente no nascimento da temporã com síndrome de Down que conheceu o “universo paralelo de alegrias”. Por trás de seu espírito contestador, o sorriso largo também é presença constante, por vezes até envolto em lágrimas que interromperam algumas respostas. Conheça a luta e o retrato dessa mulher de atitude – mas que também é tão doce quanto os chocolates que nos presenteou diretamente do Rio Grande do Sul.
Conte um pouco de sua trajetória até tornar-se presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down?
Costumo dizer que eu sempre fui uma rebelde sem causa – até que Deus resolveu me dar um motivo real para lutar, com o nascimento da Maíra em 1995. A partir daí, quatro meses depois, eu já estava envolvida no movimento de Porto Alegre. Mas meu sonho sempre foi participar de algo na minha cidade, em Novo Hamburgo, mas lá não existia nada. Dois anos depois, um grupo de pais resolveu se unir em São Leopoldo e eu fui – era mais perto de casa, mas ainda não era na minha cidade. Mas esse grupo acabou não tendo continuidade, e foi então que montamos um movimento em Novo Hamburgo. Atuei como relações públicas, nos conselhos, fui presidente por duas gestões, saí da cadeira e depois voltei novamente, sempre como voluntária. Muitas vezes, inclusive, tirando dinheiro do próprio bolso, pois muitas viagens são necessárias. Tu deixas de ganhar e ainda investe na causa. Isso é amor à missão. Por esse envolvimento, a Federação conheceu meu trabalho. Comecei lá como secretária em 2006, participei de várias gestões, até ser eleita presidente em dezembro de 2012. Tive excelentes mestres que me precederam na Federação. Todas realizaram um trabalho muito bom, lutando pelo direito de ir e vir na sociedade, pelo direito à cidadania… Um baita desafio!
Por que um envolvimento tão precoce, quando sua filha tinha apenas quatro meses?
Eu não consigo ficar quieta. Quando a Maíra nasceu, eu tentava perceber a diferença dela e não via. Queria encontrar outros pais e mães. Onde estavam essas famílias com filhos com síndrome de Down? Essa era a pergunta que eu sempre fazia, já que não via ninguém. Será que só eu tenho uma filha com síndrome de Down? Por falta de referências, minha reação natural foi tratá-la como mais um filho dentro da casa. Queríamos que ela vivesse todas as etapas da mesma forma que seus irmãos, frequentando os mesmos espaços. Saí do hospital e fui atrás de muita literatura, queria mais informações. Eu tinha muitas perguntas. Descobri, no entanto, que nem as políticas públicas estariam do meu lado para que a Maíra crescesse como meus outros filhos. Isso me indignou. Anos mais tarde, já envolvida no movimento, senti na pele tudo aquilo que li logo depois do nascimento da Maíra. A duras penas, e depois de muitas matrículas negadas, conseguimos colocar a Maíra no ensino fundamental. E ela só conseguiu em um município vizinho, a 15km de distância de onde moramos.
É por isso que a sua gestão na Federação está tão direcionada à educação?
A Federação também nasceu em 1995, mesmo ano em que a minha Maíra nasceu. Nessa época, o país só tinha iniciativas isoladas. Poucos pais enxergavam que não existia diferença em seus filhos com síndrome de Down, que tudo era uma questão de estimulação e oportunidade. Basicamente, quando nascia uma criança com deficiência, automaticamente passava a pertencer a uma instituição especial. O resto da sociedade se eximia de pensar nessa pessoa, já que ela estava segregada. É como se estivessem fazendo um favor. O deficiente vai pra cá, o bonitinho vai pra lá. Nascia e ia para a instituição. Foi aí que a Federação começou a questionar essa realidade – isso antes da minha gestão. Quais os resultados que essas instituições especializadas estavam gerando? Quantas das pessoas que saíram destas instituições têm ensino fundamental? Quantas têm ensino médio? Quantas fizeram universidade? Conhecendo os índices das crianças com deficiência intelectual no Brasil, vimos que existem 30 formados. E todos esses 30 universitários não vieram de instituições especiais, saíram da escola regular. Por que? Existem 30 adultos com síndrome de Down que concluíram a universidade, 30 brasileiros que não passaram por essa segregação. Se é saindo da escola regular que se chega a uma universidade, aí temos uma grande incógnita: por que insistir em um modelo que não traz resultados? Outra lacuna destas instituições é quanto ao mercado de trabalho: se meu filho fica segregado em um grupo de iguais nestas instituições, como aos 20 anos ele vai estar preparado para enfrentar um trabalho competitivo de diferentes? Como ele vai se virar? Não adianta eu poupá-lo do sofrimento. Escola ensina pra vida, e uma instituição especial afasta da vida.
Quais os principais resultados desta luta?
Demos um salto quântico do nada para o tudo. Os números do Ministério da Educação (MEC) hoje mostram que a inclusão da pessoa com deficiência nas matrículas da rede regular de ensino é de 76%. Mas isso efetivamente só aconteceu de 2013 pra cá, quando o próprio MEC interviu assumindo a causa da inclusão sem titubear. Esse número incomoda muita gente, porque a inclusão desacomodou todo mundo. Todos nós tivemos que rever nossos conceitos, nossas práticas. Agora a luta é para o poder público desacomodar. Todos os alunos têm o direito de conviver com colegas de todos os credos, raças, cores e deficiências. Esse é o real retrato da nossa sociedade. Somos assim. Somos uma mistura. É por isso que a palavra-chave é oportunidade. Se eu não der oportunidade de interação, de tratamento igualitário, não existe desenvolvimento.
O que ainda há nas entrelinhas desta conquista?
É um resultado de muita luta e mostra o quanto ainda falta um novo olhar na sociedade. Um olhar de respeito. Porque eu não respeito quando passo a fazer uma distinção no tratamento. Isso é preconceito. E preconceito em nosso país é crime. Foi a nossa luta na Federação que trouxe à tona essas discussões. A síndrome de Down é o carro chefe da inclusão social no país. Fomos pra linha de frente, sem escudo, exigindo que nossos filhos tivessem acesso ao ensino regular. A deficiência intelectual realmente tem suas peculiaridades. Ela assusta o professor que não está preparado. Acaba sendo um pouco diferente da deficiência física, visual e auditiva. E o despreparo recai sobre as universidades. Que tipo de professor a universidade continua formando? Se o professor estudou todos aqueles anos e se diz despreparado para receber um aluno diferente, qual é o erro e de quem é o erro? Se o MEC está dizendo que a inclusão tem que ser feita, por que as universidades ainda não dão segurança e preparo para um professor? Todos os alunos são diferentes. Nenhum é igual ao outro.
E quantos às escolas que criticam a postura do MEC alegando a falta de um período de adaptação?
A escola teve tempo de se preparar, desde a promulgação da nossa Constituição, em 1988. Dizer que ainda está despreparada… Puxa, é muito tempo! Tem muito professor que fala que não está capacitado, que está sendo obrigado a receber estes alunos. Como assim? Se você não gosta de trabalhar com todo tipo de aluno, rasgue seu diploma. Vá trabalhar em outra profissão. Ele não fez formação específica pra ser professor de um loirinho, de um índio ou só de pessoas de cabelo castanho. Ele fez formação pra ser professor, pra atuar com alunos de forma abrangente. A formação do professor precisa ser continuada. Ele não pode ser formatado. Não formatamos pais e mãe. A cada dia, aprendemos a lidar com cada um de nossos filhos, todos diferentes uns dos outros. Cada filho tem uma forma diferente de agir e pensar, um tempo diferente. E o professor precisa aprender a fazer isso com cada aluno. Mesmo em uma classe de 30. Sempre tem um jeito, sempre tem uma forma. É na diversidade que aprendemos isso. É enfrentando o dia a dia.
Vocês conseguem mensurar a qualidade desta inclusão nas escolas?
É muito difícil. Muitos pais olham os números e alegam que não querem ver seus filhos abandonados diante de uma escola sem preparação para atendê-los. Então eu pergunto: você nunca ficou abandonado na escola? O que você pode fazer para ajudar a escola a não abandonar seu filho? Existem crianças sem deficiência que possuem sérias dificuldades na escola. Essas crianças não acabam segregadas em certas instituições por causa disso… Por que meu filho com síndrome de Down precisa? Consegue ver o preconceito?
Todas estas questões não comprovam o quanto o ensino no Brasil enfrenta problemas?
A escola não está boa pra ninguém. Nenhum aluno está saindo nota 10 da escola, com uma formação rica, completa e abrangente. E é nisso que precisamos mexer, investir nossos recursos. É a luta de uma educação de qualidade para todos. Muitos recursos federais estão sendo empregados pra nada. Não vemos resultados… Outro problema é que a escola ainda está em um patamar elevado, na função de ensinar algo. E vivemos na era da troca, do diálogo. A escola precisa adequar-se ao aluno. E esse está sendo um processo demorado e muito difícil. O professor também tem que querer ajustar-se… É difícil ser professor? Sim, eu sei que está muito difícil. Afinal, as famílias estão delegando tudo para a escola. Tudo vira responsabilidade do professor, quando na verdade as famílias precisam trabalhar junto com as escolas. Hoje, não são apenas as famílias que têm um filho com deficiência que têm dificuldades na educação do seu filho. Todas as famílias passam por isso. Todo mundo tem uma deficiência, seja ela visível ou não. Então, graças a Deus, somos parte de uma sociedade anormal – porque se fosse normal, seria muito chata! Precisamos viver todos juntos, um ajudando o outro.
Com esta valorização do ensino regular, qual seria o papel das APAEs e outras escolas especiais?
Essas instituições precisam aceitar a escolarização destas pessoas e trabalhar com os contraturnos, com os tratamentos especializados, as atividades extras… É muito trabalho – talvez mais até do que aquele que exercem hoje. Por exemplo: não é suficiente oferecer meia hora de fonoaudióloga por semana para uma criança com deficiência se desenvolver. Ficaria por conta das APAEs complementar esse tratamento, suprindo a necessidade real da criança.
E por que muitas especulações recaem sobre o fim destas instituições?
A APAE não precisa fechar, precisa apenas repensar seu papel. A APAE de São Paulo é um case ótimo, pois aceitou a proposta de inclusão desde o primeiro momento. E não fechou, está aí sólida… Desde que houve a adequação ao contraturno, eles passaram a trabalhar tanto quanto antes. As APAEs têm um papel importante e fazem um trabalho com extrema competência, com uma qualidade que nenhuma outra instituição faria. Essa história de fechar as APAEs é um mito, pura politicagem. Uma construção de discurso jogada na sociedade com intenções secundárias. Até porque nunca, nenhum governo, sequer mencionou fechar nada. E não é o que nós, enquanto Federação, queremos.
Como trabalhar diante de tantas críticas e na demora por resoluções em prol da inclusão?
Trabalhando mais e mais. Mostrando com nossos próprios filhos que existem possibilidades. É muito fácil para aqueles que têm recursos matricularem suas crianças em uma boa escola particular e esquecerem de toda esta história que acomete outras crianças. Nossa briga é igualitária. Não importa saber apenas que meu filho está bem. Todos os outros filhos precisam estar bem. Ainda existem famílias que nos procuram dizendo que não tem nem comida em casa. Só que quando a mãe procura uma creche para poder trabalhar, ela encontra portas fechadas por ter uma criança com síndrome de Down. Eu tenho que lutar por essa família. Ir à Prefeitura, ao Ministério Público, e mostrar que a escola é direito dela. Ela é cidadã do município e este município precisa dar atendimento à família dela. Alguém precisa fazer esse trabalho que os políticos não fazem. Para onde vão as emendas parlamentares? Nosso movimento nunca recebeu nada, mesmo com tanto trabalho realizado em todo Brasil. A inclusão não é feita virtualmente, via internet. É um movimento de chão, indo atrás, peitando. Nós não temos empresários apoiando nosso movimento – até porque eles estão sendo obrigados a empregar pelas leis de cotas e custam a encontrar quem contratar. Não existem profissionais com deficiência capacitados – e,mais uma vez, o problema volta para a escola.
A solução está no convívio?
Historicamente, nossa forma de olhar a sociedade é de forma separada. Separando, segmentando, fica mais fácil de lidar. Só que isso não faz sentido: o convívio gera respeito, tudo deixa de ser estranho.Quer um exemplo de despreparo? Os médicos. Costumo falar que o preparo destes profissionais é mais chave do que o dos próprios professores. O desrespeito com que passam o diagnóstico tende a impactar no resto da vida daquela família. Eles não sabem lidar com o fato de que aquela criança nasceu com síndrome de Down. Poucos conviveram com uma. Só ouviram falar ou mal recordam do que diziam os livros. Não sabem como essas crianças vivem, do quanto são capazes. Costumam passar a notícia para uma mãe ainda anestesiada ou cheia de dores. Isso é livrar-se do diagnóstico. Vira responsabilidade daquela família correr atrás do significado e das implicações de tudo aquilo. Aí, a mãe sozinha precisa aprender a olhar o filho e não a deficiência. É muita coisa! Falar em convívio e respeito é permitir que a síndrome de Down vá além do universo dos parentes e profissionais especializados. Hoje, o movimento ainda é das famílias envolvidas. Por isso, não acho justo contabilizarmos uma mudança cultural. A real mudança vai acontecer quando os leigos exigirem. Eu sonho com o dia em que um pai irá reclamar com o professor pela falta de alunos com deficiência na sala de seu filho. Os pais precisam exigir esse convívio, que trará ganhos para o filho e para o colega com deficiência. A inclusão verdadeira envolve pessoas sem qualquer envolvimento direto com a deficiência. Peça para trabalhar com uma pessoa deficiente em sua equipe. Sua vida terá mais potencial.
Qual é o real significado de um olhar além da síndrome?
Se eu tivesse olhado somente as impossibilidades da Maíra, teríamos feito tudo diferente e ela não seria essa mulher que tanto nos surpreende. Para isso é preciso derrubar paredes. Ela precisa conviver com tudo e com todos. Não ficar presa aos “nãos” que tantos falam. Uma pessoa com síndrome de Down não pode isso, aquilo, aquilo outro. Quem disse? Eu deixei a Maíra fazer tudo. Daí alguns dizem: “ah, mas eles são mais suscetíveis à violência…” A violência sempre existiu. Que pai não tem medo hoje em dia?Não podemos ficar protegendo estas crianças o tempo todo – e nem nenhuma outra. É a autonomia que faz evoluir. Precisa de limites? É claro. A falta de limites não tem nada a ver com a síndrome de Down. Quando falo de superar os limites, falo sobre ver que seu filho é capaz de superar os “nãos” a cada dia, como qualquer outra criança. Sou feliz porque os pais estão acreditando na autonomia. São inúmeros os casos de pessoas que já são protagonistas de suas próprias histórias. Não deixe de acreditar. Você, pai, muitas vezes, é o pior limitador. E eles podem voar… Por isso, sonhar com uma sociedade igualitária faz parte da nossa caminhada. É deixar cada um viver, sem ninguém impondo qualquer barreira. Nosso principal esforço é mostrar que nada do que fazemos por eles tem que ser pesado. No final, tudo é gostoso. E a gente se aproximando dos outros gera mais força. Eu e você juntos somos mais fortes para atrair um terceiro, um quarto. E aos poucos nossa realidade vai mudando. O país muda.
Gecy Klauck
Falar de inclusão com Gecy Klauck, presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, é entrar em uma pauta dúbia, de indignação e conquistas. Sua gestão comemora junto ao Ministério da Educação (MEC) a matrícula de 76% das pessoas com deficiência no ensino regular. “Um salto na busca de uma sociedade igualitária, sem segregação. Só que ainda falta tanto…”, pondera Gecy. Além do cargo de presidente da Federação, a gaúcha ainda acumula a função de terapeuta holística, esposa do Remi e mãe de Moara (30), Marçal (27) e Maíra (18). E foi justamente no nascimento da temporã com síndrome de Down que conheceu o “universo paralelo de alegrias”. Por trás de seu espírito contestador, o sorriso largo também é presença constante, por vezes até envolto em lágrimas que interromperam algumas respostas. Conheça a luta e o retrato dessa mulher de atitude – mas que também é tão doce quanto os chocolates que nos presenteou diretamente do Rio Grande do Sul.
Conte um pouco de sua trajetória até tornar-se presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down?
Costumo dizer que eu sempre fui uma rebelde sem causa – até que Deus resolveu me dar um motivo real para lutar, com o nascimento da Maíra em 1995. A partir daí, quatro meses depois, eu já estava envolvida no movimento de Porto Alegre. Mas meu sonho sempre foi participar de algo na minha cidade, em Novo Hamburgo, mas lá não existia nada. Dois anos depois, um grupo de pais resolveu se unir em São Leopoldo e eu fui – era mais perto de casa, mas ainda não era na minha cidade. Mas esse grupo acabou não tendo continuidade, e foi então que montamos um movimento em Novo Hamburgo. Atuei como relações públicas, nos conselhos, fui presidente por duas gestões, saí da cadeira e depois voltei novamente, sempre como voluntária. Muitas vezes, inclusive, tirando dinheiro do próprio bolso, pois muitas viagens são necessárias. Tu deixas de ganhar e ainda investe na causa. Isso é amor à missão. Por esse envolvimento, a Federação conheceu meu trabalho. Comecei lá como secretária em 2006, participei de várias gestões, até ser eleita presidente em dezembro de 2012. Tive excelentes mestres que me precederam na Federação. Todas realizaram um trabalho muito bom, lutando pelo direito de ir e vir na sociedade, pelo direito à cidadania… Um baita desafio!
Por que um envolvimento tão precoce, quando sua filha tinha apenas quatro meses?
Eu não consigo ficar quieta. Quando a Maíra nasceu, eu tentava perceber a diferença dela e não via. Queria encontrar outros pais e mães. Onde estavam essas famílias com filhos com síndrome de Down? Essa era a pergunta que eu sempre fazia, já que não via ninguém. Será que só eu tenho uma filha com síndrome de Down? Por falta de referências, minha reação natural foi tratá-la como mais um filho dentro da casa. Queríamos que ela vivesse todas as etapas da mesma forma que seus irmãos, frequentando os mesmos espaços. Saí do hospital e fui atrás de muita literatura, queria mais informações. Eu tinha muitas perguntas. Descobri, no entanto, que nem as políticas públicas estariam do meu lado para que a Maíra crescesse como meus outros filhos. Isso me indignou. Anos mais tarde, já envolvida no movimento, senti na pele tudo aquilo que li logo depois do nascimento da Maíra. A duras penas, e depois de muitas matrículas negadas, conseguimos colocar a Maíra no ensino fundamental. E ela só conseguiu em um município vizinho, a 15km de distância de onde moramos.
É por isso que a sua gestão na Federação está tão direcionada à educação?
A Federação também nasceu em 1995, mesmo ano em que a minha Maíra nasceu. Nessa época, o país só tinha iniciativas isoladas. Poucos pais enxergavam que não existia diferença em seus filhos com síndrome de Down, que tudo era uma questão de estimulação e oportunidade. Basicamente, quando nascia uma criança com deficiência, automaticamente passava a pertencer a uma instituição especial. O resto da sociedade se eximia de pensar nessa pessoa, já que ela estava segregada. É como se estivessem fazendo um favor. O deficiente vai pra cá, o bonitinho vai pra lá. Nascia e ia para a instituição. Foi aí que a Federação começou a questionar essa realidade – isso antes da minha gestão. Quais os resultados que essas instituições especializadas estavam gerando? Quantas das pessoas que saíram destas instituições têm ensino fundamental? Quantas têm ensino médio? Quantas fizeram universidade? Conhecendo os índices das crianças com deficiência intelectual no Brasil, vimos que existem 30 formados. E todos esses 30 universitários não vieram de instituições especiais, saíram da escola regular. Por que? Existem 30 adultos com síndrome de Down que concluíram a universidade, 30 brasileiros que não passaram por essa segregação. Se é saindo da escola regular que se chega a uma universidade, aí temos uma grande incógnita: por que insistir em um modelo que não traz resultados? Outra lacuna destas instituições é quanto ao mercado de trabalho: se meu filho fica segregado em um grupo de iguais nestas instituições, como aos 20 anos ele vai estar preparado para enfrentar um trabalho competitivo de diferentes? Como ele vai se virar? Não adianta eu poupá-lo do sofrimento. Escola ensina pra vida, e uma instituição especial afasta da vida.
Quais os principais resultados desta luta?
Demos um salto quântico do nada para o tudo. Os números do Ministério da Educação (MEC) hoje mostram que a inclusão da pessoa com deficiência nas matrículas da rede regular de ensino é de 76%. Mas isso efetivamente só aconteceu de 2013 pra cá, quando o próprio MEC interviu assumindo a causa da inclusão sem titubear. Esse número incomoda muita gente, porque a inclusão desacomodou todo mundo. Todos nós tivemos que rever nossos conceitos, nossas práticas. Agora a luta é para o poder público desacomodar. Todos os alunos têm o direito de conviver com colegas de todos os credos, raças, cores e deficiências. Esse é o real retrato da nossa sociedade. Somos assim. Somos uma mistura. É por isso que a palavra-chave é oportunidade. Se eu não der oportunidade de interação, de tratamento igualitário, não existe desenvolvimento.
O que ainda há nas entrelinhas desta conquista?
É um resultado de muita luta e mostra o quanto ainda falta um novo olhar na sociedade. Um olhar de respeito. Porque eu não respeito quando passo a fazer uma distinção no tratamento. Isso é preconceito. E preconceito em nosso país é crime. Foi a nossa luta na Federação que trouxe à tona essas discussões. A síndrome de Down é o carro chefe da inclusão social no país. Fomos pra linha de frente, sem escudo, exigindo que nossos filhos tivessem acesso ao ensino regular. A deficiência intelectual realmente tem suas peculiaridades. Ela assusta o professor que não está preparado. Acaba sendo um pouco diferente da deficiência física, visual e auditiva. E o despreparo recai sobre as universidades. Que tipo de professor a universidade continua formando? Se o professor estudou todos aqueles anos e se diz despreparado para receber um aluno diferente, qual é o erro e de quem é o erro? Se o MEC está dizendo que a inclusão tem que ser feita, por que as universidades ainda não dão segurança e preparo para um professor? Todos os alunos são diferentes. Nenhum é igual ao outro.
E quantos às escolas que criticam a postura do MEC alegando a falta de um período de adaptação?
A escola teve tempo de se preparar, desde a promulgação da nossa Constituição, em 1988. Dizer que ainda está despreparada… Puxa, é muito tempo! Tem muito professor que fala que não está capacitado, que está sendo obrigado a receber estes alunos. Como assim? Se você não gosta de trabalhar com todo tipo de aluno, rasgue seu diploma. Vá trabalhar em outra profissão. Ele não fez formação específica pra ser professor de um loirinho, de um índio ou só de pessoas de cabelo castanho. Ele fez formação pra ser professor, pra atuar com alunos de forma abrangente. A formação do professor precisa ser continuada. Ele não pode ser formatado. Não formatamos pais e mãe. A cada dia, aprendemos a lidar com cada um de nossos filhos, todos diferentes uns dos outros. Cada filho tem uma forma diferente de agir e pensar, um tempo diferente. E o professor precisa aprender a fazer isso com cada aluno. Mesmo em uma classe de 30. Sempre tem um jeito, sempre tem uma forma. É na diversidade que aprendemos isso. É enfrentando o dia a dia.
Vocês conseguem mensurar a qualidade desta inclusão nas escolas?
É muito difícil. Muitos pais olham os números e alegam que não querem ver seus filhos abandonados diante de uma escola sem preparação para atendê-los. Então eu pergunto: você nunca ficou abandonado na escola? O que você pode fazer para ajudar a escola a não abandonar seu filho? Existem crianças sem deficiência que possuem sérias dificuldades na escola. Essas crianças não acabam segregadas em certas instituições por causa disso… Por que meu filho com síndrome de Down precisa? Consegue ver o preconceito?
Todas estas questões não comprovam o quanto o ensino no Brasil enfrenta problemas?
A escola não está boa pra ninguém. Nenhum aluno está saindo nota 10 da escola, com uma formação rica, completa e abrangente. E é nisso que precisamos mexer, investir nossos recursos. É a luta de uma educação de qualidade para todos. Muitos recursos federais estão sendo empregados pra nada. Não vemos resultados… Outro problema é que a escola ainda está em um patamar elevado, na função de ensinar algo. E vivemos na era da troca, do diálogo. A escola precisa adequar-se ao aluno. E esse está sendo um processo demorado e muito difícil. O professor também tem que querer ajustar-se… É difícil ser professor? Sim, eu sei que está muito difícil. Afinal, as famílias estão delegando tudo para a escola. Tudo vira responsabilidade do professor, quando na verdade as famílias precisam trabalhar junto com as escolas. Hoje, não são apenas as famílias que têm um filho com deficiência que têm dificuldades na educação do seu filho. Todas as famílias passam por isso. Todo mundo tem uma deficiência, seja ela visível ou não. Então, graças a Deus, somos parte de uma sociedade anormal – porque se fosse normal, seria muito chata! Precisamos viver todos juntos, um ajudando o outro.
Com esta valorização do ensino regular, qual seria o papel das APAEs e outras escolas especiais?
Essas instituições precisam aceitar a escolarização destas pessoas e trabalhar com os contraturnos, com os tratamentos especializados, as atividades extras… É muito trabalho – talvez mais até do que aquele que exercem hoje. Por exemplo: não é suficiente oferecer meia hora de fonoaudióloga por semana para uma criança com deficiência se desenvolver. Ficaria por conta das APAEs complementar esse tratamento, suprindo a necessidade real da criança.
E por que muitas especulações recaem sobre o fim destas instituições?
A APAE não precisa fechar, precisa apenas repensar seu papel. A APAE de São Paulo é um case ótimo, pois aceitou a proposta de inclusão desde o primeiro momento. E não fechou, está aí sólida… Desde que houve a adequação ao contraturno, eles passaram a trabalhar tanto quanto antes. As APAEs têm um papel importante e fazem um trabalho com extrema competência, com uma qualidade que nenhuma outra instituição faria. Essa história de fechar as APAEs é um mito, pura politicagem. Uma construção de discurso jogada na sociedade com intenções secundárias. Até porque nunca, nenhum governo, sequer mencionou fechar nada. E não é o que nós, enquanto Federação, queremos.
Como trabalhar diante de tantas críticas e na demora por resoluções em prol da inclusão?
Trabalhando mais e mais. Mostrando com nossos próprios filhos que existem possibilidades. É muito fácil para aqueles que têm recursos matricularem suas crianças em uma boa escola particular e esquecerem de toda esta história que acomete outras crianças. Nossa briga é igualitária. Não importa saber apenas que meu filho está bem. Todos os outros filhos precisam estar bem. Ainda existem famílias que nos procuram dizendo que não tem nem comida em casa. Só que quando a mãe procura uma creche para poder trabalhar, ela encontra portas fechadas por ter uma criança com síndrome de Down. Eu tenho que lutar por essa família. Ir à Prefeitura, ao Ministério Público, e mostrar que a escola é direito dela. Ela é cidadã do município e este município precisa dar atendimento à família dela. Alguém precisa fazer esse trabalho que os políticos não fazem. Para onde vão as emendas parlamentares? Nosso movimento nunca recebeu nada, mesmo com tanto trabalho realizado em todo Brasil. A inclusão não é feita virtualmente, via internet. É um movimento de chão, indo atrás, peitando. Nós não temos empresários apoiando nosso movimento – até porque eles estão sendo obrigados a empregar pelas leis de cotas e custam a encontrar quem contratar. Não existem profissionais com deficiência capacitados – e,mais uma vez, o problema volta para a escola.
A solução está no convívio?
Historicamente, nossa forma de olhar a sociedade é de forma separada. Separando, segmentando, fica mais fácil de lidar. Só que isso não faz sentido: o convívio gera respeito, tudo deixa de ser estranho.Quer um exemplo de despreparo? Os médicos. Costumo falar que o preparo destes profissionais é mais chave do que o dos próprios professores. O desrespeito com que passam o diagnóstico tende a impactar no resto da vida daquela família. Eles não sabem lidar com o fato de que aquela criança nasceu com síndrome de Down. Poucos conviveram com uma. Só ouviram falar ou mal recordam do que diziam os livros. Não sabem como essas crianças vivem, do quanto são capazes. Costumam passar a notícia para uma mãe ainda anestesiada ou cheia de dores. Isso é livrar-se do diagnóstico. Vira responsabilidade daquela família correr atrás do significado e das implicações de tudo aquilo. Aí, a mãe sozinha precisa aprender a olhar o filho e não a deficiência. É muita coisa! Falar em convívio e respeito é permitir que a síndrome de Down vá além do universo dos parentes e profissionais especializados. Hoje, o movimento ainda é das famílias envolvidas. Por isso, não acho justo contabilizarmos uma mudança cultural. A real mudança vai acontecer quando os leigos exigirem. Eu sonho com o dia em que um pai irá reclamar com o professor pela falta de alunos com deficiência na sala de seu filho. Os pais precisam exigir esse convívio, que trará ganhos para o filho e para o colega com deficiência. A inclusão verdadeira envolve pessoas sem qualquer envolvimento direto com a deficiência. Peça para trabalhar com uma pessoa deficiente em sua equipe. Sua vida terá mais potencial.
Qual é o real significado de um olhar além da síndrome?
Se eu tivesse olhado somente as impossibilidades da Maíra, teríamos feito tudo diferente e ela não seria essa mulher que tanto nos surpreende. Para isso é preciso derrubar paredes. Ela precisa conviver com tudo e com todos. Não ficar presa aos “nãos” que tantos falam. Uma pessoa com síndrome de Down não pode isso, aquilo, aquilo outro. Quem disse? Eu deixei a Maíra fazer tudo. Daí alguns dizem: “ah, mas eles são mais suscetíveis à violência…” A violência sempre existiu. Que pai não tem medo hoje em dia?Não podemos ficar protegendo estas crianças o tempo todo – e nem nenhuma outra. É a autonomia que faz evoluir. Precisa de limites? É claro. A falta de limites não tem nada a ver com a síndrome de Down. Quando falo de superar os limites, falo sobre ver que seu filho é capaz de superar os “nãos” a cada dia, como qualquer outra criança. Sou feliz porque os pais estão acreditando na autonomia. São inúmeros os casos de pessoas que já são protagonistas de suas próprias histórias. Não deixe de acreditar. Você, pai, muitas vezes, é o pior limitador. E eles podem voar… Por isso, sonhar com uma sociedade igualitária faz parte da nossa caminhada. É deixar cada um viver, sem ninguém impondo qualquer barreira. Nosso principal esforço é mostrar que nada do que fazemos por eles tem que ser pesado. No final, tudo é gostoso. E a gente se aproximando dos outros gera mais força. Eu e você juntos somos mais fortes para atrair um terceiro, um quarto. E aos poucos nossa realidade vai mudando. O país muda.
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sexta-feira, 27 de junho de 2014
Chip no cérebro faz tetraplégico mover a mão
Postado por Maria Célia Becattini
RAFAEL GARCIA
DE SÃO PAULO27/06/2014 01h50
Um chip de eletrodos implantado diretamente no cérebro de um paciente tetraplégico conseguiu fazê-lo mover a mão. A tecnologia, criada por cientistas do Instituto Batelle, de Columbus (EUA), usa um bracelete especial que estimula os músculos do braço do paciente.
Num experimento realizado há dez dias, feito em colaboração com a Universidade do Estado do Ohio, o voluntário Ian Burkhart, 23, conseguiu mover dedos individualmente e flexionar o punho de sua mão direita para frente e para trás.
Editoria de Arte/Folhapress
Na prática, foi a primeira vez que um chip foi conectado diretamente ao córtex motor, a área do cérebro que comanda movimentos, para acionar um dispositivo protético com precisão.
invasivo ou não
O experimento usou a mesma técnica que, originalmente, o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis pretendia desenvolver para a abertura da Copa do Mundo.
No entanto, Juliano Pinto, 29, o brasileiro que vestia um exoesqueleto para dar o pontapé inicial da competição, usou eletroencefalografia (EEG), técnica não invasiva, mas imprecisa.
"Muitos pesquisadores -incluindo nós mesmos- tentaram usar EEG por duas décadas, mas ainda é um desafio obter resolução suficiente para o controle de movimentos", disse à Folha Chad Bouton, líder do projeto Neurobrigde, que coordenou o experimento.
"Continua sendo um desafio fazer alguém pensar em cinco ou dez movimentos diferentes e fazer o EEG distinguir esses movimentos", diz.
O próprio Nicolelis, ainda no ano passado, criticava tentativas de desenvolver próteses robóticas controladas por eletroencefalografia. Poucos meses antes da abertura da Copa, porém, sem permissão de autoridades sanitárias para fazer a cirurgia que implantaria um chip de eletrodos no cérebro de pacientes, o brasileiro resolveu usar o EEG.
A Folha procurou Nicolelis para comentar o projeto de Bouton, mas ele disse que não iria se manifestar. O cientista continua desenvolvendo a tecnologia de chips cerebrais e detém o atual recorde de leitura de neurônios do córtex -500 de uma vez só- em um experimento com macacos com chip implantado.
CORRIDA HIGH TECH
Na corrida para desenvolver uma tecnologia que culmine em um produto prático que consiga devolver os movimentos a pessoas paralisadas, Bouton também disse acreditar que está na frente quando se leva em conta a tecnologia de mobilidade.
O cientista diz que desistiu de usar exoesqueletos ou próteses robóticas por considerá-las "volumosas demais", "desajeitadas" e "estranhas".
"Nosso objetivo é reconectar o cérebro ao corpo e permitir a alguém retomar o controle das mãos pelos próprios músculos", diz Bouton. "No futuro, queremos também enviar sinais sensoriais de volta ao cérebro, criando um feedback para o paciente."
Ian Burkhart, o primeiro paciente a testar a tecnologia, se diz empolgado com a participação no projeto, mesmo que ele mesmo não se beneficie da tecnologia, caso ela demore muito para se tornar um produto para o dia a dia.
"Quando disse a alguns amigos que eu faria o procedimento, eles me olharam torto, pois me voluntariei para uma cirurgia cerebral da qual eu não precisava", disse Burkhart à Folha, por telefone. "A maior motivação para mim era saber que, se houvesse um teste similar em outro lugar, em outro tempo, eu sei que alguém sacrificaria seu tempo para que isso pudesse me beneficiar."
O chip cerebral que o permite movimentar a mão em sessões de laboratório, porém, não ficará implantado lá para sempre.
Ali Rezai, o neurocirurgião do projeto, diz que o dispositivo deve ser retirado em seis meses, quando se encerra o experimento. Manter um cabo conectado ao cérebro, diz, não seria a melhor maneira de desenvolver a tecnologia. "Avaliamos a possibilidade de usar um dispositivo sem fio no futuro."
Bouton deve conduzir testes em mais quatro voluntários, mas não arrisca dizer em quanto tempo a tecnologia pode chegar ao mercado. "Estamos avançando", diz.
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quinta-feira, 26 de junho de 2014
Nossa fanpage chega aos dez mil seguidores... motivo de muito orgulho e vontade de novas conquistas!
Postado por Maria Célia Becattini
Chegamos ao dez mil seguidores em nossa fanpage... https://www.facebook.com/inclusaoinstrucaoacao?fref=ts...
Uma grande conquista!
Comemoramos juntamente com vocês, que como nós, têm o ideal da inclusão, da justiça... da dignidade de todos.
Aproveitamos esse marco e lançaremos a nossa nova marca. Da continuidade. Da vontade de fazer a DIFERENÇA ser um privilégio, não uma desigualdade.
"Há homens que lutam por um dia e são bons; há outros que lutam por um ano e são melhores; há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons; há, porém, os que lutam por toda a vida, estes são os imprescindíveis" (Bertolt Brecht).
Esperamos ser imprescindíveis, e contamos com vocês!
Agradecidos estamos, e muito emocionados!
Chegamos ao dez mil seguidores em nossa fanpage... https://www.facebook.com/inclusaoinstrucaoacao?fref=ts...
Uma grande conquista!
Comemoramos juntamente com vocês, que como nós, têm o ideal da inclusão, da justiça... da dignidade de todos.
Aproveitamos esse marco e lançaremos a nossa nova marca. Da continuidade. Da vontade de fazer a DIFERENÇA ser um privilégio, não uma desigualdade.
"Há homens que lutam por um dia e são bons; há outros que lutam por um ano e são melhores; há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons; há, porém, os que lutam por toda a vida, estes são os imprescindíveis" (Bertolt Brecht).
Esperamos ser imprescindíveis, e contamos com vocês!
Agradecidos estamos, e muito emocionados!
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Conciencia social y síndrome de Down
Postado por Maria Célia Becattini
Dr. Dennis McGuire
A pesar de cualquier limitación que las personas con síndrome de Down puedan presentar con respecto al lenguaje expresivo, suelen tener excelentes habilidades receptivas. Partiendo de las experiencias de las familias con algún miembro con síndrome de Down, podría decirse que estos perciben y recuerdan todo lo que ven en su entorno social más cercano. Un aspecto de gran importancia para las personas con síndrome de Down es que parecen ser especialmente conscientes y sensibles con respecto a lo que ocurre a su alrededor. La mayoría son expertos en interpretar el lenguaje no verbal, especialmente cuando se trata de reconocer los sentimientos y las emociones de los que los rodean. Por ello, las personas con síndrome de Down son conocidas por poseer unas excelentes habilidades sociales. Muchos de ellos, aunque no todos, son personas amigables y sociales que se relacionan bien con el resto, suelen mostrar empatía y responden a los sentimientos y las emociones de los demás, sobre todo si se trata de sus parejas. En este contexto, sus familias y cuidadores los definen como personas dadas a complacer a los demás. Ello puede deberse en parte al deseo de promover un ambiente afectivo positivo y reducir cualquier emoción negativa, pero quizás también se deba a un auténtico sentimiento de afecto y cariño por la gente que los rodea.
Contar con esta destreza y sensibilidad social influye positivamente en muchos aspectos de la vida de las personas con síndrome de Down. Puede serles de ayuda a la hora de establecer y mantener una relación positiva en ámbitos clave: en casa con la familia, en el marco social y de ocio con los amigos, en el colegio y en el marco educativo con alumnos y profesores y en el ámbito de trabajo con los jefes y los compañeros.
NDSC Todos los derechos reservados.
Si bien es cierto que estas destrezas sociales constituyen un punto fuerte en las personas con síndrome de Down, también pueden conllevar un gran inconveniente. Hemos descubierto que las personas con síndrome de Down pueden ser demasiado sensibles a los sentimientos y emociones negativas. En otras palabras, pueden ser muy sensibles a las críticas dirigidas a ellos, aunque solo sea porque esto va en contra de su deseo de complacer a los demás. También pueden ser especialmente conscientes de los sentimientos y de las emociones como la tristeza, el miedo, o la ansiedad, que experimentan o expresan los demás. Hemos observado que quizás sean más conscientes o sensibles a estos sentimientos cuando se manifiestan en su familia o amigos cercanos, pero también pueden verse profundamente afectados por las emociones de cualquier otra persona de su entorno, aunque se trate de un desconocido. Parece ser que tienen una capacidad limitada para evitar que estos sentimientos les afecten, sin importar de dónde procedan. También hemos percibido que las personas con síndrome de Down pueden ser incluso más sensibles al enfado que a otras emociones. Nuevamente, esto es así sin importar si el enfado es con ellos, con otro o si se produce entre otras personas. Muchos padres han dicho que sus hijos e hijas se molestaban cuando percibían ira, como, por ejemplo, cuando veían a gente gritándose. Creemos que la razón de esta sensibilidad tiene que ver con su mayor capacidad intuitiva y empática para captar los sentimientos y las emociones de los demás. Tienen unos receptores tan buenos que pueden percatarse de estos sentimientos incluso cuando la otra persona no los expresa abiertamente (muchos cuidadores afirman que el miembro de su familia con síndrome de Down sabe lo que sienten antes que ellos mismos). Desgraciadamente, tanto si estos sentimientos son expresados abiertamente como si no, muchas personas con síndrome de Down tienen dificultad para manejar con eficacia y flexibilidad los sentimientos negativos que detectan en otros. Pueden llegar a sentirse superados por estos sentimientos al no poder pararlos o esquivarlos como otra persona lo haría. Quizás esto se deba, en parte, a limitaciones en la expresión lingüística, lo que dificulta que los demás les puedan ayudar para procesar o canalizar estos sentimientos. Asimismo, es posible que, debido a su confianza en formas concretas de pensamiento, tengan alguna dificultad para entender que las emociones del resto de las personas son independientes de las suyas.
En mi experiencia, esta incapacidad para huir de las emociones negativas que se producen en su entorno es una de las causas más subestimadas, pero importantes, de estrés en personas con síndrome de Down. Hemos observado que constituye una fuente de estrés que, quizás, los demás no tengan en cuenta. A lo largo de los años, hemos oído a mucha gente afirmar que las personas con síndrome de Down no tienen estrés.
Si bien es cierto que quizás no experimenten el tipo de presión que muchos de nosotros sentimos al tener que ganarnos la vida, pagar la hipoteca o el alquiler, etc., estas personas se encuentran expuestas a un riesgo de estrés incluso mayor, sobre todo debido a este problema. Hemos observado que hay cierta variabilidad, por lo que algunos son más sensibles que otros, pero, aun así, la mayoría de personas con síndrome de Down tiene una sensibilidad exacerbada ante las emociones de los otros. En muchos casos, el estrés que produce ser excesivamente sensible y estar expuesto a fuertes emociones negativas puede ser bastante severo y debilitante, hasta causar depresión, ansiedad y un incremento de las obsesiones o compulsiones.
¿Cómo tratar esta sensibilidad? Primero, es importante reconocer que forma parte de la naturaleza de estas personas. No podemos ni queremos eliminarla, pues, como mencioné, afecta muy positivamente en sus relaciones con los otros. Sin embargo, sí que necesitamos ayudarlos a encontrar maneras de manejar los sentimientos negativos, ya que, inevitablemente, encontrarán emociones negativas a lo largo de sus vidas y, muchas veces, estos sentimientos pueden ser bastante intensos. Hemos obtenido buenos resultados al proporcionar a algunas personas con síndrome de Down varias estrategias simples para reducir el impacto de las emociones negativas. En primer lugar, podemos avisar a alguien de su entorno que pueda ayudarlos con este problema. Por ejemplo, un empleado, supervisor o profesor que pueda ayudarlos a manejar la fuente de las emociones negativas o, al menos, a reducir su intensidad. También podemos enseñarles a huir o alejarse de una persona o situación que les resulte demasiado intensa emocionalmente o estresante. A veces esto es imposible porque se trata de una situación en el trabajo o en el colegio de la cual no pueden huir. En estos casos, quizás se podría llevar a cabo alguna actividad que les permitiera centrarse en algo distinto a lo que les produce el estrés. Por ejemplo, se podría desviar la atención hacia una actividad que fuera relajante para ellos, como copiar letras o palabras o escuchar su música favorita con los auriculares. Finalmente, para los padres y las parejas, lo más importante es que se den cuenta de que esto pasa. Los padres de hijos o hijas con síndrome de Down suelen ser soberbios observadores porque lo tienen que ser. Si notan un cambio de humor o comportamiento, esto puede estar causado por diferentes razones, pero hemos observado que el estrés emocional que encuentran en el entorno es uno de las causas más comunes. Si somos capaces de identificar esto como causa, quizás podamos ayudar a resolver el problema. Esto es especialmente importante porque muchas personas con síndrome de Down no pueden expresar con facilidad lo que les ocurre.
Ser conscientes de esta sensibilidad puede ayudar mucho a reducir el efecto que los sentimientos y emociones negativas tienen en ellos, sobre todo porque cada vez hay más y más personas con síndrome de Down en la sociedad y se encuentran expuestas a situaciones en las que inevitablemente tendrán que afrontar fuertes sentimientos y emociones de los demás. Una vez identificado este problema, resulta más sencillo controlarlo para lograr el bienestar del miembro de la familia con síndrome de Down.
Artículo publicado en UPS for Downs ~ Boletín informativo de abril 2014
*Mental Wellness in Adults with Down Syndrome” Woodbine house press (2006)
Pulsar en el enlace para leer el libro desde Canal Down 21: Bienestar mental en adultos con síndrome de Down.Una guía para comprender y evaluar sus cualidades y problemas emocionales y conductuales (2006)
*McGuire and Chicoine; and the “Guide to Good Health for Teens and Adults with Down
Syndrome” Woodbine House (2010).
McGuire y Chicoine; y la “Guía saludable para jóvenes y adultos con síndrome de Down” Woodbine House (2010).
Traducción realizada por María Dolores Ibáñez Ruiz dentro del marco de la iniciativa PerMondo y con el apoyo de la empresa de traducción Mondo Agit.
Dr. Dennis McGuire
A pesar de cualquier limitación que las personas con síndrome de Down puedan presentar con respecto al lenguaje expresivo, suelen tener excelentes habilidades receptivas. Partiendo de las experiencias de las familias con algún miembro con síndrome de Down, podría decirse que estos perciben y recuerdan todo lo que ven en su entorno social más cercano. Un aspecto de gran importancia para las personas con síndrome de Down es que parecen ser especialmente conscientes y sensibles con respecto a lo que ocurre a su alrededor. La mayoría son expertos en interpretar el lenguaje no verbal, especialmente cuando se trata de reconocer los sentimientos y las emociones de los que los rodean. Por ello, las personas con síndrome de Down son conocidas por poseer unas excelentes habilidades sociales. Muchos de ellos, aunque no todos, son personas amigables y sociales que se relacionan bien con el resto, suelen mostrar empatía y responden a los sentimientos y las emociones de los demás, sobre todo si se trata de sus parejas. En este contexto, sus familias y cuidadores los definen como personas dadas a complacer a los demás. Ello puede deberse en parte al deseo de promover un ambiente afectivo positivo y reducir cualquier emoción negativa, pero quizás también se deba a un auténtico sentimiento de afecto y cariño por la gente que los rodea.
Contar con esta destreza y sensibilidad social influye positivamente en muchos aspectos de la vida de las personas con síndrome de Down. Puede serles de ayuda a la hora de establecer y mantener una relación positiva en ámbitos clave: en casa con la familia, en el marco social y de ocio con los amigos, en el colegio y en el marco educativo con alumnos y profesores y en el ámbito de trabajo con los jefes y los compañeros.
NDSC Todos los derechos reservados.
Si bien es cierto que estas destrezas sociales constituyen un punto fuerte en las personas con síndrome de Down, también pueden conllevar un gran inconveniente. Hemos descubierto que las personas con síndrome de Down pueden ser demasiado sensibles a los sentimientos y emociones negativas. En otras palabras, pueden ser muy sensibles a las críticas dirigidas a ellos, aunque solo sea porque esto va en contra de su deseo de complacer a los demás. También pueden ser especialmente conscientes de los sentimientos y de las emociones como la tristeza, el miedo, o la ansiedad, que experimentan o expresan los demás. Hemos observado que quizás sean más conscientes o sensibles a estos sentimientos cuando se manifiestan en su familia o amigos cercanos, pero también pueden verse profundamente afectados por las emociones de cualquier otra persona de su entorno, aunque se trate de un desconocido. Parece ser que tienen una capacidad limitada para evitar que estos sentimientos les afecten, sin importar de dónde procedan. También hemos percibido que las personas con síndrome de Down pueden ser incluso más sensibles al enfado que a otras emociones. Nuevamente, esto es así sin importar si el enfado es con ellos, con otro o si se produce entre otras personas. Muchos padres han dicho que sus hijos e hijas se molestaban cuando percibían ira, como, por ejemplo, cuando veían a gente gritándose. Creemos que la razón de esta sensibilidad tiene que ver con su mayor capacidad intuitiva y empática para captar los sentimientos y las emociones de los demás. Tienen unos receptores tan buenos que pueden percatarse de estos sentimientos incluso cuando la otra persona no los expresa abiertamente (muchos cuidadores afirman que el miembro de su familia con síndrome de Down sabe lo que sienten antes que ellos mismos). Desgraciadamente, tanto si estos sentimientos son expresados abiertamente como si no, muchas personas con síndrome de Down tienen dificultad para manejar con eficacia y flexibilidad los sentimientos negativos que detectan en otros. Pueden llegar a sentirse superados por estos sentimientos al no poder pararlos o esquivarlos como otra persona lo haría. Quizás esto se deba, en parte, a limitaciones en la expresión lingüística, lo que dificulta que los demás les puedan ayudar para procesar o canalizar estos sentimientos. Asimismo, es posible que, debido a su confianza en formas concretas de pensamiento, tengan alguna dificultad para entender que las emociones del resto de las personas son independientes de las suyas.
En mi experiencia, esta incapacidad para huir de las emociones negativas que se producen en su entorno es una de las causas más subestimadas, pero importantes, de estrés en personas con síndrome de Down. Hemos observado que constituye una fuente de estrés que, quizás, los demás no tengan en cuenta. A lo largo de los años, hemos oído a mucha gente afirmar que las personas con síndrome de Down no tienen estrés.
Si bien es cierto que quizás no experimenten el tipo de presión que muchos de nosotros sentimos al tener que ganarnos la vida, pagar la hipoteca o el alquiler, etc., estas personas se encuentran expuestas a un riesgo de estrés incluso mayor, sobre todo debido a este problema. Hemos observado que hay cierta variabilidad, por lo que algunos son más sensibles que otros, pero, aun así, la mayoría de personas con síndrome de Down tiene una sensibilidad exacerbada ante las emociones de los otros. En muchos casos, el estrés que produce ser excesivamente sensible y estar expuesto a fuertes emociones negativas puede ser bastante severo y debilitante, hasta causar depresión, ansiedad y un incremento de las obsesiones o compulsiones.
¿Cómo tratar esta sensibilidad? Primero, es importante reconocer que forma parte de la naturaleza de estas personas. No podemos ni queremos eliminarla, pues, como mencioné, afecta muy positivamente en sus relaciones con los otros. Sin embargo, sí que necesitamos ayudarlos a encontrar maneras de manejar los sentimientos negativos, ya que, inevitablemente, encontrarán emociones negativas a lo largo de sus vidas y, muchas veces, estos sentimientos pueden ser bastante intensos. Hemos obtenido buenos resultados al proporcionar a algunas personas con síndrome de Down varias estrategias simples para reducir el impacto de las emociones negativas. En primer lugar, podemos avisar a alguien de su entorno que pueda ayudarlos con este problema. Por ejemplo, un empleado, supervisor o profesor que pueda ayudarlos a manejar la fuente de las emociones negativas o, al menos, a reducir su intensidad. También podemos enseñarles a huir o alejarse de una persona o situación que les resulte demasiado intensa emocionalmente o estresante. A veces esto es imposible porque se trata de una situación en el trabajo o en el colegio de la cual no pueden huir. En estos casos, quizás se podría llevar a cabo alguna actividad que les permitiera centrarse en algo distinto a lo que les produce el estrés. Por ejemplo, se podría desviar la atención hacia una actividad que fuera relajante para ellos, como copiar letras o palabras o escuchar su música favorita con los auriculares. Finalmente, para los padres y las parejas, lo más importante es que se den cuenta de que esto pasa. Los padres de hijos o hijas con síndrome de Down suelen ser soberbios observadores porque lo tienen que ser. Si notan un cambio de humor o comportamiento, esto puede estar causado por diferentes razones, pero hemos observado que el estrés emocional que encuentran en el entorno es uno de las causas más comunes. Si somos capaces de identificar esto como causa, quizás podamos ayudar a resolver el problema. Esto es especialmente importante porque muchas personas con síndrome de Down no pueden expresar con facilidad lo que les ocurre.
Ser conscientes de esta sensibilidad puede ayudar mucho a reducir el efecto que los sentimientos y emociones negativas tienen en ellos, sobre todo porque cada vez hay más y más personas con síndrome de Down en la sociedad y se encuentran expuestas a situaciones en las que inevitablemente tendrán que afrontar fuertes sentimientos y emociones de los demás. Una vez identificado este problema, resulta más sencillo controlarlo para lograr el bienestar del miembro de la familia con síndrome de Down.
Artículo publicado en UPS for Downs ~ Boletín informativo de abril 2014
*Mental Wellness in Adults with Down Syndrome” Woodbine house press (2006)
Pulsar en el enlace para leer el libro desde Canal Down 21: Bienestar mental en adultos con síndrome de Down.Una guía para comprender y evaluar sus cualidades y problemas emocionales y conductuales (2006)
*McGuire and Chicoine; and the “Guide to Good Health for Teens and Adults with Down
Syndrome” Woodbine House (2010).
McGuire y Chicoine; y la “Guía saludable para jóvenes y adultos con síndrome de Down” Woodbine House (2010).
Traducción realizada por María Dolores Ibáñez Ruiz dentro del marco de la iniciativa PerMondo y con el apoyo de la empresa de traducción Mondo Agit.
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Síndrome de Down
Acreditando - Fitness Adaptado Lesão Medular
Postado por Maria Célia Becattini
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Lesão Muscular
terça-feira, 24 de junho de 2014
Vencer Autismo
Postado por Maria Célia Becattini
Interagindo com prazer!
Vencer Autismo
Se quer conseguir o máximo de interação e aprendizagem do seu filho com autismo, aqui ficam as 6 características principais de um ambiente de aprendizagem otimizado.
1) Livre de distrações. Devido às nossas crianças terem desafios ao nível dos sentidos, muitas vezes ficam assoberbadas pelo que vêm, ouvem, cheiram e sentem fisicamente, coisas que você e eu tomamos como certas nas nossas experiências rotineiras. Por isso é fundamental criar um ambiente livre de sobre estimulação sensorial para as nossas crianças. Pinturas na parede (murais), barulhos e outros aspetos que podíamos considerar como básicos no âmbito da aprendizagem neurotípica, tornam-se no contrário para a aprendizagem dos nossos miúdos. Retire esses elementos e as nossas crianças poderão interagir CONNOSCO.
2) Livre De Batalhas De Controlo. Este é outro elemento fundamental. Para as nossas crianças que estão no espetro do autismo, é essencial evitar batalhas de controlo. Para que as nossas crianças se sintam totalmente em segurança, a salvo e prontas para interagir, tem que não haver nada contra o que lutar. Isto requer um quarto “sim”. (Todos os “não” bloqueiam a interação, quebram a confiança e fazem com que os nossos filhos sintam que têm que lutar para terem um sentido da sua própria autonomia e segurança).
3) Todos Os Brinquedos Em Prateleiras Altas. O objetivo não é dificultar a vida às nossas crianças; pelo contrário, queremos estimular a comunicação. As nossas crianças podem pedir qualquer artigo que queiram da prateleira, mas agora precisam de nós para os conseguir. Este estratagema não só promove a comunicação como também o coloca a si como parceiro e amigo do seu filho. Será o Buscador de Todas as Coisas!
Para as outras três características, veja o capítulo 13 do meu livro, Autism Breakthrough. Pode encomendá-lo aqui:http://www.autismbreakthrough.com/autism-breakthrough/order-here/
Raun K. Kaufman
Diretor da Global Education
Autism Treatment Center of AmericaTM
Autor, Autism Breakthrough
Interagindo com prazer!
Vencer Autismo
Se quer conseguir o máximo de interação e aprendizagem do seu filho com autismo, aqui ficam as 6 características principais de um ambiente de aprendizagem otimizado.
1) Livre de distrações. Devido às nossas crianças terem desafios ao nível dos sentidos, muitas vezes ficam assoberbadas pelo que vêm, ouvem, cheiram e sentem fisicamente, coisas que você e eu tomamos como certas nas nossas experiências rotineiras. Por isso é fundamental criar um ambiente livre de sobre estimulação sensorial para as nossas crianças. Pinturas na parede (murais), barulhos e outros aspetos que podíamos considerar como básicos no âmbito da aprendizagem neurotípica, tornam-se no contrário para a aprendizagem dos nossos miúdos. Retire esses elementos e as nossas crianças poderão interagir CONNOSCO.
2) Livre De Batalhas De Controlo. Este é outro elemento fundamental. Para as nossas crianças que estão no espetro do autismo, é essencial evitar batalhas de controlo. Para que as nossas crianças se sintam totalmente em segurança, a salvo e prontas para interagir, tem que não haver nada contra o que lutar. Isto requer um quarto “sim”. (Todos os “não” bloqueiam a interação, quebram a confiança e fazem com que os nossos filhos sintam que têm que lutar para terem um sentido da sua própria autonomia e segurança).
3) Todos Os Brinquedos Em Prateleiras Altas. O objetivo não é dificultar a vida às nossas crianças; pelo contrário, queremos estimular a comunicação. As nossas crianças podem pedir qualquer artigo que queiram da prateleira, mas agora precisam de nós para os conseguir. Este estratagema não só promove a comunicação como também o coloca a si como parceiro e amigo do seu filho. Será o Buscador de Todas as Coisas!
Para as outras três características, veja o capítulo 13 do meu livro, Autism Breakthrough. Pode encomendá-lo aqui:http://www.autismbreakthrough.com/autism-breakthrough/order-here/
Raun K. Kaufman
Diretor da Global Education
Autism Treatment Center of AmericaTM
Autor, Autism Breakthrough
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Sindrome de Down - Documental
Postado por Maria Célia Becattini
Marcadores:
Diferenças,
Inclusão,
Síndrome de Down
sábado, 21 de junho de 2014
Sindrome Down - Escola Exemplo
Postado por Maria Célia Becattini
Marcadores:
Inclusão Escolar,
Síndrome de Down
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Empleo con apoyo
Postado por Maria Célia Becattini
¿Qué es el empleo con apoyo?
Empleo con apoyo
El empleo con apoyo es la metodología con mayor fundamentación científica y planificación sistemática que responde a estos desafíos. Se entiende por Empleo con Apoyo al conjunto de acciones de capacitación y acompañamiento individualizado en el puesto de trabajo, prestadas por preparadores laborales especializados, que tienen por objeto facilitar la adaptación social y laboral de trabajadores con discapacidad en empresas del mercado ordinario de trabajo en condiciones iguales o similares al resto de los trabajadores que desempeñan puestos equivalentes, asegurando el éxito a largo plazo donde existan claras oportunidades para la interacción con personas sin discapacidad.
Esta metodología supone ofrecer a la persona con discapacidad un sistema estructurado de apoyo para que elija, se capacite y mantenga un empleo real en una empresa del mercado laboral, resaltando la filosofía del “apoyo” para que las personas desarrollen al máximo sus capacidades y puedan gozar de una vida lo más independientemente posible, rica en interacciones sociales y experiencias.
Las estrategias de intervención se fundamentan en la necesidad de recorrer un camino en varias etapas, a través del cual la persona va descubriendo y descubriéndose como protagonista activa de este proceso, dinámico y flexible, donde se diferencian fases características, que pueden sufrir adaptaciones de acuerdo a las necesidades de la persona.
Esta propuesta de inserción lleva implícita el desarrollo de un itinerario a seguir, dirigido no sólo al acceso al empleo, sino también hacia una vida de calidad.
La implementación metodológica contempla las siguientes fases:
La primera fase del empleo con apoyo es la valoración/conocimiento de los candidatos:
Es el proceso que evalúa las habilidades e intereses de un candidato/a y las necesidades de apoyo, con la finalidad de realizar el perfil laboral de la persona que posibilite el mejor encaje laboral. Durante esta primera fase se pueden realizar entrevistas, reuniones, observaciones formales e informales, análisis de informes profesionales, visitas de orientación, valoraciones situacionales en entornos convencionales de trabajo.
La segunda fase del empleo con apoyo la denominamos búsqueda/creación de empleo:
Es la evaluación del mercado laboral local para identificar posibles puestos de trabajo que pudieran ajustarse mejor a los candidatos. Considera la presentación del Modelo en la empresa, explicando la metodología y alcance del mismo, determinación de la manera de instrumentación de un Programa específico para cada persona a incluir conjuntamente con la empresa y de acuerdo a los requerimientos de la misma y a la Calificación de los posibles puestos de trabajo.
La tercera fase es la colocación/encaje laboral:
Ésta consiste en el estudio comparativo entre los candidatos y los requisitos del puesto. Estos indicadores nos darán una visión general, cuya información ayudará a definir un proyecto personal y el itinerario de inclusión más adecuado.
La cuarta fase es la instrucción en el puesto de trabajo:
La podemos definir como la instrucción directa y sistemática de las tareas laborales y de las habilidades profesionales pertinentes, dada en el mismo lugar de trabajo por un preparador laboral. Es un proceso sistemático e individualizado que tiene como finalidad proporcionar los apoyos que el trabajador necesita en cada momento, para mantener su puesto de trabajo y mejorar su posición en la empresa, como miembro valorado de la plantilla. Una vez determinados los apoyos necesarios se diseña el programa de capacitación, el cual permite identificar competencias básicas a fortalecer y adquirir, ya sea como componentes transversales o puntuales a incluir dentro del proceso de formación emplazado en la empresa. Siendo el preparador laboral quien ofrecerá los apoyos en esta etapa del programa. Las actividades comprendidas en esta fase de capacitación le ofrecen a la persona la oportunidad de aprender a trabajar adecuadamente, de formar parte de un equipo de trabajo y de contribuir a la cultura de la empresa.
La quinta y última fase se denomina seguimiento continuo y evaluación:
La provisión de apoyos en el lugar de trabajo estará centrada en la persona y serán flexibles acordes a las necesidades y se retirarán paulatinamente. Durante el seguimiento el preparador laboral no interviene tan directamente dentro de la empresa, pero reúne información sobre lo que sucede en el puesto de trabajo y sobre los cambios de todo tipo que se produzcan en el entorno laboral. Los apoyos naturales deben ser los principales recursos de colaboración cuya importancia radica en que proporcione una base más natural, eficiente y continua para mejorar los resultados personales el funcionamiento individual. En esta fase se debe estar atento a la satisfacción del trabajador tanto como a la del empresario.
La planificación personalizada, clave.
“El modelo de empleo con apoyo da especial importancia a la planificación personalizada puesto que constituye un conjunto de acciones centradas en la persona, y es el conjunto de características, potencialidades, y circunstancias personales lo que determina y centra la actividad, no sólo del preparador laboral, sino también de todos los agentes implicados, haciendo que la persona progrese en su inclusión sociolaboral”.
El empleo con apoyo como sistema de inclusión laboral es el resultado de la suma de las intervenciones de diferentes agentes. Dentro de estos agentes implicados, la familia juega un papel preponderante, ya que debe participar y comprometerse acompañando en todas las decisiones de su hijo/a, visualizando y valorando el rol de trabajador que el joven/ la joven debe asumir. Esta mirada familiar influye directamente en la motivación, la elección y el posicionamiento de la persona en este rol adulto, pudiendo planificar un proyecto personal.
“Las familias desde el inicio deben tener apertura a ver a sus hijos con expectativas de transitar hacia una vida adulta activa “lo primero sería la conciencia profesional laboral que se hacen las familias en este transitar por el período educativo y programas de transición a la vida adulta, con programas específicos que faciliten la integración laboral…” (Miguel Angel Verdugo Alonso).
La familia debe apoyar durante el proceso ECA y a lo largo de la vida laboral, favoreciendo así, una Vida adulta digna e independiente, más allá de los apoyos que la persona requiera.
La motivación del candidato/a es también, por supuesto, un factor clave a tener en cuenta en la colocación. Siempre hemos dicho que hay que buscar un empleo que se ajuste lo más posible a las preferencias de la persona, por tanto, sería imposible conseguir un buen encaje laboral, si el puesto de trabajo que ofrecemos no motiva suficientemente al candidato, o si no hemos sabido motivarlo de manera eficaz para que se interese por él.
El empleo, un derecho
La inserción laboral, el acceso al empleo y al mercado productivo, son considerados como elementos clave para la plena inclusión de la persona con discapacidad intelectual. Es común el reconocimiento del valor del empleo como herramienta de soporte que permite el mantenimiento comunitario de la persona y garantiza su acceso para ejercer sus derechos de ciudadano.
En las últimas décadas han adquirido gran importancia en la prestación de servicios de las personas con discapacidad, los ambientes naturales y normalizados, la producción de sistemas de apoyos individualizados, la igualdad y la no discriminación; el desarrollo de las habilidades de adaptación y la valoración de los roles sociales desempeñados, considerándose al Empleo con Apoyo una de las alternativas más viables y específicas para ello.
Las empresas y los Organismos Públicos
Las empresas y los organismos públicos deben ofrecer cada vez más posibilidades de inclusión a las personas con discapacidad como trabajadores, reconociendo y aceptando que para ello muchas veces es necesario ofrecer Apoyos para que sea posible. En este marco el Empleo con Apoyo es la alternativa más adecuada. Deberían existir políticas públicas y programas facilitadores para el Empleo con Apoyo. Estas expresiones de aceptación a la diversidad humana enriquecen con sus desafíos, aportaciones y calidad. Es necesario restituir el valor del trabajo a la persona, personificar el trabajo como la relación que vincula a los individuos haciendo una sociedad más cohesionada y justa.
Por Mag. Alba Crespo y Mag. Araceli López, de CCRAI
Britânico é diagnosticado com Síndrome de Asperger e descobre talento para a arte
Postado por Maria Célia Becattini
Conheça o trabalho de Raj Singh Tattal
Aos 38 anos, o britânico Raj Singh Tattal entendeu muita coisa sobre sobre vida. Foi diagnosticado com Síndrome de Asperger, o que o fez perceber por que andava tão deprimido. Foi também nesse momento que ele descobriu o motivo para sua paixão pelas artes, e passou a se dedicar a elas.
“As pessoas pensavam que eu estava deprimido porque me trancava no quarto, mas, na verdade, o que me deprimia era sair”, disse o artista à BBC. Ele chegou a beber excessivamente para lidar com suas tendências antissociais.
“Tive amigos no passado, mas no momento, não tenho nenhum. Não bebo mais, apenas desenho e estou mais feliz do que nunca”, contou.
A Síndrome de Asperger faz parte do espectro autista, e as pessoas com este transtorno têm altas capacidades intelectuais e de raciocínio, mas têm dificuldades para a interação social.
Mais informações: https://catracalivre.com.br/geral/design-urbanidade/indicacao/britanico-e-diagnosticado-com-sindrome-de-asperger-e-descobre-talento-para-a-arte/
Aos 38 anos, o britânico Raj Singh Tattal entendeu muita coisa sobre sobre vida. Foi diagnosticado com Síndrome de Asperger, o que o fez perceber por que andava tão deprimido. Foi também nesse momento que ele descobriu o motivo para sua paixão pelas artes, e passou a se dedicar a elas.
“As pessoas pensavam que eu estava deprimido porque me trancava no quarto, mas, na verdade, o que me deprimia era sair”, disse o artista à BBC. Ele chegou a beber excessivamente para lidar com suas tendências antissociais.
“Tive amigos no passado, mas no momento, não tenho nenhum. Não bebo mais, apenas desenho e estou mais feliz do que nunca”, contou.
A Síndrome de Asperger faz parte do espectro autista, e as pessoas com este transtorno têm altas capacidades intelectuais e de raciocínio, mas têm dificuldades para a interação social.
Mais informações: https://catracalivre.com.br/geral/design-urbanidade/indicacao/britanico-e-diagnosticado-com-sindrome-de-asperger-e-descobre-talento-para-a-arte/
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Síndrome de Asperger
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Menina solitária ganha irmão adotivo em livro infantil sobre inclusão e imaginação
Postado por Maria Célia Becattini
Apr 25, 2013
Uma menina que se sente muito solitária pede sempre que a mãe lhe dê um irmãozinho. No dia em que faz sete anos, fica sabendo que ele vai chegar, e, quando isso acontece, é muito, muito melhor do que ela imaginava. É esse o mote 'Meu irmão não anda, mas pode voar', livro infantil de estreia da escritora mineira Angel Barcelos e do artista plástico pernambucano Manoel Veiga, lançamento da Autêntica Editora, para crianças a partir de 6 anos.
A garotinha queria muito ter um irmão ou irmã. Afinal, todas as suas amiguinhas tinham. No seu aniversário de sete anos, ganhou o melhor presente do mundo: a mãe lhe disse que logo o irmãozinho iria chegar. Ela achou esquisito, pois a barriga da mãe não tinha crescido. Estranhou ainda mais quando ele chegou: não era um bebê, mas um menino maior que ela e que não podia andar, pois era cadeirante. João seria seu irmão de coração: tinha sido buscado no orfanato, lugar onde as crianças ficam esperando por uma mãe, um pai e uma irmãzinha como ela.
No começo, a relação entre as duas crianças é estranha, mas logo vão descobrindo o quanto têm em comum e se tornam grandes amigos e companheiros de brincadeiras e atividades. Mesmo sem andar, o menino consegue voar, com a imaginação, para todo lado, conhecer mundos mágicos com fadas, gênios, reis, rainhas, príncipes e princesas, monstros, bruxas e dragões. A grande descoberta da garotinha é que ela sempre poderia ir junto com ele.
Com um texto simples e sensível, Angel Barcelos percorre temas variados como solidão, amizade, família, deficiência, aceitação e imaginação. As ilustrações coloridas de Manuel Veiga convidam o pequeno leitor a viajar pelos mais diversos ambientes: dos mais realistas, como a casa, a escola, a praia, a quadra de esportes, até os mais inusitados mundos criados imaginários.
Sobre a autora – Angel Barcelos nasceu e vive em Belo Horizonte. A vida toda, leu e trabalhou com livros. Até que um dia ouviu a entrevista de uma grande escritora, que disse: “só escreve quem lê, só saber escrever quem sabe ler”. Como sempre gostou de ler, pensou também em escrever para crianças, um sonho acalentado há muito mas que julgava impossível. Foi assim que nasceu a ideia desse primeiro livro, que fala sobre nossas limitações e ajuda a descobrir que é possível fazer tudo o que queremos quando damos asas à imaginação.
Sobre o ilustrador – Manoel Veiga nasceu no Recife e mora em São Paulo há 15 anos. Adora viajar e se autodenomina “nômade por natureza”, pois quer sempre viajar mais. Pensou em ser arqueólogo, historiador, aviador, astrônomo e muitas outras profissões, mas acabou trabalhando com física experimental até que se formou em Engenharia Eletrônica. Depois de quatro anos trabalhando numa fábrica, abandonou tudo para se dedicar ao que ama: artista plástico,faz pintura, desenho, fotografia e ilustração de livros.
Título: Meu irmão não anda, mas pode voar
Autora: Angel Barcelos
Ilustrador: Manoel Veiga
Número de páginas: 24
Formato: 21 x 27 cm
Preço: R$ 29,00
Indicação leitora: a partir de 6 anos
ISBN: 978-85-8217-165-3
Marcadores:
Deficiências,
Educação,
Família,
Inclusão
terça-feira, 17 de junho de 2014
Autismo en niños con síndrome de Down
Postado por Maria Célia Becattini
abril 14s1
Dr. George Capone
Director de la Clínica de Síndrome de Down en el Instituto Kennedy Krieger en Baltimore, Maryland
En ocasiones, niños con el trastorno del espectro autista (ASD, autism spectrum disorder en inglés) tienen otras condiciones médicas. Una de esas posibilidades puede ser síndrome de Down, caracterizado por una discapacidad intelectual. La existencia de estas dos condiciones puede presentar desafíos importantes para las familias. En una entrevista con la Interactive Autism Network (IAN), George T. Capone, médico, director de la Clínica de Síndrome de Down en el Instituto Kennedy Krieger en Baltimore, Maryland, explica de qué manera la combinación de estas condiciones puede afectar a los niños y cómo pueden tratarse.
¿Es el ASD común en niños con síndrome de Down?
Dr. Capone: No lo puedo decir con seguridad, pero alrededor del cinco o diez por cierto de niños con síndrome de Down reúnen los criterios de un trastorno del espectro autista.
¿Por qué algunos niños con síndrome de Down son susceptibles a tener autismo?
Dr. Capone: En realidad, nadie sabe la respuesta a esa pregunta. Hay gente que ha intentado abordar este tema desde diferentes puntos de vista. Algunos piensan que está relacionado con algunas de las condiciones médicas coexistentes. Probablemente sea cierto en el caso de los espasmos infantiles, un tipo de epilepsia en niños muy pequeños, que están asociados con los comportamientos propios del autismo como resultado a largo plazo. Parece que, cualquiera que sea el mecanismo, está relacionado con la manera en que los genes del cromosoma 21 interaccionan con otros genes en los 22 pares de cromosomas restantes, resultando en un cerebro organizado de diferente manera comparado con el de un niño con síndrome de Down. (Las personas con síndrome de Down tienen una copia extra del cromosoma 21).
¿Cómo se manifiesta el autismo en niños con síndrome de Down?
Dr. Capone: En la mayoría de niños en este subgrupo se manifiesta mediante un retraso en el desarrollo con dificultad en la comunicación social y aparenta tener comportamientos relacionados con el autismo. En este caso, el niño se desarrolla de forma atípica, con falta de atención conjunta o habilidades para la comunicación social, manifestándose de los 15 a 18 meses de edad, a veces antes. En otras ocasiones, los niños experimentan una regresión después de haber desarrollado algo relacionado con el síndrome de Down. Esta regresión puede darse después, normalmente entre los tres y seis años de edad, en contraste con la edad en la que se da en personas con ASD (de los 18 a 24 meses). Otro caso podría ser el de un niño con espasmos infantiles que, una vez que sus ataques han sido controlados, sigue desarrollándose de manera inusual.
¿Qué género es el más propenso a tener síndrome de Down y autismo?
Dr. Capone: Según parece, tres o cuatro a uno, predominando el sexo masculino.
¿Por qué a niños con síndrome de Down y ASD se les diagnostica después que a niños con solo síndrome de Down o ASD?
Dr. Capone: Por dos razones: La primera, si está relacionada con un fenómeno de regresión, puede no ocurrir hasta más tarde, entre los tres y seis años de edad. En cuanto a la segunda, hay gente que espera un cierto grado de comportamiento disfuncional o atípico en niños con síndrome de Down, especialmente si parecen estar desarrollando un rendimiento más bajo en su adaptación, su habla o sus habilidades lingüísticas. En otras palabras, existe una mayor tolerancia en cuanto al desarrollo atípico en personas que ya han sido dianosticadas con síndrome de Down. Merece la pena señalar que no todos los niños con síndrome de Down que presentan rendimientos más bajos muestran conductas relacionadas con el autismo, y no todos los niños con estas conductas cuentan con un bajo rendimiento.
El primer paso sería cuestionarse la lógica de esa suposición y reformularlo de la siguiente manera: “Si este niño con síndrome de Down es tan diferente comparado con el 80 u 85 por ciento del resto de niños con síndrome de Down, nos debemos a nosotros mismos y a ellos intentar comprender mejor este hecho”. Así que, para mí, el primer paso es diferenciar a ese niño con un diagnóstico concurrente; síndrome de Down y ASD.
¿Qué retos supone diagnosticar a alguien con síndrome de Down y ASD?
Dr. Capone: No está claro si los métodos convencionales para diagnosticar ASD (la Escala de observación para el diagnóstico del autismo y la Entrevista para el diagnóstico del autismo) son adecuados para personas con altos niveles de discapacidad intelectual. Es difícil distinguir las diferencias en la comunicación social y la vaga reciprocidad propias del autismo de otros aspectos relacionados con la discapacidad mental que podemos ver en personas con síndrome de Down. Es por esta razón que diagnosticar ASD en un niño con síndrome de Down puede ser problemático. Otra de las razones puede ser que la posibilidad de que un niño con síndrome de Down pueda tener ASD no sea todavía tan frecuente.
¿Qué consecuencias tiene no diagnosticar autismo en alguien con síndrome de Down?
Dr. Capone: La mayor consecuencia está relacionada con el programa de intervención temprana y el Programa de educación individualizado, (IEP, por sus siglas en inglés) porque estos niños necesitan algo más que un apoyo común para el retraso en su desarrollo, el déficit en comunicación funcional y las habilidades del día a día. Otro aspecto que tiene contar con el diagnóstico de autismo es que tienes que estar alerta por si surgieran otras condiciones como trastornos del sueño o del estado de ánimo, ansiedad y, en general, conductas inadaptadas.
¿Cómo pueden los padres saber si su hijo con síndrome de Down tiene autismo?
Dr. Capone: Depende de que tan familiarizados estén con sus hijos con síndrome de Down. Los padres que formen parte de una red de padres o grupo de apoyo estarán más en contacto con otros niños con síndrome de Down y podrán saber si su hijo actúa de forma similar a esos niños o no. Así es como se comienza a sospechar que el niño puede tener autismo. Una situación extrema podría ser una familia que vive en una zona aislada y no cuenta con una comunidad de padres o niños con los que puedan interactuar. Cuando esto ocurre, no tienes los beneficios de una detección temprana o el empleo de algunas de las intervenciones específicas para el autismo, como la enseñanza de habilidades en comunicación funcional o probar medicamentos.
¿Qué medicamentos hay disponibles?
Dr. Capone: Hay medicamentos para el insomnio y mantenimiento del sueño. Para niños con un alto grado de pérdida de control de los impulsos o comportamiento disruptivo puede necesitarse medicación para el Trastorno de déficit de atención por hiperactividad. Si existe un alto grado de desorden cognitivo y de atención con estereotipias (repetición de movimientos o del habla) y conducta sensorial, podemos intentar con antipsicóticos atípicos. Soy muy prudente cuando se trata del uso de estimulantes y antidepresivos en estos niños. En ocasiones usamos estabilizadores del estado de ánimo en niños irascibles y con comportamiento antidestructivo, especialmente si tienen antecedentes de espamos infantiles. Cualquiera que sea la medicación, estas se ajustan de acuerdo a las necesidades individuales de cada niño y a los posibles efectos secundarios. La pregunta es: ¿puedes dar con el tipo de medicación adecuada que ayude en ciertos comportamientos y que tenga pocos efectos secundarios? Lamentablemente, no siempre.
¿Qué se hace en esos casos en los que la medicación no es de gran ayuda o si un padre decide no usar medicación?
Dr. Capone: Puedes seguir confiando en otros tipos de intervención, como en el apoyo conductual, los tratamientos sensoriales, la comunicación funcional o la formación adicional para profesores en la clase. No tienes que elegir uno de los tratamientos. Es una práctica común combinar varios de ellos.
Traducción realizada para el National Down Syndrome Congress dentro del marco de la iniciativa PerMondo y con el apoyo de la empresa de traducción Mondo Agit.
abril 14s1
Dr. George Capone
Director de la Clínica de Síndrome de Down en el Instituto Kennedy Krieger en Baltimore, Maryland
En ocasiones, niños con el trastorno del espectro autista (ASD, autism spectrum disorder en inglés) tienen otras condiciones médicas. Una de esas posibilidades puede ser síndrome de Down, caracterizado por una discapacidad intelectual. La existencia de estas dos condiciones puede presentar desafíos importantes para las familias. En una entrevista con la Interactive Autism Network (IAN), George T. Capone, médico, director de la Clínica de Síndrome de Down en el Instituto Kennedy Krieger en Baltimore, Maryland, explica de qué manera la combinación de estas condiciones puede afectar a los niños y cómo pueden tratarse.
¿Es el ASD común en niños con síndrome de Down?
Dr. Capone: No lo puedo decir con seguridad, pero alrededor del cinco o diez por cierto de niños con síndrome de Down reúnen los criterios de un trastorno del espectro autista.
¿Por qué algunos niños con síndrome de Down son susceptibles a tener autismo?
Dr. Capone: En realidad, nadie sabe la respuesta a esa pregunta. Hay gente que ha intentado abordar este tema desde diferentes puntos de vista. Algunos piensan que está relacionado con algunas de las condiciones médicas coexistentes. Probablemente sea cierto en el caso de los espasmos infantiles, un tipo de epilepsia en niños muy pequeños, que están asociados con los comportamientos propios del autismo como resultado a largo plazo. Parece que, cualquiera que sea el mecanismo, está relacionado con la manera en que los genes del cromosoma 21 interaccionan con otros genes en los 22 pares de cromosomas restantes, resultando en un cerebro organizado de diferente manera comparado con el de un niño con síndrome de Down. (Las personas con síndrome de Down tienen una copia extra del cromosoma 21).
¿Cómo se manifiesta el autismo en niños con síndrome de Down?
Dr. Capone: En la mayoría de niños en este subgrupo se manifiesta mediante un retraso en el desarrollo con dificultad en la comunicación social y aparenta tener comportamientos relacionados con el autismo. En este caso, el niño se desarrolla de forma atípica, con falta de atención conjunta o habilidades para la comunicación social, manifestándose de los 15 a 18 meses de edad, a veces antes. En otras ocasiones, los niños experimentan una regresión después de haber desarrollado algo relacionado con el síndrome de Down. Esta regresión puede darse después, normalmente entre los tres y seis años de edad, en contraste con la edad en la que se da en personas con ASD (de los 18 a 24 meses). Otro caso podría ser el de un niño con espasmos infantiles que, una vez que sus ataques han sido controlados, sigue desarrollándose de manera inusual.
¿Qué género es el más propenso a tener síndrome de Down y autismo?
Dr. Capone: Según parece, tres o cuatro a uno, predominando el sexo masculino.
¿Por qué a niños con síndrome de Down y ASD se les diagnostica después que a niños con solo síndrome de Down o ASD?
Dr. Capone: Por dos razones: La primera, si está relacionada con un fenómeno de regresión, puede no ocurrir hasta más tarde, entre los tres y seis años de edad. En cuanto a la segunda, hay gente que espera un cierto grado de comportamiento disfuncional o atípico en niños con síndrome de Down, especialmente si parecen estar desarrollando un rendimiento más bajo en su adaptación, su habla o sus habilidades lingüísticas. En otras palabras, existe una mayor tolerancia en cuanto al desarrollo atípico en personas que ya han sido dianosticadas con síndrome de Down. Merece la pena señalar que no todos los niños con síndrome de Down que presentan rendimientos más bajos muestran conductas relacionadas con el autismo, y no todos los niños con estas conductas cuentan con un bajo rendimiento.
El primer paso sería cuestionarse la lógica de esa suposición y reformularlo de la siguiente manera: “Si este niño con síndrome de Down es tan diferente comparado con el 80 u 85 por ciento del resto de niños con síndrome de Down, nos debemos a nosotros mismos y a ellos intentar comprender mejor este hecho”. Así que, para mí, el primer paso es diferenciar a ese niño con un diagnóstico concurrente; síndrome de Down y ASD.
¿Qué retos supone diagnosticar a alguien con síndrome de Down y ASD?
Dr. Capone: No está claro si los métodos convencionales para diagnosticar ASD (la Escala de observación para el diagnóstico del autismo y la Entrevista para el diagnóstico del autismo) son adecuados para personas con altos niveles de discapacidad intelectual. Es difícil distinguir las diferencias en la comunicación social y la vaga reciprocidad propias del autismo de otros aspectos relacionados con la discapacidad mental que podemos ver en personas con síndrome de Down. Es por esta razón que diagnosticar ASD en un niño con síndrome de Down puede ser problemático. Otra de las razones puede ser que la posibilidad de que un niño con síndrome de Down pueda tener ASD no sea todavía tan frecuente.
¿Qué consecuencias tiene no diagnosticar autismo en alguien con síndrome de Down?
Dr. Capone: La mayor consecuencia está relacionada con el programa de intervención temprana y el Programa de educación individualizado, (IEP, por sus siglas en inglés) porque estos niños necesitan algo más que un apoyo común para el retraso en su desarrollo, el déficit en comunicación funcional y las habilidades del día a día. Otro aspecto que tiene contar con el diagnóstico de autismo es que tienes que estar alerta por si surgieran otras condiciones como trastornos del sueño o del estado de ánimo, ansiedad y, en general, conductas inadaptadas.
¿Cómo pueden los padres saber si su hijo con síndrome de Down tiene autismo?
Dr. Capone: Depende de que tan familiarizados estén con sus hijos con síndrome de Down. Los padres que formen parte de una red de padres o grupo de apoyo estarán más en contacto con otros niños con síndrome de Down y podrán saber si su hijo actúa de forma similar a esos niños o no. Así es como se comienza a sospechar que el niño puede tener autismo. Una situación extrema podría ser una familia que vive en una zona aislada y no cuenta con una comunidad de padres o niños con los que puedan interactuar. Cuando esto ocurre, no tienes los beneficios de una detección temprana o el empleo de algunas de las intervenciones específicas para el autismo, como la enseñanza de habilidades en comunicación funcional o probar medicamentos.
¿Qué medicamentos hay disponibles?
Dr. Capone: Hay medicamentos para el insomnio y mantenimiento del sueño. Para niños con un alto grado de pérdida de control de los impulsos o comportamiento disruptivo puede necesitarse medicación para el Trastorno de déficit de atención por hiperactividad. Si existe un alto grado de desorden cognitivo y de atención con estereotipias (repetición de movimientos o del habla) y conducta sensorial, podemos intentar con antipsicóticos atípicos. Soy muy prudente cuando se trata del uso de estimulantes y antidepresivos en estos niños. En ocasiones usamos estabilizadores del estado de ánimo en niños irascibles y con comportamiento antidestructivo, especialmente si tienen antecedentes de espamos infantiles. Cualquiera que sea la medicación, estas se ajustan de acuerdo a las necesidades individuales de cada niño y a los posibles efectos secundarios. La pregunta es: ¿puedes dar con el tipo de medicación adecuada que ayude en ciertos comportamientos y que tenga pocos efectos secundarios? Lamentablemente, no siempre.
¿Qué se hace en esos casos en los que la medicación no es de gran ayuda o si un padre decide no usar medicación?
Dr. Capone: Puedes seguir confiando en otros tipos de intervención, como en el apoyo conductual, los tratamientos sensoriales, la comunicación funcional o la formación adicional para profesores en la clase. No tienes que elegir uno de los tratamientos. Es una práctica común combinar varios de ellos.
Traducción realizada para el National Down Syndrome Congress dentro del marco de la iniciativa PerMondo y con el apoyo de la empresa de traducción Mondo Agit.
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Sindrome de Down
Cérebro - Pontos de referência em estruturas da linha média do cérebro.
Portugueses criam aplicação que ajuda autistas
Postado por Maria Célia Becattini
Por: tvi24 / CF | 2014-06-17 09:48
Dois estudantes universitários criaram uma aplicação móvel de apoio à terapia de crianças autistas e enquanto esta não está disponível lançaram uma plataforma de partilha de informação dedicada ao autismo que chegou já a 33 países.
Em declarações à agência Lusa, um dos responsáveis pelo projeto «Enforcing Kids» explicou que este surge no âmbito de uma cadeira da disciplina de computação móvel, no decorrer de um mestrado.
Jorge Santos e Cátia Raminhos estão em mestrados diferentes, ele pelo Instituto de Educação, ela pela Faculdade de Ciências, ambos da Universidade de Lisboa.
Têm disciplinas comuns em algumas cadeiras e foi de um trabalho de computação móvel que saiu um projeto para criar uma aplicação móvel que apoie as terapias de crianças autistas, ajudando os terapeutas no tratamento que fazem e no acompanhamento que dão.
«A aplicação está neste momento em fase de testes para pré-distribuição e enquanto essa aplicação está a ser testada para ter uma versão final estável e distribuível estamos a avançar com uma plataforma de informação para esta comunidade, a comunidade do autismo», adiantou Jorge Santos.
Segundo o responsável, a plataforma de informação tem vários níveis de utilização, havendo um que está disponível ao público em geral através das redes sociais facebook e twitter.
«Para um público mais especializado, com acesso reservado, temos um blogue que inclui estudos académicos e temos o grupo no Facebook para a partilha de experiências, quer por familiares, quer por terapeutas ou professores», adiantou.
Ainda em relação à aplicação móvel, Jorge Santos revelou que ela irá servir para apoiar o trabalho do terapeuta ou do adulto que acompanhe a criança.
«Não digo concretamente qual é a atividade ou conjuntos de atividades ou a forma como nós damos a volta à situação porque o público saberá quando a aplicação sair», apontou, acrescentando que não há ainda uma data para divulgar a aplicação.
Enquanto a aplicação não sai para o mercado, o projeto ¿Enforcing Kids¿ está na plataforma de informação, ligando assim toda uma comunidade à volta de um mesmo assunto.
A plataforma é alimentada pelos dois estudantes, que vão colocando informação sobre os diversos estudos que vão saindo, as experiências que vão sendo publicadas, bem como notícias publicadas na comunicação social, desde que estejam nas quatro línguas base: português, inglês, francês e castelhano.
Foi criada em finais de março de 2014 e entretanto chegou já a 33 países.
«Temos neste momento pessoas que acedem à página ou fazem parte do grupo que são da América Latina, entre México, Honduras, Costa Rica, temos depois Espanha, França, Malásia, Argélia, Turquia, Egipto, Brasil», exemplificou Jorge Santos.
Esta expansão da plataforma, o responsável explica com o facto dos grupos ligados às pessoas autistas terem uma forte ligação entre eles, o que ajuda na comunicação em rede.
O projeto «Enforcing Kids» é apoiado pelo Departamento de Investigação LaSIGE da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, como conta a Lusa.
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sexta-feira, 13 de junho de 2014
Queremos ser campeões, não só no futebol... Todos juntos, vamos Brasil!!!
Postado por Maria Célia Becattini
De repente é aquela corrente pra frente, parece que todo o Brasil deu a mão!
Pra frente Brasil... queremos ser campeões, não só no futebol!
Todos juntos, vamos Brasil!!!
De repente é aquela corrente pra frente, parece que todo o Brasil deu a mão!
Pra frente Brasil... queremos ser campeões, não só no futebol!
Todos juntos, vamos Brasil!!!
quinta-feira, 12 de junho de 2014
VIVA o futebol, mas viva, principalmente, HUMANIZADO!!!!
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terça-feira, 10 de junho de 2014
Escrever à mão é mais eficaz do que digitar para aprender - tomar notas a lápis ajuda a reter conceitos com mais facilidade
Postado por Maria Célia Becattini
junho de 2014
Photographee.eu/Shutterstock
Em busca de comodidade, cada vez mais deixamos de lado papel e caneta e optamos por digitar. Para muitos pode ser mais prático escrever um e-mail do que uma carta. No entanto, cientistas da Universidade de Princeton alertam que nem sempre o método mais rápido é o melhor. Quando se trata de tomar nota o mais indicado é escrever à mão: nos ajuda a focar no essencial e reter conceitos com mais facilidade
O psicólogo Daniel Oppenheimer e sua equipe pediram a alguns estudantes que assistissem a uma palestra e fizessem anotações a lápis ou no notebook. Depois de 30 minutos, eles interrogaram os voluntários sobre elementos fatuais e conceituais e descobriram que aqueles que escreveram com papel e caneta se saíram significativamente melhor, sobretudo em relação a ideias abstratas, ainda que o restante tivesse registrado mais informações no computador.
Segundo os pesquisadores tomar nota implica em selecionar um dado (codificar) e recordá-lo mais tarde (armazenamento), o que confere benefícios de aprendizagem. Quando a primeira parte se torna muito fácil, perdemos a oportunidade de absorver algo novo, principalmente quando se trata de conceitos e não fatos. Escrever à mão, por outro lado, nos obriga a focar no essencial já que não somos fisicamente capazes de escrever cada palavra, o que facilita a assimilação.
Os resultados publicados online no Psychological Science ajudam a esclarecer um fenômeno que os psicólogos chamam de dificuldade desejável: a necessidade de esforço e investimento para assimilar novos conteúdos. “Às vezes, os obstáculos que nos frustram nos ajudam a aprender. Antes de mergulharmos nas novas tecnologias que prometem tornar a vida mais fácil, pode valer a pena nos perguntarmos se realmente trazem os benefícios que esperamos ou apenas subestimam nossa capacidade”, diz Oppenheimer.
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Escrever acelera a cura
Poder se expresser alivia o estresse associado a sofrimentos psíquicos
A ciência a favor da tradição: por que lembramos melhor do que lemos no papel
junho de 2014
Photographee.eu/Shutterstock
Em busca de comodidade, cada vez mais deixamos de lado papel e caneta e optamos por digitar. Para muitos pode ser mais prático escrever um e-mail do que uma carta. No entanto, cientistas da Universidade de Princeton alertam que nem sempre o método mais rápido é o melhor. Quando se trata de tomar nota o mais indicado é escrever à mão: nos ajuda a focar no essencial e reter conceitos com mais facilidade
O psicólogo Daniel Oppenheimer e sua equipe pediram a alguns estudantes que assistissem a uma palestra e fizessem anotações a lápis ou no notebook. Depois de 30 minutos, eles interrogaram os voluntários sobre elementos fatuais e conceituais e descobriram que aqueles que escreveram com papel e caneta se saíram significativamente melhor, sobretudo em relação a ideias abstratas, ainda que o restante tivesse registrado mais informações no computador.
Segundo os pesquisadores tomar nota implica em selecionar um dado (codificar) e recordá-lo mais tarde (armazenamento), o que confere benefícios de aprendizagem. Quando a primeira parte se torna muito fácil, perdemos a oportunidade de absorver algo novo, principalmente quando se trata de conceitos e não fatos. Escrever à mão, por outro lado, nos obriga a focar no essencial já que não somos fisicamente capazes de escrever cada palavra, o que facilita a assimilação.
Os resultados publicados online no Psychological Science ajudam a esclarecer um fenômeno que os psicólogos chamam de dificuldade desejável: a necessidade de esforço e investimento para assimilar novos conteúdos. “Às vezes, os obstáculos que nos frustram nos ajudam a aprender. Antes de mergulharmos nas novas tecnologias que prometem tornar a vida mais fácil, pode valer a pena nos perguntarmos se realmente trazem os benefícios que esperamos ou apenas subestimam nossa capacidade”, diz Oppenheimer.
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En 2014 llega “Beto”, una animación argentina protagonizada por un niño con síndrome de Down
Postado por Maria Célia Becattini
Beto
“Beto” La primera serie animada argentina cuyo protagonista es un niño con síndrome de Down podrá verse en 2014, y sus creadores son una mamá y un primo comprometidos tanto con la inclusión-visibilización como con la “desdramatización” de lo que significa tener un familiar, alumno, amigo o compañero con Trisomía 21.
La miniserie es “Beto”, un proyecto de stop motion (animación foto a foto) que lideran la madre contadora y el tío cineasta de Augusto, un chico de 9 años con síndrome de Down que le presta su voz al personaje principal.
“A partir del nacimiento de mi hijo empecé a tener un oído y una percepción especial respecto a qué pasaba en mi entorno en el tema discapacidad. Cuando se enteraban, algunos me decían `¡qué bueno, te felicito!` y otros `¡cuánto lo lamento!` Y en ambos casos yo decía `¿por qué?`”, contó Ana Clara Tortone.“Estas cosas me llamaron la atención y quería compartirlas con la gente, porque de afuera pareciera que es algo trágico y resulta que no pasa nada”, agregó.
El principal aliado para esta tarea lo halló en Dante Sorgentini, su sobrino director de cine.
Los primeros capítulos están gracias al subsidio que les dio el INCAA por haber ganado la edición 2012 del concurso “Series de Animaciones Federales con Orientación Temática”.
“Yo hace tiempo que estoy haciendo animación y cuando terminé mi último trabajo me dieron ganas de empezar a dirigir”, contó Sorgentini. Y el proyecto “Beto” fue la puerta para la realización de ese sueño, apuntó.
“Empezamos a tomar nota de anécdotas, a leer sobre el tema, a discutir ideas. Ella venía, me contaba una situación y yo empezaba a fantasear con las cosas que se podían exagerar a nivel cómico o cómo contar una mini historia con eso”, dijo Dante, cuyo padrastro, el actor Roly Serrano, es la voz del papá de Beto.Y si los cuatro primeros capítulos ya casi están listos es gracias al subsidio que les dio el INCAA por haber ganado la edición 2012 del concurso “Series de Animaciones Federales con Orientación Temática”.“La serie va al Bacua, que es el centro de contenidos, donde la tendrán disponible desde abril. Y ahí después deciden si va a Paka Paka, Encuentro o en las previas del cine”, explicó Dante.Cada episodio de Beto -caracterizado con los ojos rasgados característicos y la protrusión de la lengua- girará en torno a alguna situación conflictiva experimentada por un chico y sus padres en su búsqueda de una integración plena.
Así, uno de los capítulos, denominado “El Regalo”, remite a lo que les ocurrió a Augusto y sus padres una vez que el nene concurrió al cumpleaños de un amiguito.
“Ella se puso nerviosa, vio que yo me despedía y lo dejaba y me dice `¿cómo?, ¡¿te vas?! ¡Yo no voy a poder!`. El capítulo plantea esto de “¡uy! ¿qué hago?” y la respuesta es `¡fluir!`. Él es un chico autónomo, se queda solo en los cumpleaños, pero hace falta tranquilizar, poner palabras, `normalizar` la situación pero la gente necesita que les des certezas”, contó.
“Lo que queremos mostrar es ese instante de tensión, que es como un salto al vacío. Uno tiene dos caminos: o te sentís que te están dejando afuera o lo ves como una oportunidad para incluir”, dijo.
Un capítulo no grabado aún evocará lo ocurrido en una guardia de hospital, con una médica no dispuesta a aceptar que un niño con síndrome de Down no necesita estar en una caja de cristal.
“Augusto tiene cuatro puntos en la ceja por andar en skate. Cuando llegué al hospital la cirujana lo miraba y me miraba, lo miraba y me miraba. Yo me empecé a reír y le dije `decime la verdad, es la primera ceja rota de un chico con síndrome de Down que cosés`. Y era así porque los llevan de la mano, no les dejan hacer nada. Augusto anda en skate, tiene la cabeza llena de chichones, sí, pero le encanta”, contó.
Por medio del stop motion y protagonizado por Beto, el programa tiene por objetivo la estimulación cognitiva de chicos con síndrome de Down o con problemas de aprendizaje.
Dado sus objetivos, la serie está pensada tanto para niños como para adultos.
“La idea es que lo vea la familia, que los chicos se enganchen con la imagen, con el personaje, pero que además lo vean los padres, porque la idea es incluir”, explicó Dante.“Obviamente también queremos que funcione como un disparador para hablar de estos temas, por eso vamos un poco al límite mostrando gente que se pone incómoda. No hay discusión, hay una manera cómica de contarlo, pero se lo muestra”, agregó Ana.
Además del concurso del INCAA, los creadores de Beto ganaron también la primera edición del concurso “Desarrollo de Proyectos de Cultura Digital 2013″ que realiza el Instituto Cultural de la provincia de Buenos Aires, del que participaron con la aplicación “BetoApp”.
También con la técnica de stop motion y protagonizado por Beto, el programa tiene por objetivo la estimulación cognitiva de chicos con Síndrome de Down o con problemas de aprendizaje.
“Nosotros tenemos pensado Beto como algo transmedia, la idea es que Beto se instale en el imaginario, que cuando haya algo que explicar sobre el síndrome de Down, alguien diga “¿No viste Beto?”, que sea un referente”, concluyó Ana.
Fuente: Télam
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domingo, 8 de junho de 2014
"A razão da má escola não é a falta de tempo", diz professor da USP
Suellen Smosinski
Do UOL, em São Paulo
Vitor Paro é professor titular da Faculdade de Educação da USP
"Você pode fazer duas horas [de aula] por dia e ter uma educação excelente ou oito horas e ter uma educação porcaria", essa é a opinião de Vitor Paro, professor titular da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo). Ele se refere à animação (por vezes exagerada e ingênua) em relação à educação integral como caminho para melhorar a qualidade do ensino público.
Logo em seguida, Paro explica que não é contra aumentar o tempo de aula, mas acredita que esse é apenas um dos requisitos para uma educação de qualidade. O pesquisador é um dos autores do livro "Escola de Tempo Integral - Desafio para o Ensino Público", que pode ser baixado gratuitamente na internet.
"A razão da má escola não é a falta de tempo. A escola que está ai não é ruim porque tem pouco tempo, ela é ruim porque tem um método ultrapassado e não existe a preocupação de educar. Só existe a preocupação de passar de ano. A nossa escola não é ruim hoje, ela sempre foi ruim", afirma o professor.
Mais horas na escola
O professor e pesquisador da USP chama a atenção: antes de estender o período dos alunos na escola é preciso pensar na qualidade das atividades. Caso contrário, existe o risco de multiplicar a precariedade por dois -- principalmente na escola pública. Ele aponta que ainda existe uma confusão entre o papel social e o educacional da escola em tempo integral. Muitas vezes o foco está em tirar o aluno da rua em vez de se priorizar a qualidade do ensino, como se fosse suficiente atingir o primeiro.
Para explicar, ele compara o processo de aprendizagem de crianças ricas e de pobres: "As crianças ricas já têm educação de tempo integral, mas não é que a criança tem que ir para a escola e ficar confinada. De manhã, ela tem aula e no outro período ela vai na academia, no futebol, aprende piano, aprende língua, ela tem propriedade de aprender o dia inteiro", diz.
E ele aponta ainda a importância do ambiente cultural, que é diferente conforme o poder de compra: "Eles [os estudantes de famílias mais ricas] têm acesso a teatros, bibliotecas, ideias mais avançadas. Não é isso que oferecem para as pobres [na escola pública], o que você propõe é que o mesmo que ele faz de manhã ele faça a tarde".
Ainda assim, o professor acredita que os alunos mais carentes acabam tendo uma melhora, pois o tempo adicional também é usado para revisões e brincadeiras, que, segundo ele, são importantes no processo de aprendizagem.
O educador fará uma palestra sobre o tema na tarde desta quinta-feira (22) na 21ª Educar/Educador, feira e congresso de educação, que acontece até o dia 24 de maio, na cidade de São Paulo.
O que é educação integral
Numa escola de tempo integral, o aluno teria sete horas de atividades. E a intenção é que as crianças e os adolescentes possam desenvolver outras habilidades e competências nas horas a mais. O foco estaria não apenas em reforço escolar, mas no desenvolvimento de projetos de esporte, comunicação e artes, sustentabilidade e educação ambiental.
A meta do governo federal para 2014 é atender um total de 7 milhões de alunos em 2014 por meio de um programa chamado Mais Educação.
Aprendizado do Século 21, para alunos do século 21 (21:21 - Aligning 21st Century Learning with 21st Century Learners)
Postado por Maria Célia Becattini
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Maestro Pineda - único diplomado universitario con síndrome de Down en España
Postado por Maia Célia Becattini
El rostro y el discurso de Pablo Pineda, el único diplomado universitario con síndrome de Down en España, removió, desde nuestra portada, a una sociedad que pone etiquetas y cercena las posibilidades de las personas con discapacidad.
Cuando nació, hace 29 años, a sus padres les dijeron que nunca podría aprender, excepto lo más sencillo. Hoy es diplomado en Magisterio y pronto se licenciará en Psicopedagogía por la Universidad de Málaga. Y ha empezado a trabajar en el área de bienestar social del Ayuntamiento de esa ciudad, que es la suya. Ciertamente, Pablo Pineda es la única persona con síndrome de Down, en toda Europa, que ha llegado tan lejos; una excepción, casi un milagro. Tal vez una esperanza para cierto número de padres que, angustiados, se preguntan qué porvenir les espera a sus hijos que, como Pablo, han nacido con un fallo genético. En esta entrevista, Pablo envía un mensaje a sus iguales, y a los padres de esos niños, a los profesores y a la sociedad entera. Sabe lo que dice: ha convertido su difícil vida, marcada por una categoría (...), en una experiencia singular a base de esfuerzo, de aguante, de buscar los caminos más idóneos; en un transcurrir lleno de satisfacciones conseguidas a pulso y una a una. La verdad es que si Pablo Pineda es una excepción, él no quiere serlo; no quiere estar solo, ni que le señalen con el dedo. Y si no para de hacer entrevistas, de salir por televisión, es porque todo lo hace para ayudar al colectivo del que se ha convertido en una bandera.
"A los 21 años me entero de lo que es esta discapacidad. Cuando empecé a leer en los libros, me dije: yo no soy así"
"Te etiquetan y de ahí no sales. Lo que más me compensa es demostrar lo que somos capaces de hacer"
Creo que está muy acostumbrado a las entrevistas. Mucho. Al principio me chocaba, porque veía mi vida tan normal, tan fuera de interés. ¿Y qué he hecho yo de extraordinario? Aunque la primera noticia de que era síndrome de Down la tuve a los seis o siete años. Un profesor de universidad que llevaba el Proyecto Roma, don Miguel García Melero, en el despacho del director me preguntó: "¿Tú sabes que eres síndrome de Down?". Yo, inocentemente, le dije que sí, aunque no tenía ni idea. Él lo notó y se puso a explicarme qué era eso (...). Y yo, como a todo le saco punta y tengo esa agudeza mental, le dije: "Don Miguel, ¿soy tonto?".
¿Por qué se lo preguntó? No sé. Es difícil saberlo. Quizá si a los seis años te asocian con un síndrome, tú lo asocias a ser tonto o no. Él me dijo que no era tonto, y le pregunté: "¿Y voy a poder seguir estudiando?". Él me dijo: "Sí, por supuesto". Luego comenzó el proceso de la calle; los niños empezaron a decirme: "Pobrecito, está malito". Y yo me enfurruñaba, porque no estaba enfermo.
Pero sí veía que su cara era distinta. Eso sí. Que tenía los ojos más alargados, que las manos no eran iguales. No había visto a otros niños con síndrome, pero quizá tenía la mosca detrás de la oreja. En casa le pregunté a mi madre: ¿Es verdad que soy síndrome de Down? (...) Y volví a hacer la misma pregunta: "¿Puedo seguir estudiando?". "Claro", dijeron, "sin problemas". Estaba muy a gusto en el colegio, con mis compañeros. Luego, durante un tiempo, no tuve interés de saber más; hasta que empecé a estudiar la carrera de Magisterio, a los 21 años, al tocar el campo de la educación especial: ahí es cuando me entero de lo que es esta discapacidad. Aunque, al describirla, los libros hablaban de que era una enfermedad y de la cultura del déficit, de todos los problemas que tienen. Muy negativo. Y cuando empecé a leerlo, me dije: yo no soy así.
¿Pensó que era un síndrome de Down un poco especial?Exactamente. También pensé (...) que otros muchos síndromes de Down que ya conocía tampoco eran como los describían los libros. La literatura nos pone peor de lo que somos, y nos aparta. (...)
¿Y cuándo se aceptó del todo? Pronto. He dado conferencias, y en una de ellas, cuando tenía 14 años, una señora me preguntó si me haría la cirugía estética para cambiar los rasgos de mi cara. Y le dije: "No, lo tengo a mucha honra". Y luego: "¿Es que no te gusta como soy?". Yo he sido muy exigente conmigo mismo. (...)
En realidad, su vida debe de ser difícil, necesita ser un buen guerrero para llevarla. Sí que es duro, más que nada porque siempre tienes que estar demostrando que puedes. (...) Es muy cansado, te hartas. A veces piensas que los prejuicios han disminuido, pero es que están más soterrados. (...)
¿Sus padres le han empujado a que hiciera usted las cosas, consultaron a los médicos cuando era pequeño? Cuando empezamos, más que consultar a los médicos, eran ellos los que decían a los médicos qué había que hacer. Ellos decían: este niño no podrá aprender más que las cosas más sencillas, y mis padres no les hacían caso: tu ocúpate de las amígdalas, que yo me ocupo de su educación. Nunca creyeron que no podría aprender. (...) Mis padres siempre han pensado que yo debía ser autónomo y me han educado para ello. (...)
Leía el otro día en un libro que ser Down, como sucede con otras cosas, le coloca a uno en una categoría que pesa mucho más que las potencialidades que se tengan, los talentos que pueda tener. Te etiquetan y de ahí no sales. Toda la vida voy a llevarlo encima. Así como a David Bisbal le llaman el triunfito, a mí me llaman el síndrome de Down. Hay consuelos (...), yo veo que en el trabajo me consideran útil, y eso me gusta. Pero lo que más me compensa es demostrar lo que somos capaces de hacer, que lo vean a través de lo que yo hago. Claro que esto solo se puede entender si a uno le importan los demás, si eres progresista. (...)
Doctorado en cine
Tras la pista. El maestro Pineda, de nombre Pablo, primer universitario con síndrome de Down de Europa, tiene hoy 37 años, sigue viviendo en Málaga, en casa de sus padres, igual que sigue escuchando Los 40 principales. Se diplomó en Magisterio, pero no llegó a licenciarse en Psicopedagogía. Le quedaron cuatro asignaturas y las fue abandonando poco a poco, mientras preparaba el asalto a una trinchera inesperada y quizá aún mayor: el cine.
Concha de plata. En 2009 interpretó con éxito apabullante a un trasunto de sí mismo en la película Yo, también, junto a la actriz Lola Dueñas, rol por el que se le concedió la Concha de Plata a la mejor interpretación en el Festival de Cine de San Sebastián, y por el que fue candidato al Goya al mejor actor revelación.
Integración. Su caso abrió una cuña, pero los muros persisten: sigue siendo el único español con síndrome de Down (hay unos 34.000 en España) en posesión de un título universitario. Y solo un 5% de aquellos en edad de trabajar tiene empleo.
Su lucha. Ocho años después de que saliera su rostro en nuestra portada -"guardo la revista como oro en paño"-, Pineda se dedica a impartir conferencias y a batallar por sus semejantes. "He viajado a Bélgica y cruzado el océano hasta Colombia", dice. Para que los directivos de Endesa, Mapfre o Bancaja vean en su rostro el salto posible. "Les impresiono, se quedan descolocados". Un proyecto alicantino que lleva su nombre ha impulsado la contratación de 42 personas con discapacidad en empresas privadas.
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sexta-feira, 6 de junho de 2014
Nicolás, el primer niño con síndrome de Down que juega en el Torneo Nacional de Rugby
Postado por Maria Célia Becattini
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quinta-feira, 5 de junho de 2014
Como identificar sintomas de autismo em adolescentes
Postado por Maria Célia Becattini
Autismo é mais freqüentemente diagnosticado na infância, geralmente por idade dois, quando um atraso na aquisição de competências linguísticas é normalmente notado primeiro. No entanto, às vezes uma criança autista de alto funcionamento pode não ser diagnosticada até a adolescência. Geralmente caracterizado por dificuldades com a comunicação einteração social, o autismo pode ser particularmente difícil para os adolescentes a lidar, por causa das mudanças hormonais que acompanham a puberdade, o esforço adicionado. Cuidado com estes sintomas em adolescentes autistas.
Instruções
1. Falar com o adolescente para avaliar sua capacidade de se comunicar verbalmente e através de. Observe se ele tem dificuldade de iniciar ou continuar uma conversa, se ele é capaz de entender seu ponto de vista, ou se ele é capaz de falar em tudo. Ele pode se comunicar com gestos ao invés da língua falada.
2. Observe a postura do corpo do adolescente e sua capacidade de fazer ou manter contato com os olhos durante a conversa. Indivíduos autistas muitas vezes têm dificuldade com essas habilidades sociais.
3. Observe se o adolescente está interessado em participar no grupo ou atividades da família. Uma pessoa autista geralmente apresenta pouco interesse em tais atividades e tem dificuldade em fazer amigos.
4. Procure por uma preocupação com um tema específico ou um objeto. Adultos e adolescentes autistas muitas vezes exibem uma expertise aparente ou uma captação por uma área de assunto muito estreitas.
5. Estar ciente de uma maior sensibilidade aos estímulos sensoriais. Muitos adolescentes com autismo não gostam de contato físico ou se assusta facilmente por ruídos repentinos. Eles podem parecer a sintonizar o mundo.
6. Determine se o adolescente tem dificuldades de aprendizagem por descobrir se ele tem problemas na escola.
Dicas & avisos
Se o médico do seu filho não concorda com você sobre se seu filho tem autismo, e você gostaria de investigar mais, contacte o seu departamento de sistema ou a saúde da escola local e perguntar sobre o gabinete de intervenção precoce do seu estado.
Embora nenhum teste médico existe para diagnosticar o autismo em uma criança, o processo de diagnosticar um indivíduo com este transtorno é complexo e deve ser feito por um médico. Pais e professores podem fornecer valiosa contribuição sobre como a criança se comporta em casa e escola, mas não posso diagnosticar autismo por conta própria. Entrar em contato com um profissional de saúde sobre suas preocupações sobre autismo em sua criança é crucial.
Autismo pode ser confundido com a síndrome de Asperger, transtorno do desenvolvimento outro no espectro do autismo. Outras condições, tais como retardo mental e transtorno obsessivo-compulsivo, também podem assemelhar-se autismo. Um médico vai saber a diferença.
fonte:Guia de saúde/www.writers-centre.org
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terça-feira, 3 de junho de 2014
Conteúdo Pedagógico: A criança dos sete aos nove anos
Postado or Maria Célia Becattini
“A perda das características do primeiro setênio não é brusca. Ela ocorre paulatinamente durante esses três primeiros anos. Assim, o primeiro ano ainda revela uma participação onírica com os homens e como mundo ao redor, e isso aparece no ambiente dos contos-de-fada Se as forças da imitação têm atuado até essa idade de uma maneira sadia, elas podem ser aproveitadas amplamente no ensino.”
Em seu conjunto, os três primeiros anos da criança na escola têm um caráter homogêneo, devido à própria natureza da criança. Por isso, o plano de ensino dessa faixa etária é apresentado aqui num conjunto .
Quando a criança vem à escola, o que ocorre, no caso ideal, aproximadamente aos sete anos quando ela está pronta para sair da fase infantil da imitação, mas esta ainda se estende nos primeiros anos de escola. Essa fase é visível pelo começo da troca dos dentes. Como diz o verso da manhã do 1° ao 3° ano, a criança está “ansiosa por trabalhar e desejosa de aprender”. Mas é importante que o professor conheça o caráter particular do desejo de aprender que um primeiranista sente. A perda das características do primeiro setênio não é brusca. Ela ocorre paulatinamente durante esses três primeiros anos. Assim, o primeiro ano ainda revela uma participação onírica com os homens e como mundo ao redor, e isso aparece no ambiente dos contos-de-fada Se as forças da imitação têm atuado até essa idade de uma maneira sadia, elas podem ser aproveitadas amplamente no ensino. Um ano mais tarde, a criança já está mais acordada, a vida anímica com seu caráter de sonho passa a diferenciar-se. Desperta a alegria relacionada com as idéias que permeiam a natureza de forma imaginativa nas personagens das fábulas. Nessa idade, a alma infantil participa também intensamente dos grandes ideais dos santos, dos quais falam as lendas. O distanciamento em relação ao mundo, que começa no 3° ano escolar, pode ser um pouco doloroso, mas ele será também maravilhoso, na medida em que o horizonte da criança se alarga pelo ensino. Desaparece a união anterior e uma sensação do próprio “Eu” desperta, o que leva a uma distinção entre o mundo interior e o mundo exterior. Essa fase pode refletir-se nas histórias bíblicas como também na vivência ativa das diversas profissões que dirigem o olhar para a possibilidade de ser atuante no âmbito social.
Dessa maneira, os primeiros anos na escola refletem, não obstante a sua harmonia intrínseca, as bases evolutivas dos setênios que a criança percorrerá, no decorrer dos anos seguintes, de maneira mais detalhada e mais consciente. O ensino ainda será muito homogêneo, devido ao método, mas será importante a maneira como, de uma época à outra, as crianças descobrem o caminho para a plena realidade do segundo setênio.
Quando se diz que a imitação ainda atua nos primeiros tempos da escola, convém constatar que tal afirmação equivale a um ideal. Crianças do primeiro ano revelam ainda um pouco dessa tendência. Talvez não tiveram a oportunidade de imitar nos anos anteriores. Tampouco parece ser óbvio que realmente exista aquele vínculo com o mundo que transforma o mundo num “tu” e que faz de todo “tu” uma parte da própria criança. Freqüentemente existe no fundo da alma infantil essa saudade de um “tu”, precocemente encoberta pela vida real. Muitas crianças não chegam realmente a nós da maneira como esperamos, elas são marcadas por muitas influências que as impedem. Devemos portanto entender desde o início o nosso trabalho como algo terapêutico, e o esforço do professor precisa chegar à essência de uma faixa etária.
Durante os três primeiros anos da escola, a criança gosta de movimento, de ritmo e de rimas. Ela assimila rapidamente poesias, versos e canções, e decora facilmente os princípios das tabuadas simplesmente pelo ritmo. Ainda estão atuando as forças da imitação do primeiro setênio. Recorremos a estas quando começamos com duas línguas estrangeiras, quando as crianças tocam um instrumento e aprendem a fazer tricô. Essas forças ligam a criança ritmicamente com o seu mundo-ambiente, ela vive também em harmonia com a natureza e acha óbvio que os animais, as flores e as nuvens conversem entre si.
A memória é capaz de assimilar muito nessa idade, e ela quer ser treinada, contanto que não a cansem com constantes perguntas. Ela guardará muita coisa, desde que as impressões sejam permeadas por fortes sentimentos de simpatia e de antipatia, isto é, de amor por tudo que é verdadeiro, belo e bom, e de repulsa diante das coisas feias, erradas e más; é preciso que a criança possa respirar animicamente de um modo sadio ” . É bom transmitir às crianças imagens que ela compreenderá apenas mais tarde, isso aumenta as capacidades anímicas. Mas só podemos fazê-lo com honestidade se nos identificamos totalmente com elas, garantindo a sua autenticidade perante a essência espiritual superior das crianças.
Nesses anos, o professor vem a conhecer os quatro temperamentos, inclusive em seus alunos. Isso nem sempre é fácil pois eles freqüentemente se 1,manifestam em combinação de um com outro. Muitas medidas dependem deles. Assim, o professor poderá colocar os alunos na sala de aula de acordo com os temperamentos e variar de acordo com eles a sua maneira de contar histórias e de efetuar cálculos.
O caminho do 1° ao 2° setênio poderá ser negativo, se não houvera presença do elemento artístico. Por esse motivo exporemos a seguir; antes dos conteúdos do ensino principal, as possibilidades de dar ao ensino dos primeiros anos um cunho artístico.
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